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Sacolas Plásticas No Brasil

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Por:   •  15/6/2013  •  3.580 Palavras (15 Páginas)  •  429 Visualizações

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Sacolas Plásticas no Brasil

Demonstraremos através de pesquisas referentes ao uso de sacolas plásticas, como ela surgiu no Brasil, o que os fabricantes defendem e quais características do próprio material dentro do contexto do título. Serão abordadas novas tecnologias, soluções e algumas verdades sobre as sacolas biodegradáveis.

As mudanças ambientais de 1950 até 2012 em relação ao manejo de lixo foram grandes, antigamente o Brasil era mais ruralista e menos desenvolvida tecnologicamente, levando em consideração que a produção de embalagens plásticas quase não existia com isso a população tinham atitudes positivas com os resíduos sem precisar ter qualquer conhecimento ou campanha sobre reciclagem, tinham uma visão de que tudo era aproveitável. Nada era desperdiçado em relação a comida, roupa e alimentos. O artesanato passado de geração a geração é outro exemplo de reaproveitamento, ele era praticado constantemente aonde utilizavam vários tipos de materiais consumidos em casa. Sem a tecnologia, televisão, computadores a criatividade local era algo natural, hoje em dia é possível perceber que essa inciativa foi perdida pelas novas gerações que são favorecidas ao conforto e comodidade de novas tecnologias mista ao consumismo. Iremos abordar a diferença de coleta de resíduos de 62 anos atrás comparada aos tempos atuais e de como isso incluí a cultura do uso de sacolas plásticas direcionadas aos resíduos domiciliares e ao crescimento de grandes mercados, a maioria hoje de franquias de outros países infiltrados deliberadamente em nosso país.

Por isso é interessante colocar como tema foco essa comparação ao desenvolver desta pesquisa em sua leitura para chegar ao principal objetivo: Conseguir criar uma visão crítica do uso deste material, não do plástico em si porque dele é possível extrair variados materiais, mas sim das sacolas plásticas que eram distribuídas até certo ponto gratuitamente por todas as lojas, mercados e conveniências.

2. REVISÃO DA LITERATURA

A sacola plástica é um material usado no cotidiano das pessoas, facilitando a locomoção do consumidor para carregar materiais adquiridos em determinados locais de venda. Introduzido nos anos 70, os sacos de plásticos começaram rapidamente a se tornar populares em especial através da sua distribuição gratuita nos supermercados e lojas, tudo o que se passava pela caixa registradora, não importando o tamanho do produto era envolto a uma sacola plástica. Essas sacolas por terem essa função se tomaram outro conveniente objetivo de marketing, aonde propagandas eram estampadas para influenciar mais consumo, uma ideia genial, porque as sacolas eram introduzidas discretamente na casa de cada consumidor. Claro que quando elas foram inventadas em 1982 pelo inglês Alexander Parkes, ele já havia pensado nesse objetivo para reduzir os custos comerciais e alimentando os impulsos consumistas da civilização moderna.

Quem diria que essa distribuição indiscriminada daria impulso para a cultura do uso de sacolas plásticas para depositar seus lixos domiciliares, acumulo em excesso fazendo alguns jogarem esse material em praias, florestas e assim transformando o consumidor em um colaborador passivo de um desastre ambiental de grandes proporções.

No caso específico das sacolas de supermercado, a matéria-prima é o plástico filme, produzido a partir de uma resina chamada polietileno de baixa densidade (PEBD).

No Brasil, são produzidas 210 mil toneladas anuais de plástico filme, o que já representa 9,7% de todo o lixo do país. Abandonados em aterros, esses sacos plásticos impedem a passagem da água retardando a decomposição dos materiais biodegradáveis e dificultando a compactação dos detritos (AGENDA AMBIENTAL, 2006).

As vantagens do plástico comum (durabilidade, resistência à umidade e aos produtos químicos) são as mesmas que lhe conferem um aspecto negativo grave: impedem sua decomposição (DEGRADAVEL, 2012). Sendo um material que existe há apenas um século, ainda não determinou precisamente quanto tempo dura mas tudo indica que aproximadamente 100 anos. Agora imagine que em 100 anos esse material só tem se acumulado aumentando as proporções o que leva acreditar que teremos sacolas soterradas por pelo menos 1000 anos. Agora, se temos 210 mil toneladas por ano, multiplicaremos esse valor por mais 100 anos, são 21 milhões de toneladas de sacolas somente no Brasil o que acreditamos ser um número pequeno porque não contamos com o aumento do consumismo e de lixo ‘’embalado’’ produzido nos últimos 5 anos.

Calcula-se que cerca de 90% das sacolas plásticas acabam em lixeiras, ou como lixo.

Este número pode parecer assustador, mas na verdade estes objetos ocupam apenas cerca de 0,3% do volume acumulado nas lixeiras. As ‘sacolinhas’ não são formas de transporte inofensivas para o ambiente por dois motivos básicos: o elevado número produzido por ano cerca 150 por pessoa e a natureza não biodegradável do plástico com que são produzidos.

O material utilizado para a fabricação das sacolas plásticas são os mesmos de cabos, fios, utensílios domésticos, etc. Esse processo ocorre em refinarias especializadas aonde o petróleo é purificado até convertê-lo em etileno, que posteriormente é polimerizado e solidificado até criar o polietileno (polímero de etileno). O polietileno é cortado em pequenos grãos e existem dois grupos de polietileno os de alta e o de baixa densidade (HDPE e LDPE respectivamente), assim como o de densidade linear. Nesses grupos existem muitas variações que permitem ressaltar aspectos desejados nas sacolas plásticas (maior ou menor brilho, resistência, tato, facilidade de abertura, etc.). Uma vez que chega a resina de polietileno às instalações, segue-se uma série de passos da transformação. Os mais importantes são três: a extrusão, a impressão e o corte. Além disso, a manufatura do polietileno faz-se a partir de combustíveis fósseis e acarreta a emissão de gases poluentes.

3. ACORDA BRASIL

Em um país asiático, rodeado quase por inteiro pela Índia chamado Bangladesh, por exemplo, o uso de sacolas plásticas atingiu proporções alarmantes, onde foi tomada medidas drásticas para evitar que as cerca de 10 milhões deste material usados por dia tivessem como destino os rios e sistemas de esgotos do país. O Rio Buriganga que banha Dacca, a capital, ganhou por diversas vezes barragens artificiais de sacolas de plástico e os entupimentos de esgotos foram responsáveis pelas cheias devastadoras registradas em 1988

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