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Trabalho De Adm

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Por:   •  31/7/2014  •  1.080 Palavras (5 Páginas)  •  260 Visualizações

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COMUNIDADES ECLESIAIS DE BASE (CEBs)

Assírio Lotif

Cláudio

Douglas Balbino Sousa

Márcio Félix

Rafael Nogueira

Resumo: Cláudio

Palavras-chave: Comunidades Eclesiais de Base. Igreja Católica. Cidadania

Abstrat: Cláudio (aqui é a tradução para o inglês do Resumo. Faz isso usando o google tradutor)

Keywords: Basic Ecclesial Communities. Catholic Church. Citizenship

1. Introdução

Assírio

2. Comunidades Eclesiais de Base

As Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) surgiram em meados da década de 1960 após a realização do Concílio Vaticano II (1962-1965), que trouxe muitas mudanças a Igreja Católica. Segundo Barbosa (2007) “expressam uma nova maneira de ser Igreja, representando na prática uma tentativa de descentralização e democracia na arcaica estrutura dessa Instituição”. Tinham um teor sociopolítico forte e entre outros objetivos aproximar a Igreja da realidade dos mais pobres.

As CEBs (Comunidades Eclesiais de Base) constituem-se numa experiência pastoral e num fenômeno fecundo e questionador das estruturas do catolicismo. Essas comunidades surgiram apresentando novas perspectivas de ação dentro da Igreja Católica e quando assumidas por importantes setores desta instituição, transformaram sua estrutura, renovando-a e colocando-a em contato com a realidade social e os problemas da sociedade contemporânea. (SOARES, 2001, p. 13)

Neste período o mundo vivia a chamada “Guerra Fria” e o Brasil o Regime Militar, ou seja, as CEBs surgiram em um contexto de transformações e lutas políticas. Grande parte do povo brasileiro vivia de forma paupérrima, enfrentando muita desigualdade social e as mais diversas formas de repressão.

Curiosamente, as CEBs se desenvolveram no período autoritário, atraindo um sem-número de agentes sociais. Durante os governos militares, os mecanismos de comunicação civil com as esferas superiores da vida pública foram estrangulados (partidos, mídia etc.) e as oposições armadas percorreram um caminho de tragédias. O movimento sindical, que no passado constituíra a coluna vertebral das mobilizações populares, foi violentamente reprimido. Em suma, reduziu-se a um mínimo a participação cívica. Estancando assim o ímpeto participativo gerado na década anterior, uma saída restou para que olhassem numa outra direção: para baixo e para o plano local, justamente para as ‘comunidades’. Se agir sobre a sociedade como um todo já não era possível, quem sabe então as transformações pudessem ser preparadas, numa outra escala de tempo, trabalhando-se ‘bases’ do edifício social. As comunidades funcionaram como um ‘balão de oxigênio’ junto àqueles que se sentiam asfixiados com os ares autoritários. (COUTINHO, 2009, p. 179)

Pesquisas recentes mostram que as CEBs eram e são movimentos heterogêneos, tendo cada uma de acordo com suas crenças e regiões suas peculiaridades. Todavia, há um ponto comum entre todas, a luta sociopolítica e o fato de seus integrantes se reunirem em busca de melhores condições de vida. Apesar de não ser mais um tema tão conhecido da grande massa popular as CEBs ainda se fazem presente em muitos lugares do Brasil. De acordo com Soares (2001, p. 37) este movimento articula cerca de 70.000 núcleos e reúne aproximadamente dois milhões de pessoas em todo país, o que demonstra a dinâmica e vivacidade destas comunidades”.

Vale ressaltar o fato de as CEBs apesar de serem um movimento que tem entre outros objetivos a luta por melhores condições de vida não eram formadas apenas por pessoas pobres. Reuniam os mais diversos tipos de interessados. De acordo com (BARBOSA, 2007, p. 27):

As CEB’s reuniam todo tipo de interessados, não importando o sexo, a classe social, o grau de escolaridade e muitas vezes nem a profissão de fé, pois em vários momentos se declarava ecumênica na realização de suas lutas políticas cotidianas. Todos se reuniam em prol de reivindicações sociais que movimentaram o cenário político dos anos 70 e 80. Vários estudos sociais desta época apontam as Comunidades Eclesiais de Base como berço dos movimentos sociais mais diversos.

Sendo representantes de um novo jeito de ser Igreja as CEBs geralmente se formam em bairros, estão diretamente ligadas a uma paróquia e se formam quando moradores decidem se reunir com frequência para refletir o Evangelho e baseado nesse estudo pôr em prática o que aprenderam. Portanto podemos dizer que elas possuem um caráter missionário muito

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