Teorias Antropológicas

As teorias antropológicas da cultura nos ajuda na compreensão das diversas maneiras de representação cultural do ser humano, no meio em que vivem. As principais teorias culturais são: o Evolucionismo, o Difusionismo, o Funcionalismo e o Estruturalismo.

Notável pelo sentimento dominante europeu, surgiu então o que chamam de monogeísta, que acreditavam que existia uma evolução pela qual o ser humano precisaria passar, para assim chegar a ser evoluído.

Por outro lado, a poligenia defendia que existiam muitas formas de evolução, mas não de forma autoritária que acreditava que uma deveria ceder à outra, mas que cada lugar tinha suas diferentes formas de agir, sem submissão. Tanto a monogeísta, como a poligenia estão na categoria do EVOLUCIONISMO.

Já o DIFUSIONISMO surgiu para contrariar as ideias de Darwin e seu Evolucionismo, tempo em que houve uma grande tensão na Europa por conta destas questões.

Valorizava o entendimento natural da cultura, em termos de origem e extensão, de uma sociedade a outra. Para eles, o empréstimo cultural seria um mecanismo fundamental de evolução cultural. O difusionismo acreditava que as diferenças e semelhanças culturais eram consequência da tendência humana para imitar e a absorver traços culturais, como se a humanidade possuísse uma "unidade psíquica", tal como defendia Bastian.

No FUNCIONALISMO, os antropólogos lutavam pela queda do evolucionismo e o descarte do eurocentrismo. Nesta linha, eles defendiam que as necessidades biológicas determinavam as necessidades culturais do homem, deixando também de lado a “soberania” dos valores europeus, não havendo aversão com os outros povos e culturas.

Já no ESTRUTURALISMO é possível perceber uma boa resposta às demais teorias, que mesmo as diferentes abordagens e pontos de vista, atingiu uma grande revolução na antropologia. O grande nome dessa corrente foi Levi-Strauss, que estudou os povos indígenas do Brasil.

Ele sugeriu o termo “pensamento selvagem” contestando que cada homem, seja qual for a sua cultura, o tem. Sua teoria coloca o homem primitivo no mesmo nível do evoluído, o que diz respeito às questões mentais.

Por fim, minha conclusão quanto à evolução das teorias da cultura do ponto de vista da antropologia, que de uma visão arbitrária, que colocava uma cultura como submissa de outra (nos estudos do Evolucionismo monogeísta), passou por uma reformulação chegando assim ao Estruturalismo, onde afirma que as tribos primitivas e a sociedade moderna são opostas, porém nenhuma é mais elevada que a outra, mas ambas tem mesma competência intelectual, vencendo o preconceito.