A PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO
Por: suzanasimybi • 3/12/2017 • Trabalho acadêmico • 891 Palavras (4 Páginas) • 454 Visualizações
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TOCANTINS.
CAMPUS GURUPI
Estrutura e funcionamento da Educação II
Acadêmica: Suzana Santos Lopes
Professora: Edna Pinho
PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO
GURUPI – TO
2016
Este trabalho vem ao encontro de muitas duvidas e indagações que vem surgindo, mas que finalmente podemos compreender depois de todo o estudo feito com a orientação da professora Edna Pinho, nos esclareceram como esta proposta de reformulação apresentada pelo presente governo, e dialogar e questionar alguns pontos que precisam ser mais bem explicados e pontuados no projeto de lei que esta tramitando no senado. O ensino médio brasileiro, no percurso da sua historia, vem deixando brechas em suas reformulações onde estas não deixam um espaço definido, ainda está em busca de sua identidade. Contudo, as funções que lhe foram atribuídas nos últimos tempos desde a chegada dos jesuítas, percebe-se que é um lugar onde poucas pessoas conseguem de fato habitar onde o objetivo maior é prepara as classes elitizadas para o ingresso em curso superior.Neste novo momento que se passa o ensino médio, a critica vem a enfatizar a dualidade do ensino, que consiste em formar jovens para o trabalho e ao mesmo tempo para uma formação geral, fazendo com que se instale um principio do trabalho como base, passando a não ter um senso comum.
O Estado e as suas práticas efetivas dos atores, responsáveis por operacionalizar as diretrizes nos sistemas de ensino e nas escolas. Qual o poder efetivo do governo central? Na prática, o que se tem observado é que as políticas curriculares têm sido pouco assimiladas nos sistemas de ensino estaduais e municipais e nas escolas brasileiras: No Brasil, apesar da importância que os governos dão ao planejamento curricular, a história tem demonstrado que, sucessivamente, as reformas “fracassam”. É o que demonstra a maioria dos estudos acerca, por exemplo, das reformas de 1960 (lei n. 4.024/61) e 1970 (lei n. 5.692/71). Por que elas fracassaram? Será que os mesmos equívocos se repetem na atual reforma do Ensino Médio? Naquelas, o insucesso se deveu, basicamente, à ausência de financiamento do processo de manutenção e investimento e à falta de uma política “agressiva” de formação de professores e de recursos humanos em geral, porque muito se promete de investimentos, mas ao mesmo tempo se torna contraditório, pois o tempo todo o governo diz que precisa cortar gastos. Deveu-se também à ausência de uma política de adequação do espaço e da infraestrutura pedagógica, além da inexistência de uma política editorial que superasse o passado. Como indicam os aspectos identificados no estudo citado anteriormente, observa-se em geral uma falta de continuidade nas políticas curriculares nacionais, que se caracterizariam mais como “programas de governo, isto é, com início e fim determinados pelos mandatos. Falta tempo para sua implantação e consolidação no espaço de um governo, acarretando descontinuidade administrativa e pedagógica”.
De acordo com a LDB de 1996, em seu artigo 9o., inciso IV, a União é responsável, em articulação com os estados e municípios, pelo estabelecimento de competências e diretrizes para a educação básica, que deverão orientar os currículos e seus conteúdos mínimos. O que podemos perceber e cegar a conclusão é que foram anos para se conquistar espaço e respeito no meio educacional, com o ensino de artes no Brasil, e isso se dissolve com um projeto de lei autoritário que não acata o anseio dos professores de fato e que há uma imposição de procedimentos a serem seguidos nesta mudança de ensino médio.
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