Sala de aula

A indisciplina na sala de aula e na escola é um grande desafio para todos os educadores na atualidade, pois não envolvem somente características decorrentes das diferenças sociais, econômicas ou conflitos familiares. A indisciplina escolar também envolve a conduta do professor, bem como, a prática pedagógica adotada por ele e pela escola.

Segundo Aquino (1996), a escola é uma instituição e tem responsabilidade de acompanhar as mudanças sociais e históricas, para ter condições de receber alunos vindos das diferentes classes sociais com suas diferentes historias de vida.

Guimaraes (1996) alerta que a indisciplina na escola, pode também ser entendida como uma resistência dos alunos às normas impostas pela escola.

Observando a psicologia da moralidade, através de Yves de La Taille (1996) a disciplina está relacionada ao cumprimento da lei, porem, se a indisciplina é o contrario, precisa-se considerar que a não observância das normas pode ser por revolta ou pelo desconhecimento da mesma.

Através de Kant em Vaz (1999), entendemos que a educação deve conduzir o aluno ao esclarecimento e para isso ele precisa ter capacidade de agir com autonomia. O ambiente escolar precisa contribuir para esta autonomia da moral, uma vez que estes valores morais são construídos nas relações interpessoais.

Castro (1996) cita Piaget, dizendo que a moral é desenvolvida durante a infância e não ensinada verbalmente. Portanto, pais e professores precisam estar atentos, uma vez que a educação é dada pelo próprio conhecimento, postura e julgamentos morais.

De acordo com Piaget em La Taille(1996)valores como respeito, cooperação e solidariedade, são valores que precisam fazer parte do ambiente escolar. Defende ainda, que temos duas alternativas a definir: formar personalidades livres ou conformistas.

Sendo a escola um ambiente socializador, precisa contribuir para formação moral dos alunos e o professor precisa contribuir para que isto aconteça; proporcionando um ambiente com regras justas e questionando se preciso as regras da própria escola. Portanto, a disciplina não deve ser vista apenas como obediência onde o sábio é apenas o professor que organiza e ordena, é preciso que haja uma troca de experiências e conhecimentos baseados no respeito mutuo.

Aquino(1996) menciona que a responsabilidade de educar, deve ser dividida entre a escola e a família, alunos que não tem limites tendem a se tornar indisciplinados. Dessa forma é necessário que escola e família trabalhem em parceria, de modo que cada uma das partes possa contribuir significativamente na formação das crianças. Reforça ainda, a importância de como se dá a relação aluno-professor. É preciso que haja uma troca de experiência, respeito e colaboração, pois o os professores precisam ser vistos como aliados na transmissão e desenvolvimento do conhecimento, resgatando a moralidade através da observância das regras.

O conceito de “natureza do fenômeno literário”, se refere a natureza(essência, aquilo que a difere das outras) e fenômeno(aquilo que se manifesta) e que pode se manifestar em dois momentos: o estático(já manifestado) e o dinâmico(que está manifestando). Fenômeno literário é o resultado da capacidade do homem de imaginar, criar, compor. É a arte verbal, gerada por ideias, sentimentos, emoções e experiências de varias naturezas, que se torna concreto, quando transformada em linguagem ou em palavras. Na literatura quando nos deparamos com um texto que vem do verbo tecer, este entrelaçar das linhas, orações e períodos, dão origem ao que chamamos de “formato”, ou seja, o que o cacteriza como literário. Este texto pode ser visto sob três aspectos: o homem, a realidade e a expressão, sendo sua finalidade comunicar as ideias que surgem dentro destas relações. Todo texto é resultado de uma leitura, mas não podemos nos limitar apenas ao que está