Transporte, distribuição e seguros

Etapa 1

Evolução dos sistemas logísticos – logística integrada

Passo 1

Nome da Empresa: Braskem

Localização: São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Bahia e Alagoas.

Ramo: Industria Petroquímica, principais produtos resinas termoplásticas (polietileno polipropileno).  

 Mercado: Empresas do ramo de moldagem de peças e embalagens de plásticos.

Abrangência: Nacional e internacional.

Passo 2

Tabela-1 Subsistemas logísticos da organização Braskem S.A.

Logística de entrada	Logística interna	Logística de saída
Com base no programa de produção é feita uma análise de quanto deverá ser comprado de cada insumo e matéria prima para produção da Campanha do mês, levando em consideração o estoque atual e a sequência de produção de resinas para agendamento das entregas. Quando o veículo chega na unidade a portaria direciona o veículo para o pátio de estacionamento e informa o setor de insumos e matéria prima que verifica com  base na nota fiscal se o material está correto, em seguida o veículo é direcionado para o local de descarga, em caso de materiais a granel o veículo pesa entrada e saída para conferencia de peso, após recebimento, conferência e guarda de materiais, é feita a entrada da DANFE no sistema (SAP) para alimentar os saldos do estoque e visualização da área de pagamentos.	Para a logística interna são geradas requisições de materiais pelas partes interessadas,(fabricação e embalagem), com base nas requisições o operador de empilhadeira separa os materiais solicitados entrega para o setor solicitante coleta a assinatura de quem está recebendo o material e entrega para pessoa responsável pela parte sistêmica, essa pessoa transfere no sistema do deposto de matéria prima para o depósito solicitante. Após a fabricação do material a produção confirma com o setor de embalagem qual silo está vazio para recebimento daquele produto e lote e após confirmação inicia a transferência do silo de produção para o silo de embalagem, enquanto isso o produto é apontado no sistema da produção consumindo as matérias primas utilizadas na fabricação do lote. Recebido o material o setor de embalagem solicita a confirmação do laboratório de qualidade para embalar o lote de acordo com o modal especificado no programa de produção (paletizado, big bag ou granel), em seguida o material é embalado e colocado nas faixas do armazém de produto acabado, apontado no sistema e endereçado no armazém, a quantidade apontada é informada para o setor de produção e expedição. A expedição confere se as quantidades e condições físicas de qualidade estão de acordo.	A expedição analisa qual o volume deve ser expedido por dia, pois a fábrica não comporta a produção por isso parte do material é enviada para centros de distribuição em poder de terceiros para acondicionamento e distribuição de seus produtos. Após análise a expedição informa a necessidade de expedição para a logística que pega esse número de necessidade de expedição subtrai as vendas diretas para clientes e a diferença é enviada para os centros de distribuição de acordo com o giro do produto e sempre o lote mais antigo deixando os lotes mais novos na fabricas minimizando custo com armazenagem. A logística envia um controle com todos os pickings para o faturamento que aguarda a apresentação do veículo para iniciar o processo, quando o veículo chega o motorista apresenta a ordem de coleta e na ordem são conferidos os dados do veículo, do motorista e o número do picking e emite a autorização de embarque onde constam todos os dados da ordem de coleta e também produto lote quantidade e localização do produto, o veículo faz a pesagem inicial, realiza o carregamento no armazém, a carga é conferida sobre o veículo, após conferencia o mesmo é fechado e volta para a balança para fechar o peso, o motorista devolve o processo no faturamento e o faturamento emite a nota, o pedágio certificado de qualidade entrega para o motorista, o motorista apresenta a nota na portaria e segue viagem.

Passo 3

Quando falamos de estoque independente de onde esteja o material na fábrica estamos falando de dinheiro, ou seja, foi investido um valor para que o produto passe por toda a cadeia e possa ser vendido, temos o fato também de que são gerados relatórios gerenciais e são tomadas ações com base nesses números e se o estoque estive errado a decisão tomada terá um impacto negativo podendo falir uma empresa.

O primeiro passo é saber o quanto é complexo para utilização de um sistema integrado eficaz, no exemplo da tabela 1 é extremamente complexo, o processo é rápido os estoques são movimentados a todo instante todos os dias então temos que ter um sistema integrado muito preciso e de atualização automática onde todas as partes interessadas enxerguem a mesma coisa.

A atenção nos detalhes é muito importante um exemplo simples, mas que pode gerar erro de informações ou de leitura é a chamada unidade de medida onde podemos trabalhar com toneladas ou quilos, o seja, (.) ponto ou (,) virgula, se temos um sistema integrado o ideal é travar “poka yoke”.

Logística de entrada

Um os pontos críticos da logística e entrada é a conferencia do material, para isso o ideal é realizar uma conferência que é chamada de conferencia cega onde o responsável pela descarga pega um formulário anota os materiais recebido e confronta com o descrito na nota fiscal isso ajuda na identificação de divergência.

Logística interna

O abastecimento das áreas de produção e embalagem a quantidade de materiais deve ser exata ou pouco superior a necessidade, pois caso um dos setores não encontre o responsável do setor como em um fim de semana ele vai mexer no seu estoque furando FIFO, os saldos ficarão desatualizados entre outras situações, o foco da produção é outro ele não vai dar a mesma atenção até porque não conhece a fundo a rotina do setor.

Os registros das perdas de materiais também devem ser registrados de acordo com o motivo gerador para que possamos identificar onde temos a maior perda e atuar para solucionar o problema.

A devolução dos saldos para o setor de matéria prima é muito importante seria uma logística reversa interna.

E por último e fundamental é os inventários que devem ser realizados uma vez por semana assim no fim dom Mês fica apenas uma semana para ajuste no fechamento, lembrando que o processo produtivo não para mas o sistema sim e quanto antes o rateio for concluído melhor pois o sistema volta a operar e as atividades não acumulam.

O inventário do saldo movimentado no dia também ajuda identificas se embarcamos alguma carga errada e podemos intervir antes de chegar no cliente, sim vai gerar atraso no cliente mas mostra o quanto o processo está maduro.