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Segurança Contra Incêndio - Resistência Ao Fogo

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Por:   •  6/11/2014  •  2.948 Palavras (12 Páginas)  •  524 Visualizações

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Segurança Normativa Contra Incêndio em Edificações

Resistência ao fogo dos elementos de construção

Instrução Técnica no 08/01

Sumário

1. Objetivo

2. Aplicação

3. Referências normativas e bibliográficas

4. Definições

5. Procedimentos

Anexos

1. A. Tempos requeridos de resistência ao fogo (TRRF).

2. B. Tabela de resistência ao fogo para alvenarias.

3. C. Método do tempo equivalente de resistência ao fogo.

1- Objetivo

1.1 Esta Instrução Técnica estabelece as condições a serem atendidas pelos elementos estruturais e de compartimentação que integram as edificações para que, em situação de incêndio, seja evitado o colapso estrutural por tempo suficiente para possibilitar o atendimento das prescrições contidas nos objetivos do Decreto Estadual nº 46.076/01.

2 - Aplicação

2.1 Adota-se a NBR-14432:2000 – Exigência de resistência ao fogo de elementos de construção de edificações - Procedimento, com as inclusões e adequações de exigências constantes nesta instrução.

3 - Referências normativas e bibliográficas

Para maiores esclarecimentos consultar as seguintes normas técnicas:

NBR 5627:1980 - Exigências particulares das obras de concreto armado e protendido em relação à resistência ao fogo - Procedimento

NBR 5628:1980 - Componentes construtivos estruturais - Determinação da resistência ao fogo.

NBR-6118 - Projeto e execução de obras de concreto - Procedimento

NBR-6120:1980 - Cargas para cálculo de estruturas de edifícios – Procedimento

NBR-6479:1992 – Portas e vedadores – Determinação da resistência ao fogo – Método de ensaio

NBR-8681:1984 - Ações e segurança nas estruturas – Procedimento

NBR-8800:1986 - Projeto e execução de estruturas de aço de edifícios - Procedimento

NBR-9062:1985 - Projeto e execução de estruturas de concreto pré-moldado - Procedimento

NBR-9077:1993 - Saídas de emergência em edifícios - Procedimento

NBR-10636:1989 - Paredes divisórias sem função estrutural – Determinação da resistência ao fogo – Método de ensaio

NBR-11711:1992 – Porta e vedadores corta-fogo com núcleo de madeira para isolamento de riscos em ambientes comerciais e industriais - Especificação

NBR-11742:1992 – Porta corta-fogo para saída de emergência - Especificação

NBR 14323:1999 - Dimensionamento de estrutura de aço em situação de incêndio - Procedimento

4 - Definições

4.1 Para os efeitos desta Instrução Técnica, aplicam-se as definições constantes da Instrução Técnica nº 03 – Terminologia de proteção contra incêndio.

5 - Procedimentos

5.1 – Os tempos requeridos de resistência ao fogo (TRRF) são aplicados aos elementos estruturais e de compartimentação, conforme os critérios estabelecidos nesta Instrução Técnica e em seu Anexo A.

5.2 – Para se comprovar os TRRF constantes desta Instrução Técnica são aceitas as seguintes metodologias:

a) execução de ensaios específicos de resistência ao fogo em laboratórios;

b) atendimento a tabelas elaboradas a partir de resultados obtidos em ensaios de resistência ao fogo;

c) Modelos matemáticos (analíticos) devidamente normatizados ou internacionalmente reconhecidos.

5.2.1 – Para os elementos de compartimentação, admitem-se as metodologias a) e b), já para os elementos estruturais as três metodologias podem ser aceitas.

5.2.2 – A metodologia de que trata a letra c) acima somente será aceita após análise em Comissão Técnica.

5.3 – Método do tempo equivalente

5.3.1 - Para edificação com altura inferior a 12,00m, admite-se o uso do método do tempo equivalente de resistência ao fogo em substituição aos TRRF estabelecidos nesta instrução, conforme metodologia descrita no Anexo C, excetuando-se as edificações do grupo L (explosivos) e das divisões M1 (túneis); M2 (parques de tanques) e M3 (centrais de comunicação e energia).

5.3.2 – Para edificação com altura superior a 12,00m, admite-se o uso do método acima descrito, contudo, fica limitada a redução de 30 minutos dos valores dos TRRF constantes da Tabela A, Anexo A.

5.3.2.1 – Na utilização do método do tempo equivalente, os TRRF resultantes dos cálculos não poderão ter valores inferiores a 30 (trinta) minutos.

5.3.3 - Será admitida a aproximação para o valor do TRRF inferior, quando o tempo obtido no cálculo não ultrapassar em 10 (dez) minutos a escala anterior. Acima deste limite, adotar o TRRF imediatamente superior, considerando a graduação 30; 60; 90; 120; 150; 180; 210 e 240 minutos.

5.3.4 – No dimensionamento deste método, adotar módulos de no máximo 500 m2 de área de piso. Módulos maiores podem ser utilizados, quando o espaço analisado possuir características construtivas e carga de incêndio idênticas. Será considerado o TRRF de maior valor obtido (observar item 5.15, quando se tratar de ocupação mista).

5.4 – Ensaios

5.4.1 - Os ensaios devem ser realizados em laboratórios reconhecidos, de acordo com as normas técnicas nacionais ou, na ausência destas, de acordo com normas ou especificações estrangeiras internacionalmente reconhecidas.

5.5 – Dimensionamento de elementos estruturais em situação de incêndio

5.5.1 – Aço: Recomenda-se que a temperatura crítica do aço seja tomada como um valor máximo de 550º C para os aços convencionais ou calculada para cada elemento estrutural de acordo com a norma NBR-14323 - Dimensionamento de

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