A Exposição: Deuses e Madonas – A Arte do Sagrado
Por: Daniele Mendes • 27/11/2017 • Resenha • 320 Palavras (2 Páginas) • 293 Visualizações
Exposição: Deuses e Madonas – A Arte do Sagrado
Em nossa visita ao MASP (Museu de Artes de São Paulo) visitei a exposição Deuses e Madonas - A Arte do Sagrado, na qual me chamou atenção o quadro: Cena Mitológica (Cronos Admoesta Eros na Presença de Afrodite e Ares) que foi pintado por Guercino, Giovanni Francesco Barbieri.
A obra escolhida representa os Deuses da mitologia grega; Cronos, Afrodite, Ares e o bebe que é filho de Afrodite e Ares, ambos estão presos a uma rede onde está o Deus Eros. Eros que é considerado na mitologia grega como o Deus do amor, já entre os romanos, era conhecido como Cupido, que em latim tem o sentido de ‘amor’.
Em aula estudamos muito o filosofo Platão, para ele havia o mundo dos fenômenos (ilusório) e o mundo das ideias universais (verdadeiro) e só seria possível melhorar a moral dos indivíduos se reformássemos também a sociedade.
A mitologia grega reúne histórias da Antiguidade clássica, Platão ás chamava de fábulas de ama de leite. Com esse enfoque multidisciplinar dos mitos, promoveu uma renovação profunda no modo de interpretar a Grécia antiga, no qual passam oralmente de geração em geração. Para os gregos os mitos desde sempre ensinaram os homens a conhecer seu lugar no mundo. A preocupação dos gregos em refletir constantemente sobre o mundo e os seres humanos contribuiu bastante para o avanço da ciência.
Conclui-se que, o que os seres humanos têm em comum revela-se no mito. Segundo o que estudamos em aula e também no livro Filosofando, eles são histórias da nossa vida, da nossa busca da verdade, da busca do sentido de estarmos vivos.
Essa visita contribuiu para minha formação como psicóloga porque me ensinou que os mitos são pistas para as potencialidades espirituais da vida humana, daquilo que somos capazes de conhecer e experimentar interiormente. O mito é o relato a experiência da vida. Eles ensinam que nós podemos voltar-nos para dentro.
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