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Transplante de medula óssea

Projeto de pesquisa: Transplante de medula óssea. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  26/9/2014  •  Projeto de pesquisa  •  2.030 Palavras (9 Páginas)  •  297 Visualizações

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ROTINAS E TAREFAS DO CUIDADOR

Os pacientes submetidos ao Transplante de Medula Óssea (TMO) vivenciam alguns problemas singulares ao enfrentar o transplante, decorrentes do próprio estresse a que são submetidos, desde o diagnóstico da doença, passando pelas várias fases do tratamento e suas complicações, tais como ansiedade, depressão, irritabilidade, desorientação, perda do controle, medo de morrer e perda da motivação. Além disso, devem enfrentar a quimioterapia, a radioterapia, seus efeitos colaterais, idas frequentes ao hospital, grandes despesas e o estresse acumulado que esses desafios trazem à família.

O CUIDADOR E A PESSOA CUIDADA

O ato de cuidar é complexo. O cuidador e a pessoa a ser cuidada podem apresentar sentimentos diversos e contraditórios, tais como: raiva, culpa, medo, angústia, confusão, cansaço, estresse, tristeza, nervosismo, irritação, choro, medo da morte e da invalidez. Esses sentimentos podem aparecer juntos na mesma pessoa, o que é bastante normal nessa situação. Por isso precisam ser compreendidos, pois fazem parte da relação do cuidador com a pessoa cuidada. Colaboração é a chave para ter uma relação de qualidade entre o cuidador, a pessoa cuidada e sua família.

COMO SE PREPARAR PARA SER UM CUIDADOR BÁSICO DE TMO

O cuidador básico é um parceiro do paciente, ajudando a garantir que os desejos e preocupações do paciente sejam tratados adequadamente. A maioria dos centros de transplante exige que os pacientes de transplante tenham um cuidador para ajudá-los durante o tratamento. Como cuidador básico, você provê apoio emocional e atua como um mediador para o paciente. Há tarefas que você pode ser capaz de ajudar antes, durante e depois da hospitalização. Um cuidador básico pode ser um parente próximo ou um amigo.

As necessidades de cada paciente de transplante são diferentes. Cada cuidador de transplante encontrará sua própria maneira de preencher essas necessidades. O que é igual para todos é que um cuidador desempenha um papel vital no tratamento e recuperação do paciente.

SAIBA O QUE ESPERAR

O trabalho do cuidador pode parecer desgastante. Ajuda se você souber o que precisará fazer.

• Descubra o que o hospital espera de você. Converse com o médico, a enfermagem e a equipe multidisciplinar para ajudar, a saber, o que fazer.

• Converse com o (a) paciente de transplante sobre o que ele ou ela espera de você. Por exemplo, alguns pacientes querem que outra pessoa se encarregue de conversar com os médicos e fazer as escolhas médicas. Outros pacientes querem geralmente apoio emocional.

AJUDAR O SEU ENTE QUERIDO A SE PREPARAR PARA UM TRANSPLANTE

Como cuidador, você tem uma função importante de ajudar o seu ente querido a se preparar para o transplante. Há três áreas principais em que você poderá ajudar: médica, financeira e emocional. Especialmente se estiver cuidando do seu cônjuge, parceiro ou criança mais nova, você pode se sentir responsável por todas estas áreas. Como cuidador você é um mediador para o paciente. Ser um mediador é ter um papel ativo no apoio ao paciente.

DIVIDA A FUNÇÃO DE CUIDADOR

Mais frequentemente, uma pessoa age como o principal cuidador do paciente de transplante. Tente compartilhar parte deste trabalho com outros se puder. Busque maneiras de dividir esta responsabilidade para que tenha energia para dar apoio ao ente querido da maneira que ele ou ela mais precise de você. Às vezes, ninguém consegue desempenhar este papel em tempo integral.

ESPERE MUDANÇAS NO SEU PAPEL COM O PASSAR DO TEMPO

As necessidades do paciente mudarão à medida que ele passa do diagnóstico ao transplante e depois à recuperação. Saber antecipadamente que a sua função irá mudar pode lhe ajudar a lidar com estas transições:

• ajudar o seu ente querido a se preparar para um transplante;

• prestar cuidados no hospital; e

• voltar para casa após o transplante.

Cada paciente e cada cuidador são diferentes. Continue a conversar com o seu ente querido para descobrir o que ele ou ela mais precisa durante cada estágio do processo de transplante.

PRESTAR CUIDADOS NO HOSPITAL

Quando alguém que você ama entra em um hospital para um transplante, você poderá passar o dia inteiro com ele ou ela, a maior parte da semana e, em alguns casos, toda a noite também. Como cuidador, você pode dar apoio emocional, interceder pelo paciente perante médicos e pessoal de enfermagem e ajudar no contato entre o paciente, familiares e amigos.

A SEGUIR ALGUMAS ATIVIDADES QUE FAZEM PARTE DA ROTINA DO CUIDADOR:

• Atuar como elo entre a pessoa cuidada, a família e como parte da equipe de saúde.Algumas vezes o (a) paciente pode precisar que você converse com os médicos em nome dele ou dela. O paciente pode se sentir cansado ou doente demais para fazer perguntas ou informar aos médicos e a enfermagem sobre alguma dor ou sintomas novos.

• Oferecer apoio emocional. Passar tempo com o seu ente querido pode ser a coisa mais importante que faça. Você pode estar lá para ouvir, conversar ou simplesmente estar presente. Este tipo de apoio pode ter uma função importante na recuperação da pessoa. Se o ente querido estiver no hospital por um longo período de tempo, você pode ajudar a alegrar o quarto, trazendo fotos da família, amigos e animais de estimação, pôsteres e cartões. Traga filmes engraçados ou outras coisas que lhes deem a chance de rir juntos.

• Escutar, estar atento e ser solidário com a pessoa cuidada. Com sensibilidade e compreensão é importante que o cuidador perceba as reações e os sentimentos que afloram para que possa cuidar da pessoa da melhor maneira possível.

• Ajudar nos cuidados de higiene. O paciente pode se sentir debilitado demais para realizar funções básicas do dia a dia.

• Estimular e ajudar na alimentação. Proporcione cuidados e confortos necessários nesta fase.

• Ajudar na locomoção e atividades físicas, tais como: andar e exercícios físicos. Evite quedas e acidentes. Esteja sempre disposto a oferecer apoio e suporte ao paciente.

• Realizar mudanças de posição na cama e na cadeira, e massagens de

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