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Análise de Filme doze homens e uma sentença

Por:   •  27/4/2016  •  Trabalho acadêmico  •  761 Palavras (4 Páginas)  •  1.940 Visualizações

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Universidade do Sul de Santa Catarina

Curso: Psicologia

Com base no filme Doze Homens e uma Sentença e nas discussões em sala de aula, responda às seguintes questões:

  1. Os doze homens formam um grupo ou um agrupamento? Explique.

R: Os doze homens formam um grupo de jurados onde estão reunidos em um “setting” em torno da tarefa de decidir a culpabilidade ou inocência de um jovem réu, julgado por assassinato sob pena de morte. Os objetivos foram claramente definidos antes do inicio da reunião na condição dos doze homens votarem de forma unanime na inocência ou culpabilidade, trancados em uma sala aonde seriam liberados apenas ao uma concordância unanime. Como em todo grupo, vimos de inicio duas forças contraditórias: a maioria crê na culpabilidade devido às circunstâncias e há coesão do jurado número em relação culpabilidade, enquanto o número oito causa a desintegração com a ideia de possível inocência aonde causa um mal estar e revolta no grupo inicialmente.

  1. Como é o “setting” da reunião? As condições lhe parecem adequadas para a tarefa? Comente.

R: O setting era uma sala abafada, sem ventilação adequada e com pouco espaço. As condições pareciam causar um mal estar no grupo, devido ao clima quente e úmido do dia sendo que as vestimentas pelo contexto cultural e histórico do filme não proporcionarem o bem estar desses integrantes. Além desse mal estar causado pelo ambiente, ainda há a pressão de decidir a decisão do destino de um jovem com a vida em risco e com pessoas desconhecidas, o que gera um desconforto maior.

  1. Como os doze homens trabalham? Há um contrato estabelecido?

R: Esclarecido os objetivos anteriormente a reunião, os onze jurados votam na culpabilidade do réu enquanto o jurado número oito ressalta a possibilidade da inocência do mesmo. Como o combinado era uma decisão unânime, o jurado número oito decide analisar novamente os fatos e as provas com uma argumentação lógica e muito convincente o que vai abalando a certeza dos demais jurados. Em um determinado ponto do filme em que os onze jurados ainda estavam convencidos da culpabilidade, o jurado número onze propõe uma votação secreta em que se abstêm seu voto, mas que se outro voto pela inocência surgisse eles ficariam na reunião e debateriam, caso o contrário, ele concordaria e acompanharia a culpabilidade do réu.

  1. Identifique uma situação de verticalidade e uma de horizontalidade no filme.

R: Uma situação de verticalidade no filme é o momento em que os jurados estão discutindo sobre a possibilidade de o jovem ser inocente, a dura infância e maus tratos que teve com o pai e o ambiente em que vivia, fazendo com que todos os integrantes estivessem envolvidos com o contexto e elementos para o campo grupal. Logo em seguida aparece uma situação de horizontalidade em que o jurado publicitário age com descaso ao debate do grupo, mostrando um desenho elaborado naquele momento, para mostrar sua profissão e ainda declara que desenhar o faz pensar melhor, fugindo totalmente do contexto grupal e sabotando a situação.

  1. Fale de cada um dos papéis descritos por Pichon Rivière (líder, sabotador, porta-voz e bode expiatório) a partir de um personagem/cena.

R: Como debatemos em sala, vemos que alguns dos jurados adquiriram mais de um papel nessa situação de grupo a cada determinada situação. Podemos identificar como líder, o relator, que lidera inicialmente a reunião determinando as tarefas e condições. Segundo Pichon Rivière, a concepção de líder pode ser flutuante, sendo assim o jurado número oito tomou esse papel com a nova votação proposta com novas condições e termos. Vimos como sabotador o jurado que era o vendedor e não se importava com o contexto grupal, só pensava em encerrar rapidamente a reunião, sem realmente se importar com a real culpabilidade ou inocência do jovem. Debochou várias vezes o jurado número oito por levantar a dúvida da culpa do réu, justamente pela pressa de encerrar somente por motivos pessoais. Vimos como porta-voz novamente o jurado número oito, mais para o fim da reunião em que a maioria dos jurados acreditava na inocência do réu e ele expressava essa conclusão dos jurados para poder finalizar a tarefa de forma unanime, da mesma como o jurado número onze que tanto insistia na culpa do réu expressava a mesma opinião da maioria dos jurados desse grupo. Podemos usar essa última situação citada como a de bode expiatório também, pois inicialmente a opinião do numero oito não foi aceita pelo grupo, mas com o decorrer do dos pontos duvidosos discutidos ele tomou o papel do jurado numero onze como porta-voz, e o jurado número onze acabou se tornando o bode expiatório.

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