Temas de física experimental - Laboratório, Professor Kleber
Seminário: Temas de física experimental - Laboratório, Professor Kleber. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: jopepelo • 28/9/2014 • Seminário • 1.634 Palavras (7 Páginas) • 232 Visualizações
Tópicos de Física Experimental - Laboratório, Professor Cléber
30 de abril de 2014
Com a utilização do paquímetro foi feito a medição de vários sólidos geométricos, onde cada aluno realizou as medições de cada sólido, após foram feitos cálculos dos parâmetros estatísticos e o calculo de π.
INTRODUÇÃO TEÓRICA
A palavra paquímetro, também conhecido como calibre, vem do grego e significa espessa (paqui) medida (metro). O objeto é, então, um instrumento de precisão usado para a medição de comprimentos, diâmetros internos e externos, profundidades, além de poder ser utilizado na transformação de milímetros em polegadas e polegadas em milímetros.
Na figura 1, pode-se ver toda a estrutura de um paquímetro, a seguir as respectivas funções dos pontos enumerados na figura:
Fonte: Disponível em: < http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAIzgAC/paquimetro>
▪ 1 e 2 – as orelhas, fixa e móvel, são instrumentos geralmente utilizados para a medição de diâmetros internos.
▪ 3 e 11 – o nônio ou vernier é um instrumento que sua invenção é atribuída a Pedro Nunes e Pierre Vernier. Com ele, é possível efetuar a leitura de frações de unidades, ou seja, a menor medida de uma régua. Constitui-se em uma pequena régua acoplada a outra régua, com graduações diferentes, onde aquela se move ao longo desta. Na segunda escala (Nônio) é possível ler uma fração da medida da primeira escala.
▪ 4 – o fixador é utilizado para, ao efetuar a medição do objeto estudado, o paquímetro possa ficar com essa medida fixa.
▪ 7, 8, 9 e 10 – instrumentos geralmente utilizados para medição de comprimentos e diâmetros externos.
▪ 12 – instrumento utilizado para mover o cursor.
▪ 14 – instrumento utilizado para a medição de profundidades
Como Utilizar um Paquímetro:
Primeiramente, faz-se a medição, de forma correta, do objeto estudado, usando as orelhas, os encostos ou a haste de profundidade para medir, dependendo de qual for a medida desejada. Após esse procedimento, segue-se à leitura do resultado obtido desta maneira: Lê-se na escala principal a quantidade de milímetros localizados antes do traço que indica o zero no nônio. Então, é buscado um traço no nônio que coincide quase que perfeitamente com um traço da escala principal, como se fosse a continuação da linha. É medida as frações do milímetro no nônio, do zero até o traço coincidente. Multiplica-se, então, o número de frações contadas no nônio pela precisão deste, no caso 0,05mm, calculando-se, então, os centésimos de milímetros da medida feita.
Também se faz necessário o conhecimento a respeito do calculo de média aritmética, volumes, desvio padrão e densidade:
Média aritmética:
A média aritmética é considerada uma medida de tendência central e é muito utilizada no cotidiano. Surge do resultado da divisão do somatório dos números dados pela quantidade de números somados.
Por exemplo, determinar a média dos números 3, 12, 23, 15, 2.
Ma = (3+12+23+15+2) / 5
Ma = 55 / 5
Ma = 11
A média dos números é igual a 11.
Volumes:
O volume de um corpo é a quantidade de espaço ocupada por esse corpo. Volume tem unidades de tamanho cúbico (por exemplo, cm³, m³, in³, etc.)
Para esse experimento só utilizaremos os seguintes volumes:
Tabela I Cálculos dos Volumes
CUBO s³ = s * s * s s é o comprimento de cada lado (ou aresta)
CILINDRO π * r² * h r = raio de uma face circular, h = altura
ESFERA r = raio da esfera
Desvio padrão:
Em Probabilidade e Estatística, o desvio padrão é a medida mais comum da dispersão estatística (representado pelo símbolo sigma, σ). Ele mostra o quanto de variação ou "dispersão" existe em relação à média (ou valor esperado). Um baixo desvio padrão indica que os dados tendem a estar próximos da média; um desvio padrão alto indica que os dados estão espalhados por uma gama de valores.
O desvio padrão define-se como a raiz quadrada da variância. É definido desta forma de maneira a dar-nos uma medida da dispersão que:
1. Seja um número não-negativo;
2. Use a mesma unidade de medida dos dados fornecidos inicialmente.
O desvio padrão de uma variável aleatória X é definido como:
Em outras palavras, o desvio padrão amostral de uma variável aleatória X pode ser calculado como: Para cada valor calcula-se a diferença entre e o valor médio . Calcula-se o quadrado dessa diferença. No caso dos dados estarem tabelados (com frequências), multiplica-se cada um destes quadrados pela respectiva freqüência.
Encontra-se a soma dos quadrados das diferenças. No caso dos dados estarem tabelados (com frequências), a soma é a dos produtos dos quadrados das diferenças pela respectiva frequência. Divide-se este resultado por: (número de valores - 1), ou seja, . Esta quantidade é a variância . Tome a raiz quadrática deste resultado.
O desvio padrão também pode ser calculado quando não se sabe a média dos dados.
O cálculo é feito conforme a fórmula:
onde é o valor esperado de X.
Densidade:
A densidade (também massa volúmica ou massa volumétrica) de um corpo define-se como o quociente entre a massa e o volume desse corpo1 2 . Desta forma pode-se dizer que a densidade mede o grau de concentração de massa em determinado
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