TCC Mecanização Do Processo De Soldagem

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fluxo, não sendo visível, dessa forma a solda se desenvolve sem faíscas,

luminosidades e

respingos. (WAINER, 1992)

Um equipamento de Arco Submerso é composto de uma fonte de energia,

tocha de soldagem, alimentador de arame, sistema de controle, dispositivo para

alimentação do fluxo e cabos elétricos. O equipamento é apresentado pela Figura

2.2

.

Figura

2

.

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–

Ilustração do equipamento de arco submerso

Como pode

-

se observar na figura 2.2 todos os componentes são montados

em cabeçote. A fonte de energia pode ser do tipo transformador/retificador c

om

capacidade de fornecer de 400 a 1500 A. A tocha de soldagem consiste do bico

de contato deslizante, de liga de cobre, de um sistema de fixação do cabo de

corrente e de um suporte isolante. Os bicos são determinados conforme o

diâmetro do arame. O alimen

tador de arame é formado por um suporte de bobina

de eletrodo, um motor de CC com controlador de giro e um conjunto de roletes de

alimentação. O alimentador de fluxo é composto de uma porta fluxo, uma

mangueira condutora e um bocal de saída, que é alimenta

do com a tocha de

soldagem. O sistema de controle serve para o ajuste dos parâmetros de

soldagem. Os cabos servem para a condução da corrente elétrica. O cabeçote de

soldagem mecanizado é acionado por um motor elétrico, com velocidade

ajustável, que se des

loca por um trilho, nesse dispositivo estão montados o

alimentador de arame, o alimentador de fluxo e a tocha de soldagem, em alguns

casos o cabeçote é fixo e a peça se movimenta principalmente na soldagem

circunferencial de tubos. (MARQUES, 2007)

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2.1.2

Fluxo p

ara

soldagem

O fluxo para soldagem tem como função agir como fundente, protegendo de

contaminações o metal de solda líquida, e atua como isolante térmico,

concentrando o calor, na parte sólida. Os fluxos podem ser aglomerados ou

fundidos. Os fluxos aglomer

ados são compostos de minerais moídos, como

óxidos de manganês, silício, alumínio, titânio, zircônio ou cálcio e desoxidantes

como ferro

-

silício, ferro

-

manganês ou ligas similares. A estes ingredientes é

adicionado um agente aglomerante, normalmente silica

to de sódio ou de potássio.

Os fluxos fundidos são constituídos dos mesmos compostos minerais do fluxo

aglomerado, porém os ingredientes são fundidos em um forno para formar um

“vidro metálico” que, depois de resfriado é reduzido a partículas granulares, c

om

dimensões requeridas para assegurar as características apropriadas de

soldagem. (MARQUES, 2007)

2.1.3

Arames para

soldagem

Os arames para soldagem com arco submerso são fabricados conforme

composição química especificada e trefilados até os diâmetros desejad

os,

geralmente são cobreados para evitar oxidação durante o armazenamento.

(WAINER, 1992)

2.2

Variáveis dos processos de soldagem por arco elétrico

A corrente é a variável mais importante, porque influi diretamente na taxa de

fusão do eletrodo na taxa de depos

ição, na penetração, no reforço e na diluição.

Correntes elevadas resultam em cordões com elevada razão penetração/largura,

que favorece a fissuração a quente, reforço excessivo e formação de mordeduras.

Já correntes baixas promovem penetração ou fusão inc

ompleta. O tipo de

corrente mais utilizado é a contínua com eletrodo positivo, que resulta em maior

penetração. Corrente direta, ou seja, eletrodo negativo aumenta a taxa de fusão.

(MARQUES, 2007)

A tensão influi diretamente no comprimento do arco, na larg

ura do cordão e

no consumo de fluxo e inversamente na penetração e no reforço. Ela tem pouco

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efeito sobre a taxa de deposição. Tensão excessivamente alta aumenta a

dificuldade para remoção da escória. (MARQUES, 2007)

O diâmetro