Teoria Da Adm
Trabalho Escolar: Teoria Da Adm. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: mpaivacampos • 13/11/2013 • 2.414 Palavras (10 Páginas) • 226 Visualizações
INTRODUÇÃO
Toda organização necessita de processos administrativos que a oriente na busca de seus objetivos. Ao longo da história surge uma ciência que visa o auxílio no processo para busca de objetivos estabelecidos dentro das empresas. Esta ciência é a Administração, que foi se desenvolvendo lentamente com o tempo, e foi intensificada após a Revolução Industrial, principalmente no século XX, com o surgimento de várias teorias, que tinha por finalidade sistematizar os processos administrativos.
Este trabalho tem por objetivo explanar sobre as teorias da administração, dentro de uma visão temática de processos administrativos, analisadas nos conceitos fundamentais da administração com base nas pesquisas realizadas sobre as teorias propostas, a saber: teoria da administração científica, teoria clássica, teoria da burocracia, teoria neoclássica, teoria das relações humanas, teoria comportamental e teoria da contingência.
Vamos portanto, dentro de nossas possibilidades acadêmicas abordar os principais conceitos e contribuições das referidas teorias em relação aos processos administrativos.
TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO
A teoria da administração teve origem por conta de dois grandes fatos históricos, que são eles, a revolução industrial modificando profundamente o ambiente organizacional e a outra foi o aceite das teorias dos economistas liberais que pregavam a livre concorrência e a não intervenção do governo impulsionando os investimentos em produção.
Neste contexto houve a necessidade de criar métodos para aumentar a capacidade produtiva nas fábricas, mas ao mesmo tempo diminuir os gastos com a mão de obra, evitando desperdícios.Um dos grandes contribuintes para a teoria da administração, chamada de teoria da administração científica foi Taylor.
Frederick Taylor buscou o desejado aumento produtivo tomando como base a eficiência dos trabalhadores. Analisando esses e seus modos de produção, identificou falhas no processo produtivo geradoras de baixa produtividade, uma vez que, para ele, cada operário produzia um terço do que poderia produzir (processo que ele nomeou “vadiagem sistemática”). Tal fato o fez despertar para a necessidade de criação de um método racional padrão de produção em detrimento das práticas tradicionais, que ainda deixava resquícios nas fábricas. Essa teoria leva o nome de Administração Cientifica “devido à tentativa de aplicação dos métodos da ciência aos trabalhos operacionais a fim de aumentar a eficiência industrial. Os principais métodos científicos são a observação e mensuração.” (CHIAVENATO, 2004,p.41).
As estandardizações no processo e nas ferramentas utilizadas no trabalho, permitiram a criação do método ideal de produção (the best way) baseado no estudo de tempos e movimentos (motion-time study) e, consequentemente, o surgimento da gerência cujas principais funções eram o planejamento da melhor forma de execução do trabalho e o controle do mesmo. Para possibilitar o gerenciamento efetivo, responsável também pela organização do ambiente, o trabalho foi fragmentado, centralizaram-se as decisões e a magnitude de controle de cada chefe foi diminuída, buscando estruturas e sistemas perfeitos, nos quais as responsabilidades eram bem delineadas. Taylor dissociou os princípios das técnicas, uma vez que “os trabalhadores e seus supervisores imediatos deveriam ocupar-se exclusivamente da produção. Toda atividade cerebral deve ser removida da fábrica e centralizada no departamento de planejamento [...]” (MAXIMIANO, 2006, p.41). O método de Taylor apoiava-se na supervisão funcional, estabelecendo que todas as fases do trabalho devem ser acompanhadas de modo a verificar se as operações estão sendo desenvolvidas em conformidades com as instruções programadas e estas instruções devem ser transmitidas a todos os empregados, por meio da descrição detalhada de cargos e tarefas. Em suma, o Taylorismo baseia-se na divisão do trabalho por meio das tarefas: “a questão não é trabalhar duro, nem depressa, mas trabalhar de forma inteligente.” (MAXIMIANO, 2006, p.41-42). Mesmo com esse pensamento e do plano de incentivo salarial (pagamento por produção), Taylor foi considerado o maior inimigo do trabalhador.
A aplicação do método taylorista de maior sucesso conhecido foi a fábrica de automóveis de Henry Ford que adaptou o método e alcançou maior grau de produção em massa, padronizando os veículos, suas peças e especializando o trabalhador, por meio da divisão do trabalho na linha de montagem. Essa aplicação adaptada ficou conhecida como Fordismo. Henri Fayol, teórico clássico com ênfase na estrutura organizacional, segundo Chiavenato, defendia que: a eficiência da empresa é muito mais do que a soma da eficiência dos seus trabalhadores, e que ela deve ser alcançada por meio da racionalidade, isto é, da adequação dos meios (órgãos e cargos) aos fins que se deseja alcançar. (CHIAVENATO, 2000, p. 11).
Fayol traz em sua teoria funcionalista a abordagem prescritiva e normativa, uma vez que a ciência administrativa, como toda ciência, deve basear-se em leis ou princípios globalmente aplicáveis. Sua maior contribuição para a administração geral são as funções administrativas – prever, organizar, comandar, coordenar e controlar – que são as próprias funções do administrador ainda nos dias atuais. A função administrativa nesse novo enfoque deixa de ser exclusiva da alta gerência, ficando difundida proporcionalmente entre todos os níveis hierárquicos, quando mais alto o cargo, mais funções administrativas apareciam, mas, ainda assim, os executivos têm maior responsabilidade administrativa, distinguindo-se das funções técnicas, isto é, ainda havia distinção entre princípios e técnicas. Fayol adotou alguns princípios da Administração Cientifica, como a divisão do trabalho e disciplina, abandonando outros e acrescendo os princípios de autoridade e responsabilidade, espírito de equipe e iniciativa, entre outros. Enquanto Ford e Taylor cuidaram da empresa de baixo pra cima, Fayol cuidou da empresa de cima pra baixo.
Conforme dito por Maximiano (2000) as pessoas não eram negligenciadas pelas teorias clássicas, mas eram consideradas recursos do processo produtivo. Devido aos problemas enfrentados por tal pensamento, fez-se necessária a adoção de um método que considerasse as pessoas como fator primordial no processo administrativo, ou seja, o enfoque passa a ser comportamental. Esse sistema comportamental pode ser subdividido em dois grandes grupos: o comportamento individual e o coletivo. O surgimento
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