Um Trabalhador Endividado Na Empresa
Casos: Um Trabalhador Endividado Na Empresa. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: irineuferreira • 25/5/2014 • 1.389 Palavras (6 Páginas) • 496 Visualizações
Apresentação
Um colaborador endividado na empresa
É quase impossível uma empresa com 100% dos colaboradores bem de saúde financeira e os profissionais de RH e gestores são quase unânimes ao afirmar, que os problemas financeiros de seus colaboradores afetam a produtividade e desempenho das empresas como um todo.
*Conseqüência
O colaborador endividado começa a ver a sua vida virar de cabeça para baixo quando suas dívidas vão se acumulando, os juros não param de crescer. Ele não consegue deixar de pensar nas suas dívidas, dorme pouco, passa a ter problemas de saúde e isso, conseqüentemente, é sentido no seu desempenho profissional. Um colaborador endividado rende menos. Seria como um soldado distraído no campo de batalha preocupado com a família distante. A saúde financeira do pai e mãe colaboradores reflete diretamente no ambiente organizacional, O típico colaborador endividado vem ao trabalho apenas de corpo, pois sua mente preocupada está do lado de fora da porta da empresa, pensando nos telefonemas de cobrança que está recebendo em sua casa, nos cheques devolvidos e nos serviços de luz e água que serão cortados no mês seguinte. Sem contar que, por dormir menos, tem sua produtividade reduzida e aumento de riscos de acidentes no trabalho. A sensação comum é de frustração, depressão, fracasso pessoal e vergonha diante dos familiares. Teve um caso sobre um colaborador que se endividou através de linhas de crédito divulgada de sua própria empresa, com isso ele reconhecia a empresa como verdadeira traidora e culpada por sua situação financeira, o que o levava à necessidade de "descontar" através de pequenos furtos sua dificuldade pessoal.
*Presenteísmo
Os colaboradores endividados se encaixam perfeitamente no presenteísmo que é quando as pessoas vão para o trabalho, mas não contribuem inteiramente para a produtividade da organização naquele dia, porque, embora elas estejam lá de corpo presente, despendem uma enorme quantidade do tempo de trabalho abstraída ou fazendo outras coisas que não o próprio trabalho.
Essas pessoas não conseguem se “desligar” de seus problemas com facilidade, impedindo dessa forma a produtividade. Em muitos dos casos o presenteísmo impede que a pessoa utilize seus talentos, suas criatividades em prol do crescimento e da lucratividade da empresa.
*As causas desse endividamentos
Não se tem dúvidas de que o principal responsável pelas dívidas da população é a ignorância. Independentemente do nível de renda que um brasileiro tem, os problemas são os mesmos: más escolhas de investimentos, contas no vermelho no final do mês e compras parceladas. O que é um absurdo em épocas de juros elevados. E um fator que também contribui para o endividamento é o famoso adiantamento de salário, mais conhecido como vale que em sua maioria não é contabilizado pelo colaborador dando um desfalque no seu rendimento no final de cada mês.
Filme os dez mandamentos
*Estresse financeiro
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Embora não haja estudos para o caso brasileiro, por experiência, acredita se que os colaboradores que estejam estressados com questões financeiras causem prejuízos da ordem de 10 a 20% no resultado das empresas. E impede que elas cresçam na mesma ordem. As empresas precisam entender que a saúde financeira de seus funcionários é tão importante para os seus resultados quanto é a saúde física e mental.
*A dimensão desse estresse
Além disso, acredita-se que o estresse financeiro esteja atingindo de 20 a 70% dos colaboradores ou até mais que isso, dependendo de algumas peculiaridades que precisam ser observadas (idade, renda entre outras).
E o departamento de RH e seus Gestores são peças fundamentais para solucionar esse problema.
*A importância do setor de RH e seus Gestores
- Profissionais adequados
-Facilidade na comunicação
-Serviço de qualidade de vida
A área de RH é a mais indicada para orientar funcionários endividados, por duas razões importantes. Primeiro, porque o RH possui profissionais com formação adequada para identificar limitações de fundo psicológico na condução financeira de cada colaborador e desenvolver adequadamente as orientações necessárias. O planejamento financeiro pessoal tem raízes muito mais psicológicas e comportamentais do que matemáticas, ao contrário do que muitos pensam. Segundo, porque a relação do colaborador com o RH não sofre o viés da subordinação, o que facilita a comunicação de dificuldades pessoais e o reconhecimento de erros - o que não ocorreria facilmente em uma franca conversa com um superior hierárquico. A orientação financeira pessoal deve ser oferecida pela empresa como um serviço de qualidade de vida, desvinculado da rotina de trabalho.
*Soluções para o problema
O setor de RH pode ajudar o colaborador a sair do no vermelho, oferecendo regularmente nas empresas debates sobre dívidas e financiamentos, com incentivo à participação voluntária de colaboradores. A simples oferta de cartilhas tende a gerar boa repercussão, pois a primeira reação do colaborador é de desconfiança, ele teme abrir seu coração e falar de dificuldades tão íntimas. O estímulo deve ser à participação coletiva, com posterior convocação dos presentes a reuniões individuais de orientação. As orientações devem ser seguidas de acompanhamentos regulares, com aumento do espaçamento de tempo à medida que o colaborador assumir a adequada condução das mesmas. Os profissionais da área de RH devem ser adequadamente treinados e receber o suporte de um profissional gabaritado, pois o mercado financeiro, incluindo o de crédito, transforma-se continuamente em razão da forte competição entre bancos.
*Educação financeira
Esses cursos devem se estender também aos familiares dos colaboradores uma
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