Tempo Rogue
Por: viniee • 24/4/2015 • Artigo • 778 Palavras (4 Páginas) • 183 Visualizações
Universidade Camilo Castelo Branco
Disciplina:
Discente:
Docente:
Plano de Aula
Série: 1º Ensino Médio
Número de aulas: 3
Conteúdo
- Espaço Geográfico no Campo Religioso e suas transformações.
Justificativa
Com a presença do homem sobre a Terra, a Natureza está sempre sendo redescoberta, desde o fim de sua história natural e criação da Natureza Social até o desencantamento do Mundo: com a passagem de uma ordem vital a uma ordem racional. Mas agora, quando o natural cede lugar ao artefato e a racionalidade triunfante se revela através da natureza instrumentalizada, esta, domesticada, portanto, nos é apresentada como sobrenatural. (SANTOS, 2008. p.16).
Devido à constante mudança nas relações sociais, econômicas, culturais, físicas e Religiosas no espaço geográfico, causam uma grande mudança nas relações humanas e no comportamento da sociedade.
O intuito desta aula é refletir sobre os aspectos relevantes do campo religioso com uma abordagem geográfica no espaço geográfico, este, que, pode ser definido como toda ação humana sobre a “natureza natural” (Milton Santos), sendo assim, trabalho vivo sobre matéria morta, a transformação da “natureza natural em natureza artificial” (Milton Santos).
O espaço geográfico no campo religioso pode dizer que se trata de uma forma de construir espaço com objetos que se tornam sagrados, chamados de “hierofania termo proposto por Mircea Eliade (1962) para designar a manifestação do sagrado em objetos ou pessoas”, este conjunto construção hirefônicas se dá formação de espaços sagrados que podemos definir “como um campo de força e de valores que se eleva o homem religioso acima de si mesmo”, uma produção cultural, este que se diferencia do espaço profano “definido por todo aquele espaço ao redor do espaço sagrado. Em relação ao espaço profano aplicam-se as interdições aos objetos e coisas que estão vinculadas ao sagrado, numa realidade diferenciada da realidade sagrada. Através da segregação que o sagrado impõe à organização espacial, identifica-se o espaço profano diretamente vinculado ao sagrado indiretamente vinculado. O comércio e o lazer, nas hierópolis, estão no espaço profano”. (ROSENDAHL, 2002. p. 81).
YI FU TUAN, geógrafo chinês, diz que o “sagrado é uma onda mansa de vida, induzindo no devoto um sentimento de serenidade e bem-estar e por outro lado é uma força, violenta e imprevisível que causa terror”, (ROSENDAHL, 2002. p. 29), ou seja, formado por ideologias “como sabemos, a ideologias não é apenas a representação imaginária do real para servir ao exercício da dominação em uma sociedade fundada na luta de classes, como não é apenas a inversão imaginária do processo histórico na qual as idéias ocupariam o lugar dos agentes históricos reais”. (CHAUI, 2000. p. 3). Esta mesma é medida “pela influencia histórica nas massas, mas também por seu potencial instrumental, por sua energia reativa, enfim, por sua capacidade de torna-se força material”. (SANTOS, 2007. p. 21).
Objetivo Geral
Iniciar o aluno no pensamento mais profundo da Geografia das religiões sobre as questões humanas, sociais, religiosas, culturais e físicas.
Objetivo Específico
Estimular os alunos a relacionarem seus conhecimentos cotidianos com algumas das questões que afligem a humanidade, com auxilio de interpretações de mapas, imagens de satélites, textos científicos, fotografias, canções, filmes, etc. Auxiliando o aluno a se conscientizar em relação aos problemas mundiais e clareando as formas de relações sociais.
Metodologia
Através da metodologia socrática acreditamos que seja possível uma maior interação da sala com o professor, sendo que com perguntas não só conseguimos extrair o conteúdo do aluno, analisar suas dificuldades, etc; como também acreditamos que seja possível que os alunos cheguem às respostas corretas por si só em varias situações. Desse modo, acreditamos que o aluno, com o tempo, adquira postura mais segura frente as suas dúvidas e suas certezas.
Despertar o interesse pela Geografia e Religião, e garantir aprendizado efetivo, respeitando seu estágio cognitivo.
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