Uma Igreja Misericordiosa
Por: Jader Miranda • 1/10/2015 • Tese • 647 Palavras (3 Páginas) • 200 Visualizações
Reflexão.
Por que buscai o vivente no meio dos mortos?
Caríssimos irmãos e irmãs vejam que essa indagação suscitada pelo Papa Francisco, que nos fez em seu livro, a Igreja da misericórdia, é bem latente em nossos corações. Quantas vezes nos pegamos amando aquilo, ou vivendo aquilo, no meio dos mortos? Ou quando ainda ganhamos algo tão brilhante deixamos cercados dos mortos que ofuscam todo brilho daquele presente adquirido?.
Vejamos que ao longo do nosso caminho Deus vem nos surpreendendo, e nós – ingrato, como somos – preferimos deixar toda a surpresa e a alegria que nos trás, de lado. Quantas vezes deixamos de experimentar algo novo por medo, preguiça e acomodação? Medo de que aquilo que Deus esta nos proporcionando não é a real vontade de Deus, e com isso preferimos não arriscar, seja, pelo suposto cansaço diário, ou ainda, pelo simples fato de que eu prefiro o meu cantinho, porque é mais gostoso e muito mais aconchegante, até porque Deus age em mim, sem eu precisar sair, enfim a minha preguiça e o meu simples comodato.
Cediço, destas inquietações oriundas desta questão supracitada e à luz da proeminência temática, que me remeto a uma canção muito bela, que se revela assim: “Eu encontrei um amor perfeito, um tesouro escondido, diante deste altar, Seu valor é maior que tudo, nada poderá se igualar...” quantas vezes meu irmão e minha Irmã, nós queremos igualar o amor, o tesouro mais valioso de nossas vidas, com pequenas coisas? Como viver um amor mentiroso, medíocre, mesquinho, não digo, só um amor canal não, digo um amor familiar, comunitário (Igreja e sociedade) filial e por ai caminhamos, quantas vezes Deus nos quer deixar surpreender por esse amor tão valioso, esse tesouro tão esplêndido mais as nossas cegueiras diárias não nos permite? E quando isso é permitido, não nos entregamos com medo de não sei o que, e ai me pergunto será que esse caput da musica mencionada, devemos cantar com tanta propriedade? Veja que de fato, encontramos diariamente na santa eucaristia este tesouro, mas, deixamos de usar porque estamos enterrados procurando ainda nos meios dos mortos, mesmo quando este vivente estar em nossos corações, porem, do que adianta ele está em nossos corações se o mesmo permanece fechado? Pelo egoísmo, comodismo, egocentrismo, pelas mentiras, falsidades, pela falta de tempo, enfim por tantas coisas que nos joga nos meio dos mortos, e ai meus caros, queremos que este vivente faça milagre.
Por isto, nesta toada, somos convidados, a enterrar nossos mortos e voltamos para Deus, e retornar é ver o amor antigo, um abraço amigo, a festa começar, pois arrependido mais um filho volta ao lar..., tendo a plena certeza, de que Deus nunca deixara de lhe surpreender, e quando ele espalitar em nós, deixemos – nos então ele conduzir, se abandone, se lance, deixe ele ser ele, enfim meu nobre, minha nobre, permita que ele seja o verdadeiro vivente, aquele que cuida de você e que limpa toda a sepultura da sua vida.
Contudo amados, somos intimados na boa Fe, a não nos fechamos à novidade que Deus quer trazer para nossas vidas, é tantas, que a cada dia, você vai se sentir vazio, mas, com a certeza de que ira ser preenchidas a cada instante. Tome a mensagem que Jesus nos deixa, de não tememos, porque ele, o único tesouro, vivente, misericordioso estar e estará conosco sempre, Então vem, tem alguém que quer te abraçar, te acolher nos seus braços e te consolar, ele é a solução de tudo, ele é Jesus a tua Salvação, teu lugar é no seu coração, e nessa certeza que inclino-me para a vontade deste vivente, deste tesouro, que vai me surpreender a cada amanhecer de minha vida e da sua vida também. Que Deus nos abençoe e nos guarde hoje e sempre. Amém!!!
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