TRABALHO DE ETICA
Por: Johnson John • 23/9/2016 • Trabalho acadêmico • 1.442 Palavras (6 Páginas) • 258 Visualizações
1. INTRODUÇÃO
A promoção da saúde do idoso, seu bem-estar e seu autocuidado são atualmente, temas bastante discutidos na área da Saúde, pois sobreviver à velhice de maneira a manter uma boa qualidade de vida física, psicológica e social, é um grande desafio. O enfermeiro deve sempre incentivar o idoso ao autocuidado, de modo a reconhecer e valorizar seus pontos fortes e sua capacidade de participação em diferentes atividades diárias para mantê-lo ativo, livre de sentimentos de dependência, inutilidade e impotência. A falta de recursos financeiros dificulta ou mesmo impede que muitos idosos no Brasil sejam assistidos diretamente pela Enfermagem a nível domiciliar. Em instituições asilares e de Saúde, a Enfermagem se faz mais presente e deve ter conhecimento da realidade do contexto familiar e social do idoso, para que suas orientações sejam compatíveis com as experiências de vida e necessidades do assistido. A responsabilidade de estar cuidando dos idosos na maioria das vezes realizado por familiares é de suma importância. Antes de ocorrer essa dependência poderá ter acontecido uma relação recíproca, do cliente e familiar. O cuidador devido à vivência contínua poderá passar a ter restrições em sua própria vida. Mudanças de humor do idoso percebidas diariamente ou várias vezes por dia, é um agravante para o bom relacionamento do cuidador e do receptor. Na maioria das vezes os laços familiares entre os idosos e quem os ajuda em seu dia-a-dia estão muito próximos, mesmo sendo qual for o estado do idoso, seja de dependência, acamado, dificuldade de deambular, não é suficiente para que se houver desavenças o problema seja resolvido. Quando o vínculo de afeição está forte, fica mais fácil a convivência para ambas as partes (FERNANDES, 2008).
Muitas pessoas e até mesmo cuidadores associam doença a velhice, e acabam tratando os idosos como crianças, infantilizando-os, perdendo a paciência, prejudicando o desenvolvimento e a evolução do caso (FALEIROS, 2008). Os idosos podem se excluírem por vários motivos, o que resulta em uma ação negativa a aceitação do envelhecimento e desenvolvimento. Estar ciente de suas limitações, privações e perdas, torna possível uma boa avaliação de bem-estar. Com a participação da Enfermagem, esse entendimento facilita um bom desenvolvimento. (SANTANA, 2005).
Na atualidade muitos idosos passam por situações impostas pela sociedade sem se importarem com questões como, por exemplo, que idoso deve ficar em casa, descansando. Muitos saem para se divertir e passear, se vestem na moda, praticam esportes, se preocupam com a beleza não se importando com que as pessoas irão dizer. O vale mesmo a pena é ter uma boa qualidade de vida e uma boa saúde.
Segundo Santana (2008), a dependência física é a mais divulgada entre acadêmicos, professores, e várias instituições, mas a dependência financeira é a que gera mais conflitos familiares, podendo até haver um afastamento entre eles. No
Entanto a dependência mais avassaladora é a emocional, pois a perda de relacionamentos principalmente familiar causa muito sofrimento. A forma ativa de ser do idoso varia de indivíduo para indivíduo, podendo alguns realizar atividades que envolva mais força física, outros que desenvolva mais a mente. A maneira de se ocuparem pode ser de várias formas, incluindo atividades que os envolvam e que não os façam se sentirem inúteis, incapazes e que os deprimam. Todas essas atividades devem ter a finalidade de os socializarem mais. Cabe então, ao enfermeiro orientar, incentivar, auxiliar e buscar alternativas que promovam a saúde e o bem-estar do idoso juntamente com sua família, de modo que essa também contribua para o estabelecimento de ações que denotem o autocuidado. Igualmente importante, é incentivar o respeito e a compreensão dos limites físicos e mentais comumente presentes na pessoa idosa.
1.1 Contextualização do problema
Muitos idosos são internados no asilo pelas famílias acharem que não estão capacitados para proporcionarem o cuidado necessário ao cliente frente a exigências impostas, e até mesmo pela falta de recursos financeiros. Uma das causas também da internação segundo Faleiros e Justo (2008), apontam o adoecimento como principal motivo, sendo que cuidar de uma pessoa idosa estabelece um compromisso diariamente, e se esta estiver doente, tirando sua autonomia pessoal, acaba exigindo ainda mais do cuidador. A saúde do cuidador está intimamente ligada à convivência e ao estado do idoso. Sua auto-estima poderá ser prejudicada por, na maioria das vezes estarem sobrecarregados de tarefas, acabando por perderem seus gostos, desejos, deixando de viver para si. Com isso, para aliviar a tensão se sobrecarregam ainda mais, os resultados assim, acabam sendo insatisfatório (FERNANDES, 2008). O idoso aceitando seu envelhecimento com dignidade, ou seja, passando de velho para idoso, aceitando suas limitações e perdas com total dignidade, continuando a vida sem exageros e privações, a avaliação do individuo mostra uma alta em seu bem-estar. Este aceitar é importante para que ele se conheça, ficando mais fácil de ocorrer um crescimento pessoal. A aceitação da velhice garante maiores amizades, presença de bons sentimentos, convivência em grupo. Os idosos procuram novas atividades, se ocupam do corpo e da mente gerando mais conhecimento e alegrias, sem sentimentos de solidão, inutilidade, pois a vida continua. Hoje os idosos não querem mais ser chamados de velhos, e sim querem viajar, conhecer lugares, sair e viver. Na atualidade os idosos estão mostrando que são capazes de muitas coisas, estão rompendo a barreira que a sociedade impõe (SANTANA, 2005). O preconceito dos mais jovens é alimentado por idosos que ainda possuem o conceito de que são velhos, e não conseguem se infundir com a sociedade de que ainda vivem bem. Os indivíduos mais jovens devem ser conscientizados e preparados para o envelhecimento e bem-estar, para que no futuro
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