Tempos
Casos: Tempos. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: marial.k • 26/3/2015 • 2.170 Palavras (9 Páginas) • 164 Visualizações
Emprego de Tempos & Métodos nas Pequenas e Médias Empresas Brasileiras do Vestuário
As empresas do vestuário para poderem ser competitivas no mercado devem procurar aumentar sua produtividade, a palavra produtividade difere da palavra produção, pois, produtividade é a capacidade de produzir mais com os mesmos ou até com menos recursos, como mão de obra, material e energia.
Para isto, o estudo detalhado dos métodos de trabalho, tem-se tornado um aliado precioso. Não somente para as grandes empresas, mais principalmente para as pequenas, na qual o melhor uso de sua escassa mão de obra pode significar o sucesso no negócio. Neste artigo iremos detalhar os conceitos de tempos & métodos e darmos algumas dicas para você colocar esta ferramenta estratégica em sua empresa e nas empresas das quais fornecem para você (terceirizados).
Junto com a análise do método de trabalho, procura-se estabelecer padrões de tempos, no primeiro momento o empresário poderia pensar, vou fazer o estudo de tempos & método do meu melhor funcionário, contudo isto poderá gerar descontentamento. Isto porque, seria o mesmo que determinar o método de um atleta olímpico e depois querer que os outros atletas “padrões” tivessem o mesmo desempenho.
Sendo assim, o analista de Tempos & Métodos procura analisar um profissional normal, mas que seja qualificado e muito bem treinado para a execução de uma atividade, em condições normais de produção. O resultado do estudo de tempos é o tempo médio em minutos, e se realizado dentro de parâmetros como as características do trabalho, que possam ser executados por qualquer funcionário, desde que tenha qualificações e treinamento adequados, trabalhando em ritmo normal de trabalho. Este tempo é médio é conhecido como tempo padrão da operação ou da atividade.
Fazendo assim os métodos e principalmente os tempos poderão ser alcançados por uma grande parte da sua equipe. Trará os seguintes benefícios: Programação da produção; Estabelecer incentivos a produtividade e melhoria do desempenho e Identificar melhorias de processo e no método.
O Estudo dos movimentos tem como objetivos: Melhoria dos movimentos; Redução da fadiga; Aumento da produtividade; Análise é realizada primeiramente de forma global, investigam-se os resultados para toda operação; Depois é realizada a análise das partes, as quais devem ser analisadas na seguinte ordem:
NECESSIDADE:
É o momento de verificar a necessidade de todos os movimentos executados pelo operador, procura-se eliminar os movimentos inúteis que foram realizados, nos interpretamos como movimentos inúteis aqueles dos quais o cliente não está disposto a pagar, por exemplo, transportes, inspeções e reprocessos.
Claro, que dependendo da disposição das máquinas o transporte será necessário, o mesmo ocorre com a inspeção que é o nível em não se acredita nos resultados do trabalho bem feito na primeira vez, maior será a necessidade de termos mais pontos de inspeção.
SEQUÊNCIA:
Verifica-se a sequência executada é aquela que traduz os melhores resultados e caso perceba-se que a mudança poderá melhorar o processo deveremos aceitá-la e principalmente fazer com que a produção aceite a mudança.
COMBINAÇÃO:
As operações podem ser combinadas de maneira diferente, a fim de reduzir movimentos desnecessários ou trocar trajetos mais longos por trajetos mais curtos, proporciona economia de movimentos.
SIMPLIFICAÇÃO:
Pode ser obtida através de alterações no produto, como por exemplo, a substituição de uma montagem por parafuso por outra de encaixe. O fornecimento de ferramentas específicas ou até mesmo um arranjo diferenciado na execução de determinadas operações reduz e simplifica o trabalho.
A meta é obtermos os tempos padrões das operações que são utilizados para:
- Registro de tempo para execução de operações para fins administrativos;
- Estimativa de custo do trabalho;
- Verificar custos do trabalho produzido;
- Balanceamento da linha de produção;
- Cálculo do número de máquinas que um operador pode usar de forma eficiente;
- Distribuição da carga de trabalho para o planejamento da produção;
- Bases para pagamento de incentivos;
- Cálculo da eficiência porcentual das operações de trabalho;
- Determinação do método correto;
- Treinamento da supervisão na implementação de uma cultura de métodos e garantir que o conhecimento técnico seja mantido e o mais importante evolua dentro da empresa via treinamento de operador e pesquisa continua.
No detalhamento do jeito ideal de se produzir, o que chamamos de método, devemos decidir qual será o nível deste detalhamento. Pois um método pouco detalhado dará margem para várias interpretações e consequentemente formas de se trabalhar diferente com eficiência diferente e logo tempo diferente. Por outro lado um método extremamente detalhado provoca burocracia, desmotivação e exige um grande esforço para criar e depois treinar a equipe no método. O bom senso deve ser a companheira inseparável da equipe que for descrever o método. No exemplo abaixo, exemplo do mesmo método de tornear uma peça, descrito de forma pouco detalhada e mais detalhada.
Divisão da operação em elementos: Exemplo I – Tornear uma peça
1 – pegar a matéria prima na caixa e posicionar no torno;
2 – ligar o torno e aguardar a realização do processo, desligar ao término deste;
retirar a peça do torno, limpá-la e colocá-la na caixa.
Divisão da operação em elementos: Exemplo II – Tornear
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