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Teorias Administrativas

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Por:   •  15/4/2014  •  1.669 Palavras (7 Páginas)  •  805 Visualizações

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ÍNDICE

Introdução ................................................................................................................ 3

A Origem .................................................................................................................. 4

A Experiência de Hawthorne ................................................................................. 4

Comparação Teoria Clássica da Administração .................................................. 5

Críticas à Teoria das Relações Humanas .............................................................. 6

Principais Características ....................................................................................... 7

Conclusão ................................................................................................................. 9

Referências Bibliográficas .................................................................................... 10

Introdução

Em paralelo com a crise de 1929 surge nos Estados Unidos a Teoria das Relações Humanas criada por um australiano chamado Elton Mayo, através da experiência de Hawthorne que consistia em testes que abordavam o comportamento e a integração do funcionário ao ambiente em que este desenvolvia suas atribuições. A Escola de Relações Humanas muda o conceito da definição de operário, migrando este termo para funcionário, substituindo o Homem Maquina, para um humano com sentimentos, vontade própria e de grande valor para empresa, sendo uma chave para o sucesso.

A Origem

A Teoria das Relações Humanas, ou Escola das Relações Humanas, é um conjunto deteorias administrativas que ganharam força com a Grande Depressão criada na quebra dabolsa de valores de Nova Iorque, em 1929. Com a "Grande Crise" todas as verdades até então aceitas são contestadas na busca da causa da crise. As novas ideias trazidas pela Escola de Relações Humanas trazem uma nova perspectiva para a recuperação das empresas de acordo com as preocupações de seus dirigentes e começa a tratar de forma mais complexa os seres humanos. Essas teorias criaram novas perspectivas para a administração, visto que buscavam conhecer as atividades e sentimentos dos trabalhadores e estudar a formação de grupos. Até então, o trabalhador era tratado pela Teoria Clássica, e de uma forma muito mecânica. Com os novos estudos, o foco mudou e, do Homo Economicus o trabalhador passou a ser visto como Homo Social.

As três principais características desses modelos são:

• O ser humano não pode ser reduzido a um ser cujo comportamento é simples e mecânico.

• O homem é, ao mesmo tempo, guiado pelo sistema social e pelas demandas de ordem biológica.

• Todos os homens possuem necessidades de segurança, afeto, aprovação social, prestígio, e auto-realização. A partir de então começa-se a pensar na participação dos funcionários na tomada de decisão e na disponibilização das informações acerca da empresa na qual eles trabalhavam. Foram sendo compreendidos aspectos ligados à afetividade humana e perceberam-se os limites no controle burocrático por parte das organizações como forma de regulamentação social.

A Experiência de Hawthorne

A Escola das Relações Humanas surgiu efetivamente com a Experiência de Hawthorne, realizada numa fábrica no bairro que dá nome à pesquisa, em Chicago, EUA.O médico e sociólogo australiano Elton Mayo, fez testes na linha de produção, na busca por variáveis que influenciassem, positiva ou negativamente, a produção.

5O primeiro teste foi realizado para encontrar a relação entre a intensidade da luz e a produtividade. Nesse teste, porém, foi encontrada uma variável difícil de ser isolado, o fator psicológico dos trabalhadores. Por conta desse fator mudou-se o foco da pesquisa, observando o comportamento dos trabalhadores a cada pequena mudança (ex: lanches, intervalos, mudança nos incentivos e nos horários de trabalho).As Experiências de Hawthorne geraram um novo paradigma para os administradores mundiais. Suas conclusões mais importantes são:

• Integração social como determinante da produção, ou seja, quanto maior sua integração social no grupo maior será sua vontade de produzir, ao contrário do que dizia a Escola Clássica, que coloca fatores físicos como determinantes.

• Comportamento do empregado é baseado no comportamento dos grupos e organizações informais, cada empregado não age isoladamente.

• As necessidades psicológicas e sociais e a atenção para novas formas de recompensa e sanções não-materiais.

• O despertar para as relações humanas dentro das organizações.

• A ênfase nos aspectos emocionais e não-racionais do comportamento das pessoas.

• A importância do conteúdo dos cargos e tarefas para as pessoas, eram realizadas trocas de posição para evitar a monotonia, mesmo que provocassem queda na produtividade aumentavam a moral do grupo.

Comparação Teoria Clássica da Administração

A Teoria das Relações Humanas surgiu nos Estados Unidos, em consequência de conclusões surgidas das experiências de Hawthorne, que foi desenvolvida por Elton Mayo e seus colaboradores. Foi um movimento de reação e oposição à Teoria Clássica da Administração. A Teoria Clássica da Administração tinha como pretensão, desenvolver uma nova filosofia empresarial, em que a tecnologia e o método de trabalho constituem as preocupações básicas do administrador. Apesar de ter sido pouco contrariada e questionada, a teoria clássica da administração era vista por trabalhadores e sindicatos como um meio sofisticado de exploração de empregados a favor dos interesses patronais. Assim, a Teoria das Relações Humanas nasceu da necessidade de intervir e corrigir a tendência à desumanização do trabalho com a aplicação de métodos científicos e precisos. A teoria das relações humanas possui os seguintes fatores que proporcionaram sua origem:

• A necessidade de humanizar e democratizar a Administração, adequando-a aos novos padrões de vida do povo americano, voltado assim para a democracia dos conceitos administrativos.

• O desenvolvimento das ciências humanas, principalmente a psicologia, assim como sua crescente influência intelectual e suas primeiras aplicações à organização industrial. Vindo a demonstrar por meios experimentais as diversas falhas dos processos da Teoria Clássica.

• As ideias da filosofia pragmática de John Dewey e da Psicologia Dinâmica de Kurt Lewin foram fundamentais para o humanismo na Administração em que foi criada uma escola fundada por Elton Mayo com a contribuição dos autores citados a cima.

• As conclusões da Experiência de Hawthorne, realizada em 1927 e 1932, sob a coordenação de Elton Mayo, que só comprovaram as inadequações da Teoria Clássica da Administração, a exterminando.

Críticas à Teoria das Relações Humanas

As principais críticas a essa escola são:

• Ela apresenta uma visão inadequada dos problemas de relações industriais – em alguns aspectos a experiência de Hawthorne foi insegura e artificial e mesmo tendenciosa; alguns estudiosos acreditam que a origem esteja no fato de ser a teoria das relações humana sem produto da ética e do princípio democrático então existente nos Estados Unidos.

• Apesar de os Industriais tenderem a julgar sempre as conclusões de Mayo verdadeiras, estes as consideravam inaplicáveis como citado por um “Tudo isto

é muito interessante, mas o que psicólogos e teóricos em geral parecem esquecer é que tenho que obter lucro e produzir bens. O bem-estar é muito justo no devido lugar, mas é, no final das contas, um problema secundário na indústria e não a sua função principal".

• Uma crítica feita pelos psicólogos é que as conclusões de Mayo são óbvias, porém Mayo sem dúvida tem seu mérito por tirar este conceito das ciências e aplicá-lo às práticas administrativas.

• Sociólogos criticam que Mayo e seus seguidores têm uma tendência em favorecer a administração ante os funcionários.

• Oposição cerrada à teoria clássica - Tudo aquilo que esta preconizava, a teoria das relações humanas negava.

• Limitação no campo experimental, sua principal crítica é a de natureza analítica. Suas pesquisas concentram-se em campos muito pequenos de variáveis e ao estudá-las não levar em conta as demais. Isto levou com o tempo a um certo descrédito de sua teoria.

• A concessão ingênua e romântica do operário - as pessoas que seguiram demonstraram que nem sempre isto ocorreu.

• A ênfase exagerada nos grupos informais colaborou rapidamente para que esta teoria fosse repensada.

• O seu enfoque manipulativo e certamente demagogo não deixou de ser descoberto e identificado pelos operários e seus sindicatos.

• Ao receber tantas críticas, a teoria das relações humanas precisou de uma reestruturação que deu origem à teoria comportamental.

Principais Características

Os quatro princípios da teoria das relações humanas basearam-se na experiência de Hawthorne e nas ideias de Mayo (1945), que são as seguintes:

1. As relações humanas são a variável fundamental no contexto das organizações. Não compreendemos o funcionamento e organização conhecendo apenas as suas regras e normas formais, é necessário concentrarmo-nos no comportamento dos indivíduos e na sua constante interação com os outros. Esta interação e dinâmica, explica o comportamento e o funcionamento da organização.

2. A principal motivação do indivíduo é «estar junto» e «ser reconhecido pelos outros». Ao contrário de Taylor, que considerava a motivação econômica determinante no comportamento do indivíduo, Mayo afirma que o comportamento só pode ser explicado através de motivações psicológicas. Assim, o indivíduo não produz melhor para ter melhor salário, mas sim para se sentir apoiado pelos outros e socialmente integrado.

3. O comportamento do indivíduo no trabalho é determinado pelo grupo a que pertence. No trabalho o indivíduo tem necessidades de se sentir integrado, logo age de acordo com determinadas regras e normas estabelecidas por esse grupo. Algumas destas regras dizem respeito à produtividade e ao desempenho. As condições físicas e materiais têm um papel secundário na influência do comportamento, antagonicamente ao que era defendido pela abordagem clássica.

4. O grupo a que o individuo pertence tem uma natureza informal. Na organização, o grupo a que o individuo pertence resulta da dinâmica interativa criada pelos diferentes participantes, que pode ou não coincidir com o grupo formalmente estabelecida.

Conclusão

De acordo com o trabalho apresentado, viu-se que a Teoria das Relações Humanas, observou a necessidade de valorizar o funcionário, afinal ele é a chave de todo o processo, sem ele o trabalho não desenvolve, então houve a necessidade de se criar um ambiente agradável para o conforto dos mesmos. Através desse estudo percebeu-se que a produção melhorara muito, o aumento na produção teve um alcance incrível. As teorias anteriores baseavam-se no princípio que o homem mais próximo de uma máquina faria um trabalho melhor e que fosse mais lucrativo para empresa, esqueceu-se do psicológico do mesmo e do bem estar, já a teoria atual focou a necessidade de estipular regras também a empresa mediante ao modo de trabalho do funcionário. Agora ambos, empresa e funcionários poderiam caminhar juntos, sem prejudicar um nem outro lado, ambos teriam benefícios, e poderiam passar por situações que não favorecessem, mas trabalhariam juntos, e poderiam alcançar metas que jamais teriam se não trabalhassem em equipe.

Referencias Bibliográficas

Chiavenato, Idalberto.

Introdução à Teoria Geral da Administração

. [S.l.]: Campus,2003. ISBN 85-352-1348-1

Maximiamo, Antonio Cesar Amaru.

Teoria geral da administração: da revoluçãourbana à revolução digital

. [S.l.]: Atlas, 2004. ISBN 85-224-3672-X

Caravantes, Geraldo R..

Administração: teorias e processos

. [S.l.]: Pearson PracticeHall, 2005. ISBN 85-7605-026-5

Motta, Fernando Cláudio Prestes.

Teoria Geral da Administração

. [S.l.]: PioneiraThomson Learning, 2002.ISBN 85-221-0308-9

Daft, Richard L.

Administração

. [S.l.]: Cengage Learning, 2002. ISBN 85-221-0455-7

1. Escola de Relações Humanas - Scribd

pt.scribd.com/doc/97312638/Escola-de-Relacoes-Humanas‎

17/06/2012 - Referencias Bibliográficas Chiavenato, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. [S.l.]: Campus, 2003. ISBN 85-352-1348-1 ...

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