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Trabalho sobre análise de um Dilema Moral

Por:   •  9/6/2017  •  Resenha  •  584 Palavras (3 Páginas)  •  541 Visualizações

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UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL

DISCIPLINA: ÉTICA (UCS0103)

Nome: Bruna Nicole Suzin

Trabalho sobre análise de um Dilema Moral (A ação afirmativa em questão) desenvolvido durante as aulas 4 e 5

“É injusto considerar raça e etnia fatores prioritários no mercado de trabalho e na admissão à universidade?”. Em minha opinião, sim, é injusto considerar esses fatores como prioritários para qualquer ação em meio à comunidade.

Sendo analisado como um dilema moral, é preciso saber ser maduro o suficiente para entender que raça ou etnia não rotulam e nem classificam pessoas e muito menos suas qualidades para empregos ou sua qualificação para determinadas universidades e cursos. Raça e etnia são tabus já existentes há décadas em toda a humanidade, e não vai ser agora que deixarão de ser, a menos que a população consiga desenvolver bom senso, compaixão e respeito, trabalhando a igualdade tanto de raça quanto de gêneros, evoluindo em questão.

Todos querem ter a mesma chance de ingressar em uma boa universidade, ou conseguir um bom emprego, e tudo que se colocar no caminho, trazendo consequências negativas para alcançar tais almejos, será considerado injusto por todos. No caso do dilema moral discutido, o fator da raça e etnia é colocado no caminho sendo visto como uma injustiça pela maioria das pessoas brancas.

Aqui deveria se enquadrar a ética utilitarista, para ser feliz precisamos satisfazer nossos desejos, mas alcançar nossos desejos sem se preocupar com os outros ou com as consequências, não é ético nem correto.

 Promover a própria felicidade não é egoísmo, passa a ser egoísmo e antiético a partir do momento que a felicidade proporcione algo ruim ou negativo ao todo. Querer a vaga de emprego ou a vaga na universidade não deve se sobrepor ao desejo do outro. Se pessoas classificadas por raças e etnias possuem mais privilégios, existem motivos maiores para tal classificação, que devem ser entendidos e respeitados.

Pensar em qual seria o maior benefício para o maior número de pessoas, desencadeando o mínimo de consequências negativas, nos leva a entender que tais benefícios para pessoas de raça são justos.

Diante desta situação do dilema, o sujeito não pode agir movido por emoções, sentimentos ou desejos, pois eles são subjetivos. O desejo de conseguir a vaga para si, não é ética, pois não estaria visando algo em troca que não fosse individualista. Se todas as pessoas que tivessem suas vagas retiradas devido a tal situação discutissem ou discordassem, pessoas classificadas na minoria não teriam chances de boas universidades ou bons empregos, pois devido à história, as chances na sociedade, ao preconceito e as dificuldades seriam descriminalizadas pelo todo.

Se existem leis como estas que dão benefícios a essas pessoas, é por que existem motivos maiores para isso, motivos ligados à ética e a moral. Ter a reação de se sentir injustiçado ou menosprezado sabendo das dificuldades do outro, nunca poderia se tornar uma lei universal. Se fosse assim, as consequências dessas ações resultariam em índices enormes de desempregados, de analfabetos e até mesmo moradores de rua, pois a minoria da população de raça estaria sendo prejudicada.

        Logo, pensar somente em sua felicidade, considerando todas as oportunidades de vida que teve boas escolas, educação, comida na mesa, família estruturada, questão financeira positiva, não sofrer preconceitos e racismo, não é ético e nem aceito como uma lei universal. Entender que outras pessoas, mesmo chamadas de minoria, não tiveram metade das oportunidades possam ter um privilégio ou benefício nesta etapa da vida, pode ser considerada uma lei universal.

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