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Sindicalismo No Brasil

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Por:   •  28/4/2013  •  949 Palavras (4 Páginas)  •  616 Visualizações

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Atualmente, o sindicalismo brasileiro passa por um momento de renovação por conta das novas demandas, como a empregabilidade, a globalização dos serviços e cada vez mais, a luta por condições dignas de trabalho.

Existe uma proposta de sindicalismo por Organização por Local de Trabalho (OLT) que objetiva resgatar o papel ativo dos trabalhadores na construção de uma militância que seja capaz de fazer uma leitura crítica da realidade, buscando transformá-la. Esta é uma forma contra hegemônica de atuação sindical, pois propõe ir além das questões economicistas.

Temos sindicatos considerados bem estruturados e sindicatos que estão precisando de muito apoio para se fortalecerem em suas bases, para que sejam mais representativos. Assim, teremos mais força em defesa dos interesses de seus representados. Sindicato sem associado tem poder zero de barganha.

Não significa que tenhamos de sair por aí bradando slogans contra potenciais injustiças. Somos diferentes, pois há situações em que somos o nosso próprio patrão e sabemos o quanto nos custaria fazer o que chamaríamos de “autoverge” ou como se diz tecnicamente: lockout. Temos características mais patronais do que empregatícias, dado o nosso perfil de profissionais liberais.

O que nos diferencia dos outros tipos de sindicalismo? Vejamos. Ao procurarmos as origens do sindicalismo no Brasil, precisamos entender a evolução das raízes sindicalistas ocorridas nas relações Capital x Trabalho, a partir da Revolução Industrial ocorrida no século XVIII, mais exatamente com o surgimento da industrialização dos países europeus, principalmente na Inglaterra, e pode ser dividida em duas épocas. A primeira vai de 1780 a 1860, denominada Primeira Revolução Industrial, com destaque à revolução do carvão e do ferro. A segunda abrange o período de 1860 a 1914, denominada Segunda Revolução, com destaque para a revolução do aço e da eletricidade. Na Primeira Revolução Industrial, a ênfase era para a mecanização da indústria e da agricultura, e a aplicação de força motriz à indústria com o advento da máquina a vapor. Houve o desenvolvimento do sistema fabril, caracterizando-se pelo fim do artesão e de sua pequena oficina (como nós contabilistas), dando lugar ao operário e às fábricas.

A logística da produção foi estimulada pelo espetacular crescimento dos transportes foi estimulada pelo espetacular crescimento dos transportes e das comunicações. Surgiram a navegação e a locomotiva a vapor. Já na Segunda Revolução Industrial, além de consolidar a Primeira, houve os seguintes progressos: substituição do ferro pelo aço, do vapor pela eletricidade, do desenvolvimento de máquinas automáticas, crescente domínio da indústria pela ciência, transformação nos transportes e nas comunicações, expansão da industrialização, novas formas de organização capitalista e especialização do trabalhador (grifo do autor).

Graças a essa especialização, as relações Capital x Trabalho exigiram novas posturas de ambas as partes. Neste contexto, a Administração Gerencial dessas relações passou a ter dois enfoques principais, dando margem a um progresso nas relações trabalhistas, com o surgimento do fordismo. A primeira relação, chamada de Administração Científica, teve como destaque Frederick Winslow Taylor, um engenheiro americano, cuja ação tinha por objetivos: ênfase nas tarefas, aumento da produtividade, métodos de trabalho, divisão do trabalho e abordagem de baixo para cima. A esse método foi dado o nome de Organização Racional do Trabalho – ORT. Daí surgiu o Homus Economicus. Para agradar tanto aos empresários quanto aos operários, foi substituída a remuneração baseada no tempo de trabalho pela remuneração baseada na produção, sendo estipulada uma premiação para os operários que produzissem além do tempo de trabalho. Outras

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