Sociedades Africana

Resenha crítica Referente ao Texto sobre as Sociedades Africanas

A pesar das visões equivocadas que o homem ocidental construiu sobre os povos de origem africana, existem alguns registros arqueológicos e até mesmo escritos que comprovam a existência de Civilizações bem dotadas de organização e estruturação política, econômica e social. No continente africano.

Antes do preambulo da colonização no continente e um pouco depois desse fato, as sociedades africanas eram normalmente organizadas em tribos onde, a poligamia e a forte crença nos poderes sobrenaturais eram uma constante.

Essas diferentes tribos relacionavam-se entre si e constituam os chamados “Reinos Africanos”, os quais possuíam uma hierarquia bem definida, sendo o rei (em alguns casos chamados de sultão) a peça mais importante e respeitada. Também faziam parte dos reinos soldados, artesãos, agricultores e pastores. Eis abaixo as características dos principais Reinos Africanos.

Há séculos atrás, o que foi chamada de “África Negra” pelos colonizadores, constituiu-se em um conjunto de importantes reinos situados próximos ao Rio Níger, cuja nomenclatura recebida foi de Reinos do Sudão Ocidental. Estes tinham seu desenvolvimento econômico alicerçado principalmente na troca de sal do deserto por ouro. Havia a centralização do poder em volta de um líder (ásquia) que regia a sociedade. Pode-se citar como exemplo de Reino da África subsaariana, o de Mali.

No Reino dos Iorubas e Daomeanos, as principais fontes históricas provêm de vestígios arqueológicos encontrados na região também próxima ao Rio Níger. Aqui a sociedade baseava-se na crença em um líder com características divinas: Odudua, responsável por um sistema político-religioso numa das cidades mais prosperas do Reino que era Ilê Ifé. A monarquia divina era dirigida pelo governante intitulado de Oni. Havia também o Reino dos Benin, cuja organização era semelhante ao dos Iorubas.

Alguns dos registros arqueológicos de maior influência para a análise destes Reinos vêm da presença de placas e cabeças esculpidas em metal e que contavam muito sobre o modo de vida cotidiano destes povos.

Já o Reino do Congo, que hoje compreende o Norte da Angola, Foi um dos mais prósperos da região. Com uma economia voltava para diversos setores, houve o estabelecimento de relações com várias nações ocidentais, entre eles os Portugueses que exerceram forte influência na região.

Para findar, vale a pena citar o reino dos Monomotapas. Uma civilização composta por aldeias bem estruturadas onde os aspectos arquitetônicos impressionaram que testemunhou tais relatos, uma vez que ali encontravam-se os Zimbabués. Grandes templos religiosos construídos com enormes blocos de pedra muito bem dispostos. Sua economia era alicerçada no comércio de ouro e sal.

Por falar em comércio, este foi um setor de grande atividade dos povos africanos da época. A comercialização era feita tanto por terra quanto por mar. Outro aspecto que deve ser ressalto para a compreensão e análise do tema são as questões religiosas onde o sobrenatural sempre sobressaía-se.

Com uma breve síntese foi possível perceber as grandes riquezas econômicas e culturais da África de tempos atrás, e é através destas mesmas fontes que se pode analisar como se deu seu processo de declínio