STJ dá A Empregada Carro Que Patrão Queria
Exames: STJ dá A Empregada Carro Que Patrão Queria. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: tatirara • 3/4/2014 • 708 Palavras (3 Páginas) • 1.476 Visualizações
Teoria e Prática da Argumentação Jurídica
Titulo do Texto:
STJ dá a empregada caro que patrão queria
STJ dá a empregada carro que patrão queria
Parecia a sorte grande, mas um cupom premiado que dava direito a um carro 0 km trouxe desemprego e um arrastado processo judicial a uma empregada doméstica do Rio de Janeiro. Seus patrões, casal morador de um dos condomínios mais luxuosos da cidade, a acusaram de ter obtido os cupons ao fazer compras para eles e reivindicaram a posse do carro.
Após seis anos de disputa judicial, Marcela de Sousa, 34, recebeu o Mercedes Classe A que ganhou em um sorteio de um supermercado do Rio, em 1999.
"Após toda a humilhação que passei, vou vendê-lo o mais rápido possível e comprar minha casa", disse Marcela, que mora de aluguel em uma favela de Jacarepaguá, zona oeste da cidade.
A humilhação a que se refere teve início no dia em que foi informada pelo supermercado de que ganhara a Mercedes Classe A.
"A partir daquele dia deixei de ser a empregada de confiança, que trabalhava havia cinco anos na casa, para virar criminosa. Eles jogaram todas as minhas roupas no elevador e levaram o caso para a delegacia", diz a mineira radicada no Rio há cerca de dez anos.
Na ocasião, Anselmo Farias e Sônia Conrado Farias, patrões de Marcela, alegaram que a empregada tinha obtido os cupons com as compras feitas para eles. Naquele ano, o casal tinha na garagem quatro carros: um Fiat Coupé, um Vectra, uma caminhonete e uma Dakota Sportage. Marcela dizia que havia feito também compras para a sua casa. Não convenceu os patrões.
O casal mora no Golden Green, condomínio onde tem como vizinhos o atacante Ronaldo, do Real Madrid, e o técnico da seleção, Carlos Alberto Parreira, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.
"Conseguimos fazer uma perícia e foi comprovado que os cupons da família tinham sido depositados. Marcela fez questão de escrever os nomes dos chefes e dos filhos deles nos recibos. A partir daí, ficou mais fácil provar a inocência dela", disse o advogado José Augusto Loureiro.
A empregada conseguiu vitória no Tribunal de Justiça do Estado há cerca de dois anos, mas os ex-patrões recorreram ao Superior Tribunal de Justiça. Há cerca de seis meses, o STJ manteve a decisão do tribunal fluminense. O casal não tem mais como recorrer. Os advogados dos ex-chefes de Marcela não foram encontrados para comentar o caso.
Resposta:
Trata-se de texto predominantemente Narrativo.
Qual o objetivo: Trata-se de uma narração valorada, onde percebemos o posicionamento de quem a escreve. Nela o objetivo e expor os fatos.
Como o fato e tratado: Cada fato representa uma informação. A exemplo disso temos o trecho “A empregada conseguiu vitória no Tribunal de Justiça do Estado há cerca de dois anos, mas os ex-patrões recorreram ao Superior Tribunal de Justiça. Há cerca de seis meses, o STJ manteve a decisão do tribunal fluminense. O casal não tem mais como recorrer. Os advogados dos ex-chefes de Marcela não foram encontrados para comentar
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