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Vida Boa Turismo

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Por:   •  5/6/2013  •  1.311 Palavras (6 Páginas)  •  519 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

Este trabalho visa aprimorar e discutir sobre as disciplinas cursadas ao longo do semestre, aplicando o conhecimento a prática por meio da resolução de um estudo de caso. Os desafios apresentados elucidam uma pesquisa com agencias de turismo para identificar como estas formam o preço dos pacotes de viagem oferecidos aos clientes, elucidam fatos sobre cobrança indevida realizada pela empresa frente a uma cliente,elucidam também, soluções no sentido de como os gestores da agencia deve aplicar os conceitos de administração para evitar problema com a justiça devido o transtorno causado à cliente e elucida ainda, maneiras de como melhorar o desempenho dos funcionários da organização e de como atrair novos clientes.

2. DESENVOLVIMENTO

2.1. Formação do Preço

Em pesquisa realizada, pode-se constatar que o pacote turístico oferecido pela Agencia Vida Boa a cliente Maria no valor total de R$3.200,00, seria o equivalente a uma viagem para duas pessoas, onde estão incluídas as passagens aéreas de ida e volta, traslado de chegada e saída, hospedagem de cinco noites em apartamento luxo com completíssimo café da manhã, passeios turísticos, produção romântica no apartamento e jantar a luzes de velas. Para se chegar ao valor de venda do pacote turístico da Agencia Vida Boa, precisamos considerar o seu custo unitário, todas as despesas fixas e variáveis e impostos estes são todos os gastos que a empresa terá em suas operações e a margem de lucro estimada. Considerando impostos 20%, despesas 10% e lucro 30%. Com a resolução acima é possível efetuar o levantamento de todos os custos como podem ser vistos a seguir:

Descrição Valor

- Passagens aéreas para duas pessoas, ida e volta; R$ 382,80

- Traslado chegada e saída R$ 120,00

- Hospedagem de cinco noites em apartamento luxo, acompanhado de completíssimo café da manhã;

- Produção romântica no apartamento;

- Jantar a luz de velas; R$ 1.327,20

- Tour – passeio turístico. R$ 90,00

Torna-se importante ressalvar, que a prioridade máxima na realização da venda é o convencimento de seu cliente na observação do preço atual, ele quem determinará se realmente o preço é justo, por isso, além de calcular o preço de forma a gerar lucros para empresa, faz-se indispensável à verificação do preço praticado pelos concorrentes.

2.2. Direito Empresarial e Trabalhista

Diante da situação explanada é possível afirmar que a cliente poderia sim, mover uma ação judicial contra a empresa conforme aponta COELHO (2008) estando baseada no Código de Defesa do Consumidor,uma vez que este proíbe que o consumidor seja exposto a situações vexatórias quando de uma cobrança.

Os dispositivos e princípios que teriam sido violados pela empresa seriam referentes à moral, tendo em vista que sobre o dano moral infere-se que é aquele que traz como conseqüência ofensa à honra, ao afeto, à liberdade, à profissão, ao respeito, à psique, à saúde, ao nome, ao crédito, ao bem estar e à vida, sem necessidade de ocorrência de prejuízo econômico, como se infere dos art. 1º, III, e 5º, V e X, da Constituição Federal, e que acarreta ao lesado dor, sofrimento, tristeza, vexame e humilhação.(GONCALVES,2008). A ação judicial movida por Maria deveria ser ajuizada em face da empresa Vida Boa, haja vista que a cliente manteve contato apenas com a agencia e não com a financiadora, muito menos assinou o contrato referente às cobranças indevidas desta, o que poderia justificar que a cliente movesse a ação contra a própria financiadora. É importante salientar que a vendedora que manteve contato com a cliente representa a empresa, e nesse sentido a ação movida deve ser frente à empresa e não contra a pessoa da vendedora, conforme aponta o Código Civil, artigo 932:

III: 1- O empregador é responsável pelos atos praticados pelo empregado, e tendo em vista que a empresa certamente tem maior capacidade financeira para arcar com o ônus de indenizar, portanto, o cliente deve mover a ação contra esta.

A partir dos referenciais teóricos analisados, é possível inferir que os danos sofridos e alegados por Maria, poderiam ser morais, uma vez que fora cobrada em seu local de trabalho frente aos colegas, e poderia ainda, sofrer constrangimento ao abrir crédito em outra empresa e verificar que seu nome estaria inscrito no cadastro de inadimplentes. Desse modo, como já foi apontado anteriormente, Gonçalves (2008)descreve dano moral como a “lesão do patrimônio abstrato ou imaterial de alguém, que consiste num bem ético-jurídico-social: a liberdade, a honra, a dignidade pessoal, boa fama, a consideração pública, o crédito, etc.”. O Artigo 187 complementa que “Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes”. E o Artigo 927 esclarece que “Aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem, fica obrigado

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