Sem Remedio , Mas Com Refrigerante
Ensaios: Sem Remedio , Mas Com Refrigerante. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: luciliasouza • 29/10/2013 • 298 Palavras (2 Páginas) • 338 Visualizações
Imagine que você precisa levar ajuda humanitária a um lugar esquecido pelo mundo. Digamos, você precisa levar uma caixa de medicamentos a um vilarejo na Etiópia. Imagine isso: um país sem estradas, pavimentação ou ferrovias. Apenas algumas estradinhas de terra. E é por isso que a ajuda ainda não chegou. Não há acesso fácil. Guerreiro como você é, eu sei que você não vai desistir.
Você pega um avião até a África do Sul. Um trem para um país vizinho à Etiópia. Quatro dias em um jipe para mais perto do tal vilarejo. A partir daí, o carro não vai mais. Você arranja um jumento e começa uma jornada de três dias para chegar lá.
Quando chega lá, você é recebido como um popstar. Todos querem te agradecer, festejar a sua vinda.
No meio daquilo tudo, você implora por água. Afinal, você vem de uma jornada de três dias no lombo de um burro, subindo e descendo montanhas, tomando chuva, dormindo ao relento.
E te perguntam com a maior naturalidade do mundo: não prefere uma Coca-Cola?
Ok, obrigado.
Algo está errado: como uma empresa pôde chegar lá antes de você para vender um mero refrigerante?
Foi o que aconteceu com a mulher do Bill Gates em visitação aos mais remotos lugares do mundo, onde Melinda Gates se deparava com a seguinte situação: em lugares onde a ajuda humanitária não conseguia chegar facilmente, eles sempre descobriam que a marca de refri havia chegado primeiro.
E Melinda estava à frente da Fundação Gates, uma entidade bilionária de ajuda humanitária. E mesmo assim o refri chegava antes da ONU, dos governos, das ONGs, das ações humanitárias...
E então Melinda procurou entender o que estava acontecendo. Nesse vídeo, ela explica como foi que uma entidade que visa o lucro pôde usar a criatividade e inspirar a ajuda humanitária no mundo todo.
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