Ética - Leis Da Incompetência
Artigos Científicos: Ética - Leis Da Incompetência. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Kleber.silva • 28/11/2014 • 1.399 Palavras (6 Páginas) • 579 Visualizações
Introdução
Ética da competência é fundamental, sem ela não se constroem organizações sólidas. Este trabalho apresenta alguns aspectos e informações sobre as Leis da Incompetência, e como não agir em uma empresa para ser competente e ético dentro do ambiente de trabalho, essas leis são listadas e descritas por José Gomes de Matos no seu livro “Ética na Gestão Empresarial: Da Conscientização à Ação”. Eu aponto algumas leis nas quais me chamaram atenção e deixo meus comentários sobre elas, fazendo uma ligação entre as duas.
Também fala-se sobre burocratização, quando ela surgiu e o que se tornou nos dias de hoje e como afeta a empresa e a todos nós de certa forma. Em contraponto, existe uma saída à essa burocratização instaurada que seria a desburocratização, e como isso ajuda a sociedade como um todo.
É apresentada também uma situação crítica no qual é analisado uma atitude de um presidente de uma empresa, em contratar um novo dirigente da empresa, e o que essa nova contratação ocasionou no ambiente do trabalho e na ética da empresa.
As Leis da Incompetência
A ética da competência é fundamental. Sem ela não se constroem organizações sólidas. Todavia, a ineficiência e a ineficácia possuem suas leis.
Observações de especialistas em trabalhos de consultoria empresarial levam a identificar autênticas leis de incompetências, que tem como resultado distorções éticas.
Bem as Leis da incompetência são elas: a Lei da não-criatividade; Lei da saturação; Lei dos pequenos grandes problemas; Lei da proteção às avessas; Lei da acumulação de papéis; Lei da queixa permanente; Lei da valorização pela complexidade; Lei do ativismo; Lei da inércia burocrática; Lei das dificuldades desonestas; Lei da atitude agressiva ou “estou trabalhando, não se aproxime!”; Lei da solução por crise; Lei da irresolução por supersimplificação e a Lei da embalagem vistosa.
As leis que mais me chamam atenção e as que mais observo acontecer em empresas no local de trabalho são: a Lei da queixa permanente e a Lei da acumulação de papéis.
Lei da acumulação de papéis: Mostrar que está muito atarefado é algo que essas pessoas fazem. Mostrar uma mesa cheia de trabalhos a fazer, relatórios a entregar e vários outros trabalhos mais, não significa que ela faz muito pela empresa, muito pelo contrário, se a pessoa deixou acumular tudo aquilo significa incapacidade de dirigir, de delegar, de disciplinar, de hierarquizar responsabilidades e incapacidade de agir com rapidez em suas tarefas.
Acumulo de tarefas é um desperdício para a empresa, além de indicar que a pessoa não está sendo produtiva em seu ambiente de trabalho. Se for feita uma análise minuciosa, será verificado que a maioria de suas tarefas está em atraso ou inteiramente superada.
Lei da queixa permanente: Reclamar para não realizar. Sempre há algo para se queixar, seja tempo, recursos, pessoas insuficientes para completar determinada tarefa.
Muitas vezes, as pessoas que reclama muito, são aquelas que acreditam que não tem reconhecimento quando faz algo que se exige mais. Elas acham que esta fazendo esforço inútil.
Tem certa ligação com a Lei da acumulação de papéis, pois um “acumulador” quer mostrar muito trabalho e um “queixoso” quer sempre alguém de “plantão” para reconhecer quando faz algo mais complexo. Ambos querem exibir-se tendo atitudes incompetentes para uma empresa.
Burocratização e Desburocratização
O alemão Max Weber foi um dos mais renomados pensadores sociais, fundador e expoente da teoria sociológica clássica. Ele elaborou um conceito de burocracia baseado em elementos jurídicos do século 19, concebidos por teóricos do direito.
Segundo Weber, a burocracia é um sistema que busca organizar, de forma estável e
duradoura, a cooperação de um grande número de indivíduos, cada qual detendo uma função especializada.
A Burocratização é que tudo que é transformado pela burocracia, que hoje em dia nada mais é que tornar lenta a execução de algo pelo excesso de exigências formais. A burocratização é uma consequência da burocracia.
Hoje em dia Burocratização nada mais é do que tornar lento, formal, centralizador, autoritário, serviços administrativos, no qual tem como consequência a corrupção.
José Gomes de Matos afirma que a Burocratização é um terreno fértil para comércio de facilidades, golpes e transgressões de todo tipo, pois seu processo é demorado, complexo e impede decisões.
Desburocratizar nada mais diminuir ou acabar com a lentidão dos serviços administrativos, assim acabando com a burocracia, tirar as formalidades vigentes. Uma decisão do governo de desburocratizar em 1979 até 1986 existia no Brasil o Ministério da Desburocratização, criado por Hélio Beltrão, o Ministério tinha como objetivo diminuir o impacto da estrutura burocrática na vida econômica e social dos brasileiros foi nesse período que teve o Programa Nacional de Desburocratização, um marco que até hoje vigora na administração pública. Tinha como base: A prevalência do interesse do cidadão sobre o interesse da administração; o tratamento diferenciado das distintas realidades que compõem um país fortemente heterogêneo; o combate sistemático ao formalismo, à centralização e a tudo o que daí decorre, como o princípio da desconfiança, que orienta a relação da administração pública com os cidadãos; a desconcentração da função decisória: quem melhor decide é quem está mais próximo do fato administrado e da pessoa que o requer. Esse Ministério foi absorvido junto ao Ministério da Administração.
O Brasil promoveu a bandeira da Burocratização, mas, pouco conseguiu, deve-se ao fato da cultura burocrática e o modelo de burocracia ficar intocados.
Alguns Indicadores para desburocratizar promovendo à ética:
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