Somos Seres Adaptáveis

                             Somos seres adaptáveis

No mundo em que vivemos na atualidade, com tanta correria, sempre deixamos passar coisas simples, pequenas, porem muito importante para nossas vidas. Parece que nos nós esquivamos da nossa felicidade. Talvez isso traga algum tipo de medo ou fobia... Ao sentarmos para pensarmos e refletir sobre nossa própria vida, vimos o quanto de “coisinhas” importantes que simplesmente passam e nos não damos conta, é como se fizermos uma analise em algum momento da vida.

Começamos todos os dias com o despertador tocando, aquela sensação de não poder chegar atrasado no trabalho, de tomar café correndo ou muitas vezes deixar de degustar esse primeiro momento do dia com a família e ir tomar café na padaria. Chegamos no serviço e muitas das vezes nem saldamos nossos colegas de trabalho, os quais passamos a maior parte do tempo. E essas mesmos tentam nos derrubar o tempo todo, na esperança de ter um cargo superior ao nosso. Afinal vivemos na era onde sobrevivem os melhores.

A gente ficou acomodados  a comer comida industrializada e largamos aquele costume que nossos avos tinham de comer frango caipira com angu e quiabo aos fins de semana. Quando estamos com algum tipo de deficiência na alimentação, procuramos a ajuda medica para a fim de receitamos capsulas, com complexos e vitaminas para suprir as necessidades fisiológicas do nosso corpo. Temos cada vez mais, tendência a sermos pessoas infelizes, estressadas, violentas e grosseiras, constantemente estamos adoecendo por falta de um momento de laser, na falta de sinceras gargalhadas.

Alguns procuram a religião para ganho de um convívio melhor ou passam anos em terapia dentro de um consultório, para curar a depressão, ou em casos mais severos outros encontram nas drogas o alivio de fugir da cruel realidade. Temos cada vez mais pessoas com câncer, obesas e com ansiedade que como diria Augusto Cury o mal do século... Quando ligamos a televisão vimos apenas mortes, roubos e tantas outras coisas desagradáveis.

Enfim nossa vida passa em vão e quando estamos no corredor da morte é que vamos dar valor a nossa vida, pena que já é tarde demais, e como nos filmes não pode dar pause ou voltar atrás. No meu ver o objetivo do texto é demonstrar o quanto somos adaptáveis a situações do dia a dia, quanto tempo perdemos e poderíamos usar esse tempo em prol da nossa felicidade.

                                                                                       Ananda Pereira