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Trabalho da Disciplina Análise de Opções de Transações e Investimentos

Por:   •  3/4/2020  •  Resenha  •  1.212 Palavras (5 Páginas)  •  179 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM XXXXXX

Resenha Crítica de Caso

Trabalho da disciplina Análise de opções de transações e investimentos

                                                                     Tutor: Prof. (que atua no fórum)

Camaçari (BA)

2020

ESTUDO DE CASO DE HAVARD: SANTADER CONSUMER FINANCE 

Referência: TRUMBULL, Gunnar; CORSI, Elena & BARRON Andrew. Santander Consumer Finance. HBS N° 712- P04 (Harvard Business School) Publishing 2010.  

       Assumindo em janeiro de 2008 a posição de CEO da Santander Consumer Finance (SCF), Magda Salarich Fernandez de Valderrama ela enfrentaria inúmeros desafios. Magda Salarich possuía uma solida experiência depois de trabalhar por três décadas na fabricante de veículos Citroen e seu papel era de planejar os passos que seriam seguidos nos próximos dez anos. Em quatro meses Magda Salarich deveria apresentar uma proposta para diretoria da SCF. Inúmeros desafios pela frente e sua estratégia envolveria decisões importantíssimas relacionadas a sustentar a alta lucratividade, investimentos em novos mercados de produtos, padronização nos processos, delegação de funções as filiais dentre outros.

       O grupo Santander foi fundado no ano de 1857 por decreto feito pela rainha da Espanha.

Ao longo dos anos o banco foi expandindo seus negócios, na década de 1950, abriu vários escritórios em países latino-americanos e em Londres, O banco lançou produtos que reforçaram sua posição, chegando a adquirir outros bancos assim expandindo ainda mais seus negócios a abrindo escritórios por toda américa.

No ano de 2004 o grupo realocou suas operações do centro de Madri para Ciudad Financera Santander, um campus financeiro de 160 hectares nos arredores da cidade. No ano de 2007 o grupo operava a maior rede de bancos de varejo no mundo ocidental. As atividades bancarias envolviam atacado, privadas, cartões de credito, gestão de ativos, seguros e financiamentos ao consumidor através do SCF.

         No ano de 1987 nasceu a Santander Consumer Finance logo após a aquisição do banco Bankhaus Centrale Credit AG (CC Bank), um solido banco especializado em financiamento de veículos operando desde a década de 1950 possuindo 51 filiais. Tendo posteriormente feito uma parceria com Royal Bank of Scotland que contribuiu para o lançamento de novos produtos. A CEO do Santander na época explicou que essas parcerias ajudaram o crescimento do mercado de financiamento e o perfil do consumidor do Reino Unido, visualizando um novo mercado por todo território europeu.

           Segundo o autor houve uma semelhança no padrão de consumo entre europeus e os americanos, mas também houve algumas diferenças que podem ser destacadas. Comparados aos americanos os europeus tem relações conservadoras em relação a empréstimos financeiros e menos inadimplentes. Os empréstimos realizados pelos europeus eram menos baseados em sub-prime (alto risco), normalmente as taxas de juros não eram ajustadas levando-se em conta o risco individual.

        As parcerias e aquisições de novos bancos não pararam levando o SCF a necessidade de padronização nos processos e criação de uma marca em comum.

        No território europeu cada pais possuía uma características de mercado de credito com padrões de coleta, processamento e distribuição de dados diferentes. Essas características limitaram as possibilidades de gerir produtos de risco. Ainda nesse contexto, Todas as diferenças nas economias desencadeavam taxas de custo de credito diferentes.

         Com tantas diferenças de padrões nos países europeus houve a necessidade de padronizar os processos básicos para os procedimentos. No ano de 2008, foi estabelecida uma diretiva da união europeia onde harmonizava o método para cálculos das taxas de juros, antecipando aos consumidores o custo real do empréstimos, exemplo: os valores de prestações mensais além de conceder direitos contratuais.

Essas novas diretivas tiveram repercussões positivas e negativas, foi elogiada pela transparência e criticada por não tratar do endividamento do consumidor. Para maiores informações ao consumidor a SCF gerava uma confusão, mesmo assim a SCF acreditava que a integração ainda estava distante e continuaria apostando seu planejamento se baseando em mercados fragmentados.

        O financiamento de veículos era o carro chefe da SCF, na maioria para revendedores de automóveis e alguns comércios varejistas. A depender da situação do mercado a SCF oferecia produtos relacionados a seguro e proteção ao atendimento bancário online, depósitos, empréstimos pessoais, serviços de consolidação de dividas e hipotecas. Toda abordagem feita era variada de acordo com os mercados, podendo ser indireta, que dependia de revendedores de automóveis e varejistas, e ou direta, que dependia da sua equipe própria de vendas. Nisso a SCF desenvolveu um sistema de aprovação de credito que poderia ter acesso por revendedores e varejistas. Esse sistema possibilitou a simulação de valores de comissão que receberiam em diferentes contratos fechados. Em algumas abordagens indiretas como empréstimos para aquisição de bens duráveis ou veículos, o revendedor e o varejista chegava a oferecer produtos complementares, como seguros. Sendo que a escolha desses produtos complementares estaria atrelada a finalidade do empréstimo. O autor chega a citar a citar um exemplo do empréstimo adquirido para compra de tv e neste caso se pressupõe que o consumidor não estaria interessado em produtos de poupança.

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