VENERÁVEL MESTRE IRMÃOS PRIMEIRO E SEGUNDO VIGILANTES
Por: alvaro1958 • 28/2/2020 • Dissertação • 650 Palavras (3 Páginas) • 302 Visualizações
PEÇA DE ARQUITETURA SOBRE A TERCEIRA INSTRUÇÃO DO GRAU DE APRENDIZ MAÇOM:
Álvaro Luís Trentin
Aprendiz Maçom
VENERÁVEL MESTRE
IRMÃOS PRIMEIRO E SEGUNDO VIGILANTES
Estimados Irmãos
A TERCEIRA INSTRUÇÃO
Ao receber a Terceira Instrução, percebemos a diferença das duas anteriores. Naquelas, a ênfase estava nos símbolos e alegorias utilizados pelos Aprendizes, Companheiros, Mestres e nas Lojas. Nelas, foram revelados os segredos da Maçonaria e mostraram-nos o caminho a seguir e a conduta para nos tornarmos verdadeiros maçons. Nesta, encontramos o conceito de Maçonaria como sendo a união de escolhidos, tendo um ser superior que é G∴A∴D∴U∴ como a base e buscando encontrar na liberdade, na verdade e na moral a felicidade dos povos, sem ter preconceitos, posição social, distinção de credos ou cores, mas a igualdade entre todos.
Ao receber o convite para adentrar na Maçonaria, foi dito que, por ser livre e de bons costumes e procurando praticar boas ações, encontraria na Maçonaria outros homens, todos escolhidos, com o objetivo de desenvolver todo o potencial humano, como o amor ao próximo, os trabalhos de caridade, o aprimoramento espiritual e a luta pelos direitos dos homens e a justiça, visando estabelecer os verdadeiros laços fraternos, sem distinção de cores ou crenças e sem nada esperar em troca. A Maçonaria incentiva o livre pensamento e estudo, buscando o aperfeiçoamento; desfrutar da liberdade, pautando sua vida pelos preceitos dos bons costumes e traçando sua norma de conduta pela honestidade, a dignidade e o decoro social.
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Aqui entramos a convite de um ou vários amigos e passamos a reconhecê-los como irmãos, sem submissão, obediência ou hierarquia, simplesmente: irmãos.
Fomos iniciados com a retirada de todos os metais, pois éramos profanos e na nossa caminhada futura, aprendemos que não há necessidade desses objetos, pois os valores são outros. Em seguida, nos despiram do paletó e da gravata, arrumaram a camisa para que o lado esquerdo do peito ficasse nu. A calça teve a perna direita suspensa até acima do joelho e o pé direito ficou descalço, ficamos assim, nem nus, nem vestidos. Percebemos que esse ato de despojamento das vestes simboliza despir-se do ser antigo, retornando ao estado primitivo, abdicando do orgulho e das vaidades profanas, pois isso pode prejudicar o autodesenvolvimento e o fortalecimento moral.
A busca do aperfeiçoamento deve ser constante a fim de estarmos prontos a desenvolver uma instrução sólida para ser, na prática, um orientador e construtor da humanidade.
Enfim, a Terceira Instrução nos permitiu compreender a simbologia dos eventos ocorridos na iniciação através do desprendimento dos bens materiais, permitindo entrar na Maçonaria livre dos vícios profanos e preparado para receber a Luz da Filosofia e a Moral Maçônica. Além disso, ela nos faz refletir sobre o juramento realizado, para que os segredos sejam fielmente guardados, renovando-os, se necessário for perante, esta respeitável Ordem.
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