Saúde Do Trabalhador No Brasil:
Monografias: Saúde Do Trabalhador No Brasil:. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: lusantos • 8/10/2013 • 1.614 Palavras (7 Páginas) • 514 Visualizações
Faculdade Anhanguera de Taubaté
Alexandra Gomes dos Santos RA: 1001778218
Gisele Marcela Victor Gomes RA: 3284571820
Lidiana Polyana R. Santos RA:1106274611
Luana Itho Guedes RA: 110731
Luiz José dos Santos RA: 1138303193
Miriam Camargo da Matta RA: 3257571713
Raissa Cristine Gonçalves RA: 2505003683
Taubaté
2013
Faculdade Anhanguera de Taubaté
Alexandra Gomes dos Santos RA: 1001778218
Gisele Marcela Victor Gomes RA: 3284571820
Lidiana Polyana R. Santos RA:1106274611
Luana Itho Guedes RA: 110731
Luiz José dos Santos RA: 1138303193
Miriam Camargo da Matta RA: 3257571713
Raissa Cristine Gonçalves RA: 2505003683
Saúde do trabalhador no Brasil: pesquisa na pós-graduação
Trabalho apresentado para avaliação na disciplina de saúde do trabalhador, do curso de Enfermagem da Faculdade Anhanguera Taubaté, ministrado
pela professora orientadora Luciana Melo
TAUBATÉ
2013
De acordo com relatório elaborado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), cerca de cinco mil trabalhadores morrem no mundo todos os dias por causa de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho. O documento, denominado Trabalho decente, alerta que a maioria da força trabalhista mundial não possui segurança preventiva, serviços médicos nem mesmo compensação para acidentes ou doenças.
Caracterizar e registrar as doenças do trabalho, no Brasil, ainda tem sido uma tarefa muito difícil. Isto acontece, segundo Waissmann, devido às dificuldades em notificá-las e pelo fato de os mecanismos de proteção ao trabalhador não serem muito bem definidos. O acidente é muito mais fácil de se notificar porque se vê, o que não acontece com as doenças, que surgem lentamente e nem sempre são diretamente relacionadas ao trabalho.
As principais doenças do trabalho
Asma Ocupacional – Adquirida por meio da inalação de poeira de materiais como algodão, linha, borracha, couro, sílica etc. Os trabalhadores de fábricas, madeireiras, plantações de algodão e tecelagens apresentam sintomas como falta de ar, tosse, aperto e chiado no peito e tosse noturna.
Dermatoses ocupacionais – Causadas por contato com agentes biológicos, físicos e químicos, principalmente. Os sintomas são alteração da pele e mucosas. Os trabalhadores em fábricas químicas são os mais prejudicados com ela.
LER/DORT – Decorrente de problemas com o local de trabalho e com os movimentos repetitivos. Os empregados dos setores industriais podem ser prejudicados com esta doença.
LER/DORT
Mãos, cotovelos e braços são alvos das LER/DORT na indústria e no comércio. Sanches explica que a perda de rendimento é a principal forma de se identificar a doença. A maioria dos tipos de lesões e, principalmente a LER/DORT, são irreversíveis. A forma de atenuar é com fisioterapia e tratamentos.
Para ele, o papel dos sindicatos evoluiu muito nos últimos anos. Antigamente a atenção dos sindicatos era voltada à ergonomia dos equipamentos de segurança. ”Hoje tudo parece ter evoluído”, diz. “Não adianta ter o design do produto se o posto de trabalho tem excesso de horas ou ritmo acelerado Segundo Neves, o alto número de acidentes é preocupante, pois tem deixado trabalhadores com seqüelas para o resto da vida. Ele lembra que também há muitos acidentes de percurso na colheita de cana, ou seja, que ocorrem durante o transporte do trabalhador até a lavoura. “Poucas são as empresas que utilizam ônibus e mesmo as que os tem não os oferecem em condições adequadas de segurança”.
Ambos os estudos introduziram a discussão da relação entre condições de vida e de trabalho no Brasil, incorporando ideias vigentes na Europa que originaram a medicina social. No Brasil, naquela época se consolidavam os movimentos antiescravistas, expressão maior das manifestações humanistas na América Latina, e alguns estudos buscavam retratar as condições de vida dos negros escravizados e, conseqüentemente, das suas condições de trabalho
Quem trabalha no comércio tem a seu dispor a equipe multidisciplinar da área de saúde e segurança. O sindicato auxilia ao trabalhador no encaminhamento do benefício junto ao Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) e também o acompanha com um médico do trabalho até que seja possível ele retornar ao trabalho.
“Durante o atendimento, a empresa é cadastrada em nosso banco de dados para a solicitação de fiscalização conjunta entre Sindicato e um dos órgãos públicos que atuam em saúde do trabalhador, como a Delegacia Regional do Trabalho ou os Centros de Referência em Saúde do Trabalhador”, esclarece ela.
A Feraesp atua de forma parecida: “O sindicato procede ao registro desses acidentes às estatísticas e aos dados sobre a sua incidência, os quais servem de base para a formulação de reivindicações à política de prevenção de acidentes, estudos para a melhoria de ferramentas, equipamentos de proteção individual e como argumento para o oferecimento de denúncia aos órgãos competentes”, explica Élio Neves.
Nos casos mais graves, que resultam em morte, o Sindicato acompanha o processo de rescisão de trabalho, verifica em que condições isso ocorreu e ainda acompanha de perto se a família recebeu o seguro.
A preocupação com a linha de montagem é, para Waissmann da CESTEH, a alternativa para diminuir o número de acidentes de trabalho. Ele defende a criação - em um primeiro momento - de uma lógica adequada e, posteriormente, um sistema de proteção coletivo.
“Caso todos os outros sistemas falhem ainda haveria o equipamento individual para garantir a proteção”, diz. “A proteção
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