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Tópicos contra eutanásia

Abstract: Tópicos contra eutanásia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  5/10/2014  •  Abstract  •  723 Palavras (3 Páginas)  •  392 Visualizações

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TÓPICOS CONTRA EUTANÁSIA

• Da perspectiva da ética médica, a eutanásia vai conta o juramento de Hipócrates, segundo o qual considera a vida como um dom sagrado, sobre a qual o médico não pode ser juiz da vida ou da morte de alguém, a eutanásia é considerada homicídio. Cabe assim ao médico, cumprindo o juramento Hipocrático, assistir o paciente, fornecendo-lhe todo e qualquer meio necessário a sua subsistência. Além disso, pode-se verificar a existência de muitos casos em que os indivíduos estão desenganados pela Medicina tradicional e depois procurando alternativas conseguem curar-se.

"Nunca é lícito matar o outro: ainda que ele o quisesse, mesmo se ele o pedisse (…) nem é lícito sequer quando o doente já não estivesse em condições de sobreviver" (Santo Agostinho).

• A vida é bem inviolável, uma dádiva de Deus. O ato eutanásico é um ato homicida, pois implica em subtração da vida humana. Seria um início do extermínio dos inválidos, de natureza seletiva. A possibilidade de erro do diagnóstico médico.

• Do ponto de vista religioso, é tida como uma usurpação do direito à vida humana, devendo ser um exclusivo reservado ao "Criador ", ou seja, só ele pode tirar a vida de alguém.

O Código Penal considera crime quem ajuda em suicídio ou homicídio mesmo que a pedido da vitima ou por "compaixão".

• Os cuidados paliativos o tratamento da dor e sofrimento humano são a alternativa à eutanásia.

A legalização da eutanásia poderia ser aplicada de uma forma abusiva, tendo como consequência a morte sem o consentimento das pessoas em causa.

A dificuldade de muitas vezes prever o tempo de vida que resta ao doente, bem como a existência da possibilidade de o prognóstico médico estar errado o que levaria à prática de mortes precoces e sem sentido.

A possibilidade que existe de o utente se sentir menos seguro no que respeita ao tratamento, devido ao seu médico já ter praticado a eutanásia, levaria a que a relação médico/utente viesse a ser afetada de uma forma negativa.

O juramento de Hipócrates que obriga o médico a não provocar danos no utente seria violado ao ajudar alguém a apressar a vinda da morte o que poderia causar transtornos a nível psicológico nos médicos.

No que respeita à família, os familiares ou herdeiros poderiam agir com interesse financeiro e recomendar ou mesmo incentivar a eutanásia.

Em termos de crenças as grandes religiões tais como a Católica afirma que a vida provém de Deus e só a Ele lhe compete tirá-la.

• Existem muitas objecções à prática da eutanásia, como elementos religiosos, éticos e políticos, dependendo da sociedade em que o doente está inserido. Do ponto de vista religioso a eutanásia é tida como uma usurpação do direito à vida humana, devendo ser um exclusivo reservado ao Senhor, ou seja, só Deus pode tirar a vida de alguém. "algumas religiões, apesar de estar consciente dos motivos que levam a um doente a pedir para morrer, defende acima de tudo o caráter sagrado da vida".

• A aceitação da eutanásia pela sociedade civil, e pela lei, levaria à quebra da confiança que o doente tem no médico e nas equipas de saúde e poderia levar a uma liberalização incontrolável de "licença para matar" e à barbárie;

• Art. 3º Todo o indivíduo tem direito à vida à liberdade e à segurança pessoal, Art. 24º n.1 A vida humana é inviolável. Art. 25º n.2 A integridade moral e física das pessoas é inviolável. Esses artigos são do código penal português.

• Artigo 82º (Dos direitos à vida e à qualidade de vida): código deontológico de enfermagem

O enfermeiro, no respeito do direito da pessoa à vida durante todo o ciclo vital, assume o dever de:

a) Atribuir à vida de qualquer pessoa igual valor, pelo que protege e defende a vida humana em todas as circunstâncias;

.b) Respeitar a integridade biopsicossocial, cultural e espiritual da pessoa;

c) Participar nos esforços profissionais para valorizar a vida e a qualidade de vida;

d) Recusar a participação em qualquer forma de tortura, tratamento cruel, desumano ou degradante.

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