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Trabalho De PCP

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Por:   •  10/6/2013  •  3.816 Palavras (16 Páginas)  •  2.188 Visualizações

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Trabalho de PCP

Etapa 1

Primeiramente é importante ressaltar alguns tópicos importante para um bom planejamento. São;

• Eliminação de problemas relacionados à incidência de perdas e baixa produtividade.

• Aumento da transparência dos processos (possibilidade de visualização) .

• Melhoria da comunicação entre níveis gerenciais e diferentes intervenientes .

• Proteção da produção contra a incerteza e variabilidade .

2. PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO

Conceito:

O Planejamento e Controle de Produção é a atividade de decidir sobre o melhor emprego dos recursos de produção, assegurando, assim, a execução do que foi previsto. “O planejamento dá as bases para todas as atividades gerenciais futuras

ao estabelecer linhas de ação que devem ser seguidas para satisfazer objetivos

estabelecidos, bem como estipula o momento em que essas ações devem ocorrer”.

(MOREIRA, 1999, p. 7) Slack et al. (1997) afirmam que o projeto da operação produtiva estabelece a forma física e a estrutura da produção. Assim, dentro dos limites impostos pelo

projeto, uma operação produtiva deve operar continuadamente, e é com isso que

preocupam-se o planejamento e o controle, “gerenciar as atividades da operação

produtiva de modo a satisfazer a demanda dos consumidores”. (SLACK et al., 1997,

p. 318).

Apesar de serem complementares e estarem inter-relacionados, planejamento

e controle são diferentes. Slack et al. (1997) afirma que um plano é a formalização

do que se pretende que aconteça em um determinado momento no futuro. “(...) é

uma declaração de intenção de que aconteça”. (SLACK et al., 1997, p. 320) Os

autores atentam para isso, porque, segundo eles, um plano não garante que aquilo

vá acontecer como o esquematizado, pois muitas variáveis estão envolvidas na sua

realização. É aí que entra o controle que segundo Slack et al. (1997, p. 321) “ é o

processo de lidar com essas variáveis”.

Slack et al (1997, p. 322) afirmam ainda que “planejamento e controle é o

processo de conciliar demanda e fornecimento”.

A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO

O planejamento e o controle são necessários, principalmente porque o projeto

da operação produtiva geralmente não se preocupa com o andar do sistema em

todas as suas etapas. Planejar e controlar, então significam garantir que os recursos

produtivos estejam disponíveis na quantidade, no momento e no nível de qualidade

adequados.

Esse lidar com as variáveis significa que o controle permite fazer alterações

no plano, intervindo para adequá-lo aos objetivos a serem alcançados.

. OBJETIVOS DO PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO

Moreira (1999, p. 7) comenta que “o controle envolve a avaliação do

desempenho dos empregados, de setores específicos da empresa e da própria

como um um bloco, e a consequente aplicação de medidas corretivas se

necessário”.

QUANDO E COMO UTILIZAR O PCP

Utiliza-se o planejamento e o controle em todo o processo de produção,

desde antes dele e após estar concluído. Isso porque todas as etapas do processo

produtivo demanda planejamento e controle.

Entre os tipos de planejamento e controle utilizados pelas indústrias estão:

planejamento e controle de capacidade produtiva; de estoque, da cadeia de

suprimentos.

Passo 3

Planejamento e Controle de Produção é a atividade de decidir sobre o melhor emprego

dos recursos de produção, assegurando, assim, a execução do que foi previsto. O objetivo maior do

Planejamento e Controle é garantir que a produção ocorra eficazmente e produza produtos e serviços

como deve. O planejamento e o controle são utilizados em todos os momentos do processo de

produção e tem o objetivo de traçar objetivos mais bem definidos, utilizar os recursos de maneira

racional, corrigir possiveis falhas e distorções, obtendo com isso resultados muito mais satisfatórios.

Planejar e controlar, então significam garantir que os recursos produtivos estejam disponíveis na

quantidade, no momento e no nível de qualidade adequados. Entre os tipos de planejamento e

controle utilizados pelas indústrias estão: planejamento e controle de capacidade produtiva; de

estoque, da cadeia de suprimentos, MRP, Just in Time, de projetos e, finalmente, planejamento e

controle de qualidade. Entre os resultados alcançados com o Planejamento e Controle da Produção

estão altos índices de produtividade e qualidade, menor índices de falhas, menor custo de produção,

entre outros. Assim, o Planejamento e Controle da produção levam a empresa a produzir com maior

perfeição, rapidez e menor custo, obtendo assim, maior lucratividade.

PASSO 4

No atual contexto cada vez mais competitivo em que as empresas atuam,

planejar e controlar a produção, mais que uma necessidade, será uma imposição. O

planejamento é extremamente útil já que permite à empresa não somente traçar

metas e objetivos, incrementar o processo de produção, mas porque pode levar a

um maior e melhor conhecimento de sua estrutura.

Da mesma forma, o controle da produção permite identificar carências e

falhas que possam ocorrer, impedindo que prejudiquem o andamento do processo

produtivo.

Planejar e controlar são atividades interdependentes e inter-relacionadas, pois

enquanto a primeira promove a eficiência do processo produtivo, a segunda mantém

essa eficiência. E, principalmente, tanto o planejamento quanto o controle estão

relacionados à busca da qualidade, que é um requisito fundamental e imprescindível

dos produtos e garantia da lucratividade da empresa.

O planejamento e controle da produção são, em suma, instrumentos

gerenciais de grande importância para as empresas, pois os planos orientarão a

produção e o controle permitirá que os mesmos sejam implementados de forma

eficiente na prática pelas empresas

Relátorio

A função do PCP e aumentar a eficiência e eficácia do processo produtivo da empresa. Trata-se ,portanto , de uma dupla finalidade : atuar sobre os meios de produção com propósito de aumentar a eficiência e cuidar para que os objetivos de produção sujam plenamente alcançados a fim de aumenta a eficácia.

Para relatar esta dupla finalidade, o PCP tem de planejar a produção e controlar seu desempenho. De um lado, o PCP estabelece antecipadamente o que a empresa deverá produzir- e consequentemente o que deverá dispor de matérias- primas- e matérias, de pessoas, de máquinas e equipamentos, como estoque de produtos acabados para supri as vendas. E ainda o PCP, monitora e controla o desempenho da produção em relação ao que foi planejado, corrigindo eventos desvios e contra tempos ou seja erros que possam surgir . uma da boas características do PCP é atua ante, durante e depois do processo produtivo.

Antes : planejando o processo produtivo, programando matérias , máquinas , pessoas e estoque.

Durante e depois: controlando u funcionamento do processo produtivo para mantê- lo de acordo com o que foi planejado.

Etapa 2

o sistema de PPCP é uma área de decisão da empresa que objetiva planejar e. Controlar os recursos alocados ao processo produtivo visando atender a demanda dos clientes.

Principais objetivos da programação da produção.

Coordenar e integrar todas as unidades envolvidas direta ou indiretamente no processo produtivo.

Garantir a entrega dos produtos acabados (PA) aos clientes nas datas prevista ou prometidas.

Garantir disponibilidade de matéria prima (MP) e componentes que serão requisitados pelas unidades envolvidas.

Distribuir a carga de trabalho proporcionalmente ás diversos unidades produtivas, de modo a assegurar a melhor sequência de produção e o melhor resultado no que refere á eficiência e eficácia.

Balancear o processo produtivo de modo a evitar gargalos de produção, de um lado, e desperdício de capacidade, de outro.

Aproveitar ao máximo a capacidade instalada empresa, bem como o capital empatado em MP, PA e materiais em processamento.

O IMPACTO ESTRATÉGICO DAS DECISÕES RESULTANTES DE UM SISTEMA DE PPCP

Os sistemas de PPCP objetivam apoiar as decisões de o que, quanto, quando e onde

produzir e o que, quanto e quando comprar. Estas decisões definem quatro determinantes

fundamentais do desempenho destes sistemas:

* os níveis, em volume e mix, de estoques de matérias-primas, produtos em processo e produtos

acabados;

* os níveis de utilização e de variação da capacidade produtiva (e, consequentemente, os custos

financeiros e organizacionais decorrentes de ociosidade, hora extra, demissão, contratação, subcontratação e outros);

* o nível de atendimento à demanda dos clientes, considerando a disponibilidade dos produtos

em termos de quantidades e prazos de entrega;

* a competência quanto à reprogramação da produção, abordando a forma como a empresa

reage às mudanças não previstas nos seus recursos de produção e na demanda dos clientes.

Estes determinantes podem ser desdobrados em objetivos de desempenho específicos para o

Sistema de PPCP . Estes objetivos - apresentados a seguir - podem ter maior ou menor importância

relativa conforme a situação competitiva específica tratada, bem como apresentar relações de

desempenho negativas ou positivas - ou seja, gestões para a melhoria no desempenho de

determinado desempenho repercutem negativamente ou positivamente no desempenho do outro:

* manter o nível mínimo desejável de estoque de matérias-primas;

* manter o nível mínimo desejável de estoque de produtos em processo;

* manter o nível mínimo desejável de estoque de produtos acabados;

* atingir o nível adequado de utilização da capacidade produtiva;

* manter um nível adequado de variação da capacidade produtiva;

* atingir o nível adequado de atendimento à demanda; e

* reprogramar a produção na ocorrência de mudanças não previstas nos recursos produtivos ou na

demanda, considerando o timing adequado e a consistência em relação aos demais objetivos de

desempenho do sistema.

O desempenho do sistema de PPCP, por outro lado, impacta diretamente o desempenho da

manufatura, caracterizado pelos seguintes objetivos de desempenho

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:

* custo, que diz respeito à capacidade de a empresa fabricar produtos com alta eficiência na

utilização dos recursos produtivos;

* qualidade, que refere-se a fazer produtos de acordo com as especificações (qualidade no

processo) e que atendam às necessidades e expectativas dos clientes (qualidade no projeto);

* velocidade, que está relacionado à habilidade da empresa em entregar produtos mais rapidamente

do que a concorrência;

* pontualidade, que representa a capacidade de a empresa cumprir os prazos de entrega

prometidos ao cliente; e

* flexibilidade, que conceitua-se como a habilidade de a manufatura adapatar-se com eficácia e

eficiência às mudanças não planejadas nos seus ambientes interno e externo

O desempenho interno da manufatura, por sua vez, condiciona o desempenho externo da

empresa - aquele percebido pelo cliente

Desta forma, as decisões relacionadas aos três níveis e à função controle estão intrinsecamente

interrelacionadas, o que implica que um sistema de PPCP deve ser projetado considerando este

conjunto de decisões, bem como a importância relativa de cada nível de decisão dentro do contexto

particular da cada empresa.

A programação da produção aborda o planejamento de curto prazo. Basicamente, a

programação da produção consiste em decidir quais atividades produtivas (ou ordens de trabalho)

devem ser realizadas, quando (momento de início ou prioridade na fila) e com quais recursos

(matérias-primas, máquinas, operadores, ferramentas, entre outros) para atender à demanda,

informada ou através das decisões do plano mestre de produção ou diretamente da carteira de

pedidos dos clientes.

a) adequação atual e futura deste sistema em relação ao ambiente da empresa, que envolve,

entre outros:

* a efetiva necessidade da empresa em gerenciar sua capacidade de forma detalhada. Há casos em

que a capacidade produtiva pode não ser um fator restritivo para a gestão da empresa no curto

prazo; pode-se citar como exemplo as empresas que atuam com excesso de capacidade para

atender os clientes assim que estes solicitarem - bastando, para tanto, a utilização sistemática da

regra FIFO.

* o alinhamento à política de planejamento da produção da empresa. Basicamente, estes sistemas são importantes para apoiar a geração de programas de produção às empresas que utilizam a política de produção sob encomenda e programas de montagem naquelas que realizam a montagem final sob encomenda, principalmente naquelas empresas onde a demanda é pouco previsível. Por outro lado, estes sistemas também podem apoiar a definição do plano mestre de produção, que é de fundamental importância na definição dos níveis de estoque de produtos acabados (em empresas que fabricam para estoque) e dos níveis de semi-acabados (nos casos de empresas que utilizam a política de montagem sob encomenda), particularmente em ambientes onde a demanda é variável;

* a complexidade das decisões no âmbito da programação da produção. Deve-se considerar que algumas empresas ‘criam’ a necessidade de decisões complexas para a programação da produção, seja, por exemplo, por falta de foco ou por apresentar um processo produtivo não estável; assim, cabe avaliar se o sistema deve ser realmente implantado para gerenciar esta complexidade ou se a operação pode ser simplificada.

Escolha de um sistema que atenda as necessidades e particularidades da empresa, que

compreeende:

* a definição conceitual do sistema, considerando a adequação à empresa e determinando as decisões a serem apoiadas pelo sistema - por exemplo: geração do plano mestre de produção, dos programas de produção e de montagem, gestão das matérias-primas e do ferramental - e a integração destas decisões ao sistema de PPCP da empresa;

* a escolha dentre os diversos sistema disponíveis no mercado (ou, eventualmente, do

desenvolvimento de um específico para a empresa), abrangendo o alinhamento deste em relação ao sistema definido conceitualmente, a verificação da forma como o sistema aborda as particularidades relevantes da empresa - por exemplo: roteiros alternativos em máquinas com velocidades e sequências de operação diferentes, tempos de set up dependentes da operação anterior, mão-de-obra com diferentes graus de qualificação e experiência -, a avaliação do grau de capacitação e confiabilidade do fornecedor deste, bem como a consideração de eventuais restrições internas (por exemplo: nível de investimento disponível, as especificações de hardware e de software previamente adotadas pela empresa).

Metodologia de implantação, que deve considerar principalmente:

* o envolvimento dos recursos humanos, considerando o comprometimento da alta administração e a participação das pessoas corretas nas etapas necessárias de todas as fases de implantação do projeto;

* o treinamento, que envolve a definição das necessidades de treinamento - tanto conceitual quanto prático - e a efetivação adequada deste;

* a gestão do projeto, abrangendo o dimensionamento dos recursos, o cronograma, o controle e, eventualmente, a reprogramação das fases de implantação.

Passo 2

Este artigo analisa o impacto, na competitividade das empresas, da crescente utilização em nível nacional e mundial, dos denominados “sistemas de programação da produção com capacidade finita”. Para tanto, o artigo conceitua estes sistemas, bem como discute as possíveis implicações decorrentes da implantação destes sistemas na estratégia de manufatura das empresas. Os autores propõem uma classificação destes sistemas e apresentam brevemente aqueles comercialmente disponíveis no Brasil.

Passo 3

A decisão sobre a implantação de um sistema de programação da produção com capacidade finita, considerando as implicações decorrentes, a dificuldade de reverter e o nível de investimento demandado, é uma decisão, por natureza, estratégica. Desta forma, é fundamental a adequação do sistema às necessidades estratégicas - atuais e futuras - da empresa, a consideração dos níveis de investimento e esforços organizacionais exigidos, bem como uma análise criteriosa dos sistemas disponíveis.

Quanto à consideração das necessidades estratégicas, é importante ressaltar que: em primeiro lugar, nem todos os sistemas produtivos demandam uma solução desta natureza para a gestão da sua capacidade; em segundo lugar, o escopo das decisões apoiadas por estes sistemas varia -desta forma, cabe verificar se estas estão alinhadas às decisões fundamentais à gestão do sistema de PPCP da empresa no que se refere à geração do plano mestre de produção, à programação da produção, à gestão dos materiais integrada à capacidade e ao controle da produção -; e, finalizando, é primordial verificar se o sistema escolhido comporta as características particulares da empresa que são relevantes à decisão apoiada.

Um importante fator de êxito, uma vez escolhido o sistema correto, é a metodologia de

implantação. Esta deve considerar o envolvimento dos recursos humanos e o treinamento destes na etapas corretas das fases de implantação; estas etapas, por outro lado, devem ser gerenciadas dentro do conceito de gestão de projetos.

Por outro lado, é também importante avaliar o grau de capacitação e a postura profissional do fornecedor ou representante comercial. Cabe lembrar que, uma vez implantado o sistema, pode-se criar uma dependência de seu fornecedor, tanto em nível da assistência técnica quanto da tecnologia adquirida. Esta última é particularmente importante nos sistemas que apresentam soluções proprietárias fechadas, uma vez que o sistema assume uma parcela de responsabilidade pela decisão dentro do sistema de PPCP.

É importante reforçar que um sistema de programação da produção com capacidade finita não deve ser gerenciado de maneira isolada, ou seja, não integrado às demais dimensões temporais do planejamento, bem como às demais funções da empresa. Neste contexto, estes sistemas podem assumir uma função de complementação em relação aos sistemas do tipo MRPII, substituindo o módulo de controle de fabricação quando a complexidade do sistema produtivo demandar gestão de capacidade finita.

Os sistemas de programação da produção com capacidade finita estão apoiados em informações - tanto quanto a modelagem do sistema produtivo, quanto dos parâmetros para a tomada de decisões e da situação presente da fábrica. Isto significa que a qualidade da decisão resultante é particularmente dependente da confiabilidade, integridade e aderência destas informações à realidade modelada.

Um fator importante diz respeito à complexidade do sistema produtivo. Pode-se utilizar o sistema de PPCP para buscar atingir um melhor desempenho de um sistema desnecessariamente complexo - por exemplo, em fábricas não focalizadas e em processos não-estáveis -, neste caso pode ser aconselhável diminuir a complexidade deste antes da implantação de um sistema de19 programação da produção com capacidade finita . Também pode ser conveniente utilizar sistemas de PPCP híbridos ou seja, sistemas com características particulares por linhas de produtos ou por ‘mini-fábricas’, por exemplo. Este caso implica que um sistema de programação da produção com capacidade finita não necessita ser necessariamente implantado na fábrica toda. Isto pode ser o caso de empresas com produção altamente repetitiva (para a qual se decida utilizar MRPII ou princípios JIT) com, por exemplo, ferramentarias complexas (por ex.: fabricantes de eletrodomésticos) – neste caso, possivelmente apenas a ferramentaria necessitaria uma solução de programação da produção com capacidade finita.

Na realidade programar a produção nada mais é que estabelecer uma agenda de compromissos para diversas unidades envolvidas no processo produtivo da empresa. mais do que isso, a programação da produção visa estabelecer um fluxo de informação para todas as partes envolvidas , com propósito de comandar, coordenar, e integrar o processo produtivo da empresa. A programação de produção deve conter os seguintes itens: o quê, quanto, quando e onde.

A programação da produção transforma o plano de produção em uma finalidade de ordens de produção e de compra que deverão ser executadas pelas diversos órgãos da empresa que estão vinculados direta e indiretamente ao processo produtivo, tais como: produção, almoxarifado, compras, depósito, controle de qualidade, custos, contabilidade, pessoas e etc.

Etapa 3

Com base no material citado, podemos separar alguns tópicos relevantes a respeito ao controle de produção direcionados a linha de produção. São:

*Como acabar com os atrasos.

*Como diminuir os custos de produção sem prejudicar a produção.

*Quanto produzir por dia.

*Como produzir por dia.

*Em quanto tempo.

*Quanto gasta para produzir.

*Verificar a qualidade.

*Controle total da produção.

Passo 2.

O controle da produção avalia e regula as atividades produtivas, para mantê-las dentro do que foi planejado e assegurar que atinjam os objetivos pretendidos.

Finalidades do controle da produção.

Avaliar e monitorar continuamente a atividade produtiva da empresa,

Comparar o programado e o realizado.

Apontar falhas, erros desvios,

Elaborar relatórios para a direção da empresa.

Informar outras seções sobre o andamento das atividades produtivas.

Desafios da produção.

Como outros departamentos, no CP encontram desafios. São eles:

Escassez ou excesso de estoque de MP, escassez ou excesso de estoque semielaborado, escassez ou excesso de estoque PA, excesso de produtos defeituosos, atrasos nos prazos de produção e de entrega ao cliente, custos de produção excessivamente altos, ciclo de produção demasiadamente longo, interrupções no ciclo de produção por falta de MP ou componentes e pouca flexibilidade na utilização da capacidade de produção.

Assim o CP utiliza para avaliar o sistema de produção certas medidas, que são elas:

Rotação dos estoques de MP, prazos de entrega dos PA, porcentagem de OP não cumpridas por falta de MP e utilização da capacidade instalada.

Fase do CP

O CP apresenta quatro fases distintas:

*Estabelecimento de padrões que inclui padrões de qualidade, padrões de tempo e padrões de custo.

*Avaliação de desempenho.

*Comparação do desempenho com o padrão estabelecido.

*Ação corretiva.

Métodos de CP.

O CP utiliza uma variedade de métodos para acompanhar e monitorar as atividades de produção, a saber: controle visual, controle total, controle por amostragem, controle por exceção autocontrole.

Principais tipos de CP.

O CP pode utilizar quatro tipos de controle, são eles:

*Controle do plano de produção, que visa um controle ampliado e de grande magnitude.

*Controle das quantidades produzidas, que visa verificar o que foi produzido em relação a alguns aspectos principais do processo produtivo.

* Controle de estoques, que visa garantir o funcionamento da empresa e proporcionar economias de escala.

* Controle das datas de término, que visa verificar se os prazos de produção foram ou não cumpridos.

Análise

O processo de controle da produção é o responsável por coletar e registrar dados sobre os eventos relacionados à produção. Estes dados são utilizados para verificar se a produção foi executada conforme o planejamento. Devido à variedade e quantidade dos eventos de produção, o volume de dados gerados e armazenados tende a ser grande, principalmente quando ocorre a coleta automática destes dados ao longo do processo de produção. Exemplos destes eventos são: quantidades produzidas, quantidades refugadas, horários de início e fim de produção, equipamentos alternativos utilizados, entre outros.

Considerações finais

As atividades do PCP são exercidas nos três níveis hierárquicos de planejamento e controle das atividades produtivas de um sistema de produção. No nível estratégico, onde são definidas as políticas estratégicas de longo prazo da empresa, o PCP participa da formulação do Planejamento Estratégico da Produção, gerando um plano de produção. No nível tático, onde são estabelecidos os planos de médio prazo para a produção, o PCP desenvolve o Planejamento Mestre da Produção, obtendo o Plano Mestre da Produção (PMP). No nível operacional, onde estão preparados os programas de curto prazo de produção e realizado o acompanhamento dos mesmos, o PCP prepara a programação da produção administrando estoques, seqüenciado, emitindo e liberando as ordens de compras, fabricação e montagem, bem como executa o acompanhamento e controle da produção.

Relatando o conceito de programação da produção, observa-se a elaboração do plano de produção, a partir daí, o passo seguinte é a programação da produção. Como plano de produção é muito amplo e genérico, a programação da produção precisa detalhá-lo para que possa ser executado no dia a dia da empresa. Programar produção significa determinar quando deverão ser realizadas as tarefas e operações de produção e quanto deverá ser feito.

O planejamento da produção visa evitar desperdícios , perdas, atrasos ou antecipações desnessários. O PP é vital para o sucesso de uma empresa : fundamenta –se na visão de vendas como base no que a empresa pretende colocar no mercado e na capacidade de produzir. Com isso o PP programa as maquinas, as MP e a mão de obra extraindo assim bons resultados.

No controle de estoque o responsabilidade cabe a toda empresa tendo como finalidade garantir o funcionamento da empresa e proporcionar economias.

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