Toxicologia em Segurança Pública
Por: leonardowwe1 • 14/10/2016 • Trabalho acadêmico • 1.161 Palavras (5 Páginas) • 297 Visualizações
Professor: Ana Maria Pereira Lopes
Aluno:
Disciplina/turma: Toxicologia e Segurança Pública
Semestre: 2016-2
AVALIAÇÃO À DISTÂNCIA (AD)
Leia o capítulo 4 do livro Pesquisa Nacional sobre o uso de crack: quem são os usuários de crack e/ou similares do Brasil? quantos são nas capitais brasileiras, organizado por Francisco Inácio Bastos, Neilane Bertoni, publicado pela Editora ICICT/FIOCRUZ, em. Tal livro encontra-se disponível no link a seguir e inserido na midiateca http://www.icict.fiocruz.br/sites/www.icict.fiocruz.br/files/Pesquisa%20Nacional%20sobre%20o%20Uso%20de%20Crack.pdf
Nesse capítulo é indicado, entre outras coisas importantes, que o uso de crack é feito em sua maioria por negros, homens e com baixa escolaridade.
Utilizando-se diretamente os dados desse capítulo, indique em um texto de 15 linhas:
a) Como você entende, a partir desses dados, as drogas como um fenômeno social? (É necessária a demonstração de que usou os dados da pesquisa, citando seus dados).
R: No Brasil as drogas são um produto de fácil acesso, e estão presentes em quase todos os lugares o consumo seja nas vias públicas, na portas das escolas, ou até mesmo em festas como baladas é possível presenciar o consumo. E tem se tornado um problema gravíssimo para sociedade, pois a drogas vem desestruturando as famílias levando muitos indivíduos para a vida do crime.
“Cerca de 1/3 dos usuários de crack e/ou similares do Brasil está concentrado na faixa etária de 18 a 24 anos” (BASTOS; e BERTONI, 2014, p. 48). Como podemos perceber a pesquisa foi feita somente com jovens que tem idade superior a 18 anos, mas se formos analisar os casos envolvendo crianças e adolescentes com certeza irá ultrapassar.
De acordo com Bastos e Bertoni (2014) nota-se que número de usuários de crack ou similares que concluíram o ensino médio é baixíssima, sem falar aqueles com ensino superior e reforça a necessidade de programas de prevenção em relação as drogas nas escolas. Sendo que o número de usuários de crack ou similares que concluíram o ensino médio é 16,49 %, e que concluíram ensino superior é 2,35 %.
Por isso é importante conscientizar os jovens nas escolas, em alguns estados esse trabalho é feito pela polícia militar através do PROERD (Programa Educacional de Resistência as Drogas) que trabalha com os quintos e nonos anos. E também orientando os pais sobre como ensinar seus filhos, para não se tornarem dependentes químicos futuramente.
“Atividades ilícitas, como o tráfico de drogas e furtos/roubos e afins, foram relatadas por uma minoria dos usuários entrevistados, 6,42% (IC95%: 4,28-9,53) e 9,04% (IC95%: 7,11-11,42), respectivamente”. (BASTOS; e BERTONI, 2014, p. 54).
Entende-se através da citação que o uma parte de crimes como furtos, tráfico de drogas e entre outros crimes são decorrentes do consumo de crack ou similares. Pois muitos dos usuários vendem seu bens para adquirir o produto, e quando não tem mais meios para adquirir a droga acabam se envolvendo em atividades ilícitas.
De acordo com a situação em tela, podemos concluir que é preciso uma ação urgente do poder público no combate as drogas. E também é importante uma atuação do poder público em relação aos usuários, que precisam de uma assistência, acredito que investir em um programa de reabilitação já seria um avanço no combate as drogas.
E claro é importante um trabalho em conjunto tanto da sociedade, e também nas escolas e universidades e claro não podemos esquecer do trabalho de repressão feito pelas polícias brasileiras.
Depois, em mais 15 linhas, indique:
b) Como você entende a perspectiva de inclusão e direitos e a perspectiva de criminalização como método de abordagem das pessoas que usam drogas como o crack? (Na resposta você pode fazer uso de casos práticos para exemplificar ambas as perspectivas).
R: O trabalho de inclusão de usuários de drogas na sociedade é quase que impossível, devido a dependência química pois muitos dependentes após 2 ou 3 anos longe das drogas acabam recaindo. Que foi o caso de uma prima minha, pois muitos usuários não tem uma perspectiva de vida longe das drogas.
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