Tipos De Pesquisa
Ensaios: Tipos De Pesquisa. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: tassio_rocha • 16/11/2014 • 1.271 Palavras (6 Páginas) • 455 Visualizações
Universidade Federal de Goiás – Campus Avançado de Catalão
Departamento de Administração – Curso de Administração
Disciplina: Pesquisa de Marketing
Professor: André Vasconcelos
Tássio Rocha - 104546
Resumo dos Capítulos 4, 5 e 6 do Livro “Inteligência Competitiva e Pesquisa de Mercado
Catalão 2014
A Pesquisa Quantitativa: Plano de Amostragem
Um processo de pesquisa robusto, ou seja, que esteja bem atrelado ao objeto de estudo, dá-se a partir da definição correta de um plano de amostragem. Este plano nasce, inicialmente, pela seleção da população ou universo de interesse para a pesquisa, sendo chamado de amostra da população.
A amostragem é um processo de seleção de alguns membros de uma determinada população como representantes de toda a população. Dentre as vantagens de se optar por uma amostragem, são: baixo custo, celeridade, viabilidade, etc.
A seleção das amostras está atrelada a escolha do método de amostragem, sendo os principais classificados em dois tipos: métodos de amostragem probabilística e métodos de amostragem não probabilística.
O primeiro método supracitado, amostragem probabilística, é um processo de seleção onde cada amostra da população tem uma probabilidade conhecida e diferente de zero de pertencer á amostra, a mesma sendo estabelecida através de um sorteio aleatório.
Os tipos de amostragem probabilística mais conhecidos são:
Amostra aleatória simples: Amostras coletadas ao acaso, onde cada elemento tem a mesma probabilidade de ser escolhido;
Amostragem sistemática: Os elementos da amostra são selecionados aleatoriamente e será estabelecido um intervalo entre esses elementos;
Amostragem estratificada: A população é dividida em grupos com características semelhantes e as amostras simples são construídas a partir desses grupos e;
Amostragem por conglomerado: Selecionam-se grupos denominados conglomerados (bairros, quarteirões, domicílios) sorteados para compor a amostra.
No segundo método de amostragem, não probabilística, a seleção dos membros ocorre a partir de critérios baseados na experiência e no feeling do pesquisador.
Os principais tipos de amostragem não probabilística mais conhecidos são:
Amostragem por conveniência: São selecionados os elementos de uma população, dos quais é mais fácil se obter informações. Este método é mais frágil quanto, apesar de ser mais rápido e econômico;
Amostragem por julgamento: São selecionados membros que apresentam mais perspectivas de fornecerem informações mais ricas e precisas sobre o objeto de estudo e;
Amostragem por quota: Busca estabelecer uma amostra que se identifique com características demográficas, geográficas, psicográficas e comportamentais.
Para que se tenha exatidão estatística dos resultados, deve-se estabelecer a quantidade elementos coletados (tamanho da amostra). A decisão sobre o tamanho da amostra envolverá questões gerenciais, estatísticas e financeiras. Neste sentido o intervalo de confiança indica a confiabilidade dos resultados dos cálculos das amostras, além da margem de erro, já que sua função é estabelecer um grau de confiança para descrever uma probabilidade da ocorrência de determinado fato.
A Pesquisa Quantitativa: Procedimentos de Campo
As pesquisas de campo, como o próprio nome diz, procedem da observação in loco dos fatos de acordo com a ocorrência dos mesmos. Neste tipo de pesquisa, as técnicas de entrevistas são repassadas aos entrevistadores e as dúvidas são sanadas com o intuito de evitar erros na coleta dos dados que podem influenciar no resultado do estudo.
Para a pesquisa de campo, os principais métodos de coleta de dados são:
Entrevista na rua: O tema da pesquisa deve ser direcionado à população em geral ou em segmentos específicos (bares, restaurantes, supermercados, etc.);
Entrevista pessoal: Método mais apropriado para questionários extensos e é conhecido por conseguir respostas mais precisas;
Entrevista pelo correio: Método de coleta sem entrevistadores, onde o custo do trabalho de campo é reduzido, porém, com baixo índice de respostas, incerteza sobre a pessoa que respondeu, etc.;
Entrevista por telefone: Questionário pouco extenso é direcionado a pessoa correta. Oferece rapidez à coleta, mas pode esbarrar à desatualização das listagens telefônicas e;
Entrevista pela internet: Acesso a um grande número de pessoas, possibilidade de obter amostras de públicos específicos, velocidade na computação de dados. O tamanho dos questionários, como a falta de assessoria no preenchimento dos questionários são dificuldades deste tipo de coleta de dados.
Após a coleta dos dados, é necessário tabular e processar a informações para que seja possível analisar e apresentar os resultados do estudo. Para isso, deve-se aplicar três técnicas: edição, codificação e ajuste estatístico dos dados (se necessário).
Edição: Deve-se procurar e identificar as falhas que possam ter ocorrido nas coletas de campo, como omissão de respostas, respostas ilegíveis, inconsistentes, dentre outros. Caso o questionário apresentar muitas falhas, o mesmo é descartado e um novo deve ser realizado;
Codificação: Processo de agrupar e estabelecer códigos numéricos às respostas e;
Ajustes estatísticos dos dados: Aprimoramento da qualidade dos dados para análise através da Atribuição de pesos (atribuir peso para a variável analisada, de acordo com a importância das respostas e de quem as emitiu), Reespecificação de variáveis (possibilidade de subdividir uma variável do objeto de pesquisa)
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