SURPRESA EM SEUS ASPECTOS CULTURAL-SOCIAIS E MÉDICOS
Projeto de pesquisa: SURPRESA EM SEUS ASPECTOS CULTURAL-SOCIAIS E MÉDICOS. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: fernanda587401 • 20/4/2014 • Projeto de pesquisa • 2.135 Palavras (9 Páginas) • 338 Visualizações
http://www.slideshare.net/alexandrerosado/prticas-pedaggicas-inclusivas-refletindo-sobre-o-aluno-surdo
ANHANGUERA EDUCACIONAL CAMPUS BRIGADEIRO
PEDAGOGIA
LINGUA BRASILEIRA DE SINAIS
ANDREA EULÁLIA SOUZA SOARES - RA 9978023378
MÁRCIA FERNANDA RAMOS GARCEZ – RA 7598602993
VALÉRIA RIBEIRO – RA 7983721256
ZILDENE DA SILVA SOARES – RA 6500237885
ZAIRO AUGUSTO ZANON - RA 9978019017
Tutora presencial: Marilene Almeida
LINGUA BRASILEIRA DE SINAIS NA
PRÁTICA DOSCENTE
SÃO PAULO
20 de Novembro de 2013
A TEMÁTICA DA SURDEZ EM SEU ASPECTO MÉDICO CULTURAL E SOCIAL
ASPECTO MÉDICO
Surdez, prejuízo auditivo ou perda auditiva é uma inabilidade total ou parcial de ouvir. É causada por diferentes fatores, como idade, ruídos, doenças, intoxicações, traumas físicos, a surdez é categorizada em níveis do ligeiro ao profundo. É também classificada de Deficiência auditiva.
Os tipos de surdez quanto ao grau de perda auditiva
Perda auditiva leve: não tem efeito significativo no desenvolvimento desde que não progrida, geralmente não é necessário uso de aparelho auditivo.
Perda auditiva moderada: pode interferir no desenvolvimento da fala e linguagem, mas não chega a impedir que o individuo fale.
Perda auditiva severa: interfere no desenvolvimento da fala e linguagem, mas com o uso de aparelho auditivo poderá receber informações utilizando a audição para o desenvolvimento da fala e linguagem.
Perda auditiva profunda: sem intervenção, a fala e a linguagem dificilmente irão ocorrer. Há um diagnóstico para determinar a severidade do prejuízo auditivo, medida em decibéis, e categorizada em suave, moderada, moderadamente severa ou profunda.
ASPECTO EDUCACIONAL
A História da Educação dos surdos no Brasil se iniciou com a decisão de D Pedro II que trouxe para o Brasil um professor surdo francês chamado Hernest Huet o qual fundou o Instituto imperial de surdos no Brasil na data de 26 de setembro de 1857 a partir de 1956 passou a ser chamado de INES (INSTITUTO NACIONAL DE EDUCAÇÃO DE SURDOS) este professor utilizava a Língua de sinais Francesa no instituto como método de ensino.
No entanto, em 1880, houve em Milão um Congresso que proibiu a Língua de Sinais Gestual, achou-se por melhor adotar a oralização julgando que esta ser melhor para a educação e o aprendizado dos surdos. O insucesso nos resultados do método oral, gerou muitos debates e protestos o que fez que fosse criada a Lei 10436, de 24 de abril de 2002, na qual o governo brasileiro reconhece a LIBRAS ,LINGUA BRASILEIRA DE SINAIS , como meio de comunicação e expressão, e os surdos têm o direito de, nas instituições educacionais, as aulas sejam ministradas em LIBRAS, ou, pelo menos com a presença de um interprete de língua de sinais.
O reconhecimento da LIBRAS através desta lei, como língua oficial, abriu o caminho para a educação bilíngue para os surdos e a aceitação da existência de uma " cultura surda. "
As propostas educacionais começam a estruturar-se a partir do Decreto 5626/05 que regulamentou a Lei de Libras (Língua Brasileira de Sinais). Dessa forma, os surdos passaram a ter direito ao conhecimento a partir desta língua e O português é utilizado na modalidade escrita, sendo a segunda língua, e a educação dos surdos passa a ser bilíngue.
A HISTÓRIA DA LINGUA BRASILEIRA DE SINAIS(LIBRAS)
A língua brasileira de sinais (Libras) foi criada na fundação do INES é a língua de sinais usada pela maioria dos surdos dos centros urbanos brasileiros e reconhecida pela Lei é derivada da língua gestual francesa, por isso, é semelhante a outras línguas de sinais da Europa e da América. A LIBRAS não é a simples gestualização da língua portuguesa.
Assim como as diversas línguas naturais e humanas existentes, ela é composta por níveis linguísticos como: fonologia, morfologia sintaxe e semântica. Da mesma forma que nas línguas orais auditivas existem palavras, nas línguas de sinais também existem itens lexicais que recebem o nome de sinais ,assim sendo, para se comunicar em Libras, não basta apenas conhecer sinais, é necessário conhecer a sua gramática para combinar as frases, estabelecendo comunicação. Os sinais surgem da combinação de configurações de mão, movimentos e de pontos de articulação, locais no espaço ou no corpo onde os sinais são feitos, os quais, juntos compõem as unidades básicas dessa língua. Assim, a Libras se apresenta como um sistema linguístico de transmissão de ideias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil. Como em qualquer língua, também na libras existem diferenças regionais. Portanto, deve-se ter atenção às suas variações em cada unidade federativa do Brasil.
Através de diversos movimentos e muita pesquisa na área, foi legitimada como Língua a comunicação gestual entre surdos. Foi apenas no fim do século XX que os movimentos se intensificaram querendo a oficialização da Língua Brasileira de Sinais (Libras), em 1993 o projeto de lei entrou na longa batalha para a regulamentação da Libras no país.
Apenas no ano de 2002 a Língua Brasileira de Sinais foi oficialmente reconhecida e aceita como segunda língua oficial brasileira, através da Lei 10.436, de 24 de abril de 2002. Mesmo com um andamento lento o progresso para a cultura Surda acontece. O século XXI começou e fez a LIBRAS realmente avançar. Em 2005, através do decreto 5.626 a Língua brasileira de sinais foi regulamentada como disciplina curricular. Já em 2007, a estrutura de LÍNGUA foi aplicada a Libras, já que ela é uma língua nata e possui complexidades próprias e comunicação eficaz. Em 2010 foi regulamentada a profissão de Tradutor\ Interprete de Libras, simbolizando mais uma grande conquista.
ASPECTO CULTURAL
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