Ética e Relações Humanas no Trabalho
Por: Alynne Correa • 1/6/2015 • Trabalho acadêmico • 592 Palavras (3 Páginas) • 179 Visualizações
Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)
Ética e Relações Humanas no Trabalho
Curso: Tec. em Logística
Unidade de Ensino: Anhanguera Educacional
NOME | Alynne Santos Melo |
RA | 1562228566 |
Atividade Colaborativa
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Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)
Ética e Relações Humanas no Trabalho
Curso: Tec. em Logística
Unidade de Ensino: Anhanguera Educacional
Atividade Colaborativa
Trabalho desenvolvido para a disciplina Ética e Relações Humanas no Trabalho, apresentado à Anhanguera Educacional como exigência para a avaliação na Atividade Colaborativa, sob orientação do tutor Renata Cristina Rocha Medeiros.
Ética e Relações Humanas no Trabalho: Escravidão em Pleno Século XXI
A prática do trabalho escravo no Brasil aparece sob a união de duas formas: a primeira é o trabalho forçado ou obrigatório; a segunda, o trabalho realizado em condições humilhantes. Tal prática abominável fere os direitos humanos naquilo que a pessoa tem de mais sagrado: a dignidade. O trabalho escravo tem manchado a imagem do nosso país, principalmente diante dos órgãos internacionais como a ONU e a OIT. O governo federal só passou a receber, dos mencionados órgãos, o definitivo auxílio no combate à escravidão, após admitir, no ano de 1995, diante a comunidade internacional, a existência da prática no Brasil. Em 2003 foi instituido o Plano Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo, cuja meta é eliminar essa prática desfavorável do nosso país. Porém, apesar dos grandes progressos obtidos, a meta ainda não foi totalmente atingida. É de se elogiar o empenho do governo, dos órgãos de fiscalização Ministério Publico do Trabalho (MPT), Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Grupos Móveis, da Polícia Federal e da Justiça do Trabalho, que, com a sua ação conjunta, já resgataram mais de 25.000 trabalhadores do regime de escravidão. Hoje a escravidão no mundo se dá muito mais por condições socioeconômicas pejorativas, e desenvolve-se pela cumplicidade de sistemas políticos onde não existe a aplicação de leis severas que repreendem os exploradores.
Hoje os escravos são pessoas de classes menos beneficiadas dentro do próprio país e com mínima instrução, que necessitam de um trabalho para seu sustento, e imigrantes na mesma condição que se transformam em vitimas fáceis ao adentrar ilegalmente em um determinado país fugindo da pobreza, e aqueles que são traficados atraídos por enganosas promessas. A escravidão continua sendo um bom negócio tanto para o crime organizado internacional quanto para empresários e donos de terras proveitosos.
O que precisa ser extinto é a impunidade e, especialmente, a persistência de tal prática pelos empregadores (“donos de fazendas”) e seus ajudantes. O atual trabalho evidencia a redução do trabalhador à condição equivalente à de escravo (art. 149 do CP). Determina debater e estabelecer o trabalho escravo em sua relação com o direito interno e internacional (Convenções da Organização Internacional do Trabalho (OIT)). Aponta, ainda, a debater a saga dos trabalhadores, desde a sua sedução na terra natal, suas histórias, famílias, medos, fugas até a sua e libertação pelos órgãos de fiscalização.
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