Tipologia Textual
Ensaios: Tipologia Textual. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: diananogueira • 24/9/2014 • 453 Palavras (2 Páginas) • 570 Visualizações
Como vemos em Fetzner (2007), no Direito, é de grande relevância o que se denomina
tipologiatextual
: narração, descrição, argumentação, injunção e dissertação. O que torna essa questão denatureza textual importante para o direito é a sua utilização na produção de peças processuais, como a
Petição Inicial
, a
Contestação
, o
Parecer
, a
Sentença
, entre outras, podendo cada uma delasapresentar diferentes estruturas, a um só tempo.Para melhor compreender essa afirmação, observe o esquema da Petição Inicial e perceba como essapeça pertence a um gênero híbrido do discurso jurídico, o que exige do profissional do direito o domíniopleno desses tipos textuais.Observe como todos os tipos textuais ocorrem em um único gênero textual:
Petição Inicial
:
►
Petição Inicial
-
►
Definição:
A
petição inicial é uma peça escrita, na qual o autor formula o seu pedido, expondoos fatos e sua fundamentação legal, contra o réu, dando início ao processo“
A
petição inicial, também chamada de peça de ingresso, peça atrial, peçapreambular ou exordial, dentre outras denominações, é considerada como oato jurídico processual mais importante praticado pela parte autora dentro doprocesso, isto porque, em regra, define os limites da
litiscontestatio
emrelação ao titular do direito perseguido, além de ser o ato por intermédio doqual provoca-se a jurisdição a ser exercida pelo Estado-Juiz”. (BARROS,Leonardo C., 2003)
►
REQUISITOS DA PETIÇÃO INICIAL
Como antedito, é o art. 282 do Código de Processo Civil que regula os requisitos da petição inicial,estatuindo-os um a um, quais sejam:1) "
o juiz ou tribunal a quem é dirigida
" (Em CAIXA ALTA);2)
as partes
: autor e réu – "
os nomes e prenomes
(Em CAIXA ALTA)
,
e a sua
qualificação:
estadocivil, profissão, domicílio e residência do autor e do réu";3) "
o fato e os fundamentos jurídicos
do pedido
", ou seja, os acontecimentos do conflito quelevam a crer que haja um direit a ser
...