Síntese Dilema epistemológico
Por: carrilhoval • 15/11/2015 • Resenha • 1.488 Palavras (6 Páginas) • 237 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE SANTO ANDRÉ
ANDRÉ LUIZ BERNARDO RA 9817434409
FÁBIO DE ABREU CARDOSO RA 8832386087
MICHEL FABIANO CLETO DE OLIVEIRA RA 9898529104
VALÉRIA LOPES CARRILHO DE CASTRO RA 9896528065
MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
SANTO ANDRÉ
2015
CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE SANTO ANDRÉ
ANDRÉ LUIZ BERNARDO
FÁBIO DE ABREU CARDOSO
MICHEL FABIANO CLETO DE OLIVEIRA
VALÉRIA LOPES CARRILHO DE CASTRO
MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊCIA DOMÉSTICA
Trabalho realizado como parte dos requisitos para cumprimento das Atividades Complementares do Curso na disciplina de Psicologia Social - ministrada pela Professora Luciana Moutinho.
SANTO ANDRÉ
2015
RESUMO
Este trabalho refere-se ao breve estudo sobre as consequências psicopatológicas em mulheres vítimas de violência doméstica. Os registros de boletim de ocorrência ainda é o caminho mais comum para registrar esses casos. Contudo, muitas mulheres apresentam dificuldade para fazer a denúncia por se sentirem inferiores aos seus algozes.
Veremos também o trabalho dos psicólogos com as vítimas da violência doméstica, bem como algumas das atividades por eles realizadas.
SUMÁRIO
Sumário
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INTRODUÇÃO
O presente trabalho é uma atividade em grupo realisada pelos alunos do 5º semestre do curso de psicologia como parte integrante da avaliação da disciplina de Teoria Existencial Humanista II ministrada pelo professor Joel no 1º semestre de 2013.
Tendo como base o texto Psicologia Humanista: a história de um dilema epistemológico de autoria de Gustavo Arja Castañon da Universidade Estácio de Sá deveremos formalizar as ideias e construir um relatório contendo uma síntese das mesmas, como consta na etapa 2 (dois) da ATPS – Atividades Práticas Supervisionadas que se encontra no anexo desse trabalho.
A principal questão exposta no texto é a incompatibilidade entre a visão de homem proposta pela psicologia humanista e as divergências entre essa visão e as normas impostas pelo método científico.
O texto também expõe dificuldades, tais como, ter uma visão de homem, ter uma definição de psicologia humanista e ter métodos de pesquisas que sejam universalmente aceitas entre seus pesquisadores, mostrando que entre eles há muitas divergências.
Pretendemos mostras as origens, os questionamentos, os problemas, as diferenças, e as oposições da psicologia humanista entre ela e a ciência, entre ela e outras abordagens, entre ela e seus próprios membros, sua história e seu futuro ainda sem definição.
A violência doméstica se encaixa em um tipo de agressão velada que, normalmente, se inicia muito antes de chegar à agressão física. A cultura machista tende a fazer com que a mulher sinta-se merecedora dessa violência ou simplesmente sem forças para sair dela. Ora por dependência econômica, ora pelo instinto de proteção.
O trabalho de uma equipe de assistência às mulheres vítimas de violência tende a dar mais importância aos eventos físicos e, por vezes, acaba negligenciando os aspectos sociais e ignorando a necessidade de avaliação e tratamento de todos os envolvidos, tanto vítima quanto o agressor, bem como seus filhos quando houver.
- PSICOLOGIA HUMANISTA: A HISTÓRIA DE UM DILEMA EPISTEMOLÓGICO
A psicologia humanista surge nos Estados Unidos, no período pós-guerra. Tem relação com o existencialismo. Seus líderes iniciam o movimento contra os ideias behavioristas que dominavam o campo da Psicologia experimental e, também, a Psicanálise por seu método científico.
O Behaviorismo vê o homem apenas como um agrupamento de estímulos e respostas. Isso faz com que os humanistas se rebelem contra os principais fundamentos behavioristas. Querem o fim das comparações entre homem e rato nas pesquisas, exigem temas mais importantes para o conhecimento psicológico e para o ser humano, fazem oposição a ideia reativa e mecanicista. Segundo os humanistas o homem deve ser visto como um todo, indivisível e único.
A psicologia humanista também contrapõe-se à Psicanálise que, para os humanistas vê apenas o lado negativo do homem. Abrahan Maslow acusa os psicanalistas de promover seus estudos apenas com pessoas doentes. Para ele, a Psicologia deve se focar nas características positivas do homem.
A Psicologia Humanista recebeu influências de Kurt Goldstein, neuropsiquiatria que publicou obras que destacavam conceitos da psicologia Gestalt mais tarde utilizados pelos humanistas, como a autoatualização e a tendência ao crescimento - fundamentais para uma pessoa de pleno desenvolvimento como veremos mais tarde em Carl Rogers.
Não é possível falar da chamada Terceira Força em Psicologia sem mencionar Maslow. Suas publicações, mencionadas no artigo aqui sintetizado, a fundação da American Association for Humanistic Psycology (AAHP), bem como suas declarações, juntamente com outros fundadores, na conferência em 1964 em que os defensores da Psicologia Humanista se dividiam em dois grupos. Adotaram então o artigo Bugental com o intuito de harmonizar os pensamentos divergentes. Nesse artigo encontram-se cinco princípios: o sujeito é um todo, recebe influência dos que o cercam, é consciente, possui liberdade de escolha e é intencional.
Conforme o artigo de Castañon, a abordagem humanista da psicologia adota o lado tradicional da ciência. Na ciência moderna encontramos crenças que são o princípio do dilema humanista. O Realismo Antolólogico que supõe a exist~encia do objeto independentemente do observador, a Regularidade do Objeto que seria a estabilidade, o Otimismo Epistemológico dizendo que podemos conhecer ao do objeto através do método adequado, os Pressupostos Lógicos e o Representacionismo pelo qual representamos o mundo através da linguagem.
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