TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Trabalho sobre Cultura

Por:   •  19/7/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.709 Palavras (7 Páginas)  •  972 Visualizações

Página 1 de 7

Cultura

                                                                                                                                           

Sumário

Introdução        3

Cultura

Definição        4

Conclusão         7

Referências Bibliográficas        7

Introdução

A cultura faz parte de uma realidade em que a mudança é um aspecto fundamental: a realidade humana. O homem, não vive predeterminado pelo instinto, esse vive aprendendo a viver, adotando comportamentos, atitudes e identidades diferentes. Isso é cultura. Impossível de ser discutida sem que se discuta o próprio processo social concreto. Impossível tratá-la como algo com começo, meio e fim, como algo estanque, isolado de um contexto global, daí a intenção de se discutir um pouco sobre identidade cultural, questão que toma bastante ênfase nos debates e na teoria social, associando-a ao processo de globalização. Quais as conseqüências desse fenômeno sobre as identidades culturais? E que identidades são estas?

Inicialmente são apresentadas conceitos sobre cultura, alguns conceitos, os sentidos comumente atribuídos ao conceito e a importância de estudos acerca do mesmo.

Em seguida são apresentadas alguns tópicos sobre o fundamento de cultura.

Por fim seguem-se as reflexões sobre o processo de globalização e a repercussão das identidades culturais.

Cultura:

Cultura é uma palavra de origem latina e seu significado original está ligado às atividades agrícolas. Vem do verbo latino colere, que quer dizer cultivar. Foram os romanos antigos que ampliaram esse significado inicial do termo, passando a fazer uso do mesmo significando refinamen.

Cultura

Definição: é o conjunto das praticas, das técnicas, dos símbolos e dos valores que se devem transmitir às novas gerações para garantir a reprodução de um estado de coexistência social.

A concepção da cultura como informação determina certos métodos de investigação. Permite considerar ora as partes da cultura ora todo conjunto dos fatos histórico-culturais na sua complexidade como um texto aberto, ao estudo do qual são aplicáveis os métodos gerais da semiótica e da lingüística estrutural.

Cultura supõe uma consciência grupal operosa e operante que desentranha da vida presente os planos para o futuro. Essa dimensão de projeto, implícita no mito de Prometeu, que arrebatou o fogo dos céus para mudar o destino material dos homens, tende a crescer em épocas nas quais há classes ou estratos capazes de esperança e propostas como na renascença florentina, nas luzes dos setecentos, ao longo das revoluções científicas e técnicas ou no ciclo das revoluções socialistas. O vetor moderno do titanismo, manifesto nas teorias de evolução social, prolonga as certezas dos ilustrados e preferem conceituar cultura em oposição a natureza, gerando uma visão ergótica da história como progresso das técnicas desenvolvidas das forças produtivas. Cultura aproxima-se, então, de  colo (significado: eu moro, eu ocupo a terra, eu trabalho, eu cultivo o campo), enquanto trabalho, e distancia-se, as vezes polemicamente, de cultos (significado: não só trato da terra como também o culto dos mortos). O presente se torna mola, instrumento, potencialidade de futuro. Acentua-se a função da produtividade quem requer um domínio sistemático do homem sobre a matéria e sobre outros homens. Aculturar um povo se traduzia, afinal, em sujeitá-lo ou, no melhor dos casos adaptá-lo tecnologicamente a um certo padrão tido como superior. Em certos regimes industrial-militares esta relação se desnuda sem pudores. Produzir é controlar o trabalhador e o consumidor,eventualmente cidadãos. Economia já é política em estado bruto. Saber é poder, na equação crua de Francis Bacon.

Uma certa ótica, que tende ao reducionismo, julga de modo estrito vínculo que as superestruturas mantém com a esfera econômica-política. É preciso lembrar, porém, que alguns traços formadores da cultura moderna (traços mais evidentes a partir da ilustração) conferem à ciência, às artes e à filosofia um caráter de resistência, ou a possibilidade de resistência, às pressões estruturais dominantes em cada contexto. Nas palavras agonísticas do historiador Jakob Burckhardt, para quem " poder é em si maligno", a cultura exerce uma ação constantemente modificadora e desagregadora sobre as duas instituições sociais estáveis [estado e igreja-o texto é dos meados do século XIX], exceto nos casos em que estas já a tenham subjugado e circunscrito de todo a seus próprios fins. Mas quando assim não se dá , a cultura constitui a crítica de ambas, o relógio que bate a hora em que forma e substancia já não mais coincidem.

Esse vetor da cultura como consciência de um presente minado por graves desequilíbrios é o momento que preside à criação de alternativas para um futuro de algum modo novo. Em outro contexto ideológico Antônio Gramsci propôs a "crítica do senso comum e a consciência da historicidade" da própria visão do mundo como pré-requisitos de uma nova ordem cultural.

A partir do século XVIII aproximam-se, às vezes, fundem-se as noções de cultura e progresso.

As luzes não se apagam pelo fato de as terem refletido criticamente o pensamento hegeliano-marxista, sociologia do conhecimento é uma certa fenomenologia avessa ao racionalismo clássico. E, se me for permitida uma comparação com o que aconteceu com o idealismo neoplatônico no seu encontro com o cristianismo, diria que, assim como o Logus precisou fazer-se carne e habitar entre nós para manifestar-se de modo pleno aos homens, também a razão contemporânea saiu a procura da encarnação e das socialização no desejo de superar o já velho projeto ilustrado, salvando-o do risco de involuir para aquela "filosofia estática da razão", de que se queixava o insuspeito Mannheim, ou de pôr-se irresponsavelmente a serviço do capital e da maquina burocrática. A inteligência dos povos ex-coloniais tem motivo de sobra e experiência acumulada para desconfiar de uma linguagem ostensivamente neo-ilustrado que se reproduz complacente em meio ás mazelas e aos escombos deixados por uma pseudomodernidade racional sem outro horizonte alem dos próprios lucros.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (10.3 Kb)   pdf (84.2 Kb)   docx (17 Kb)  
Continuar por mais 6 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com