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A duplicidade da mente: intuição e intelecto - Arnhem Rudolf

Por:   •  8/5/2019  •  Resenha  •  520 Palavras (3 Páginas)  •  265 Visualizações

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Universidade do Estado de Minas Gerais – Fae

Aluna: Lauriane Cristine Pereira NF: VII A

Disciplina: Arte Professora: Cristiane Veloso

Texto: A duplicidade da mente: intuição e intelecto - Arnhem Rudolf

O texto em questão me trouxe o entendimento que talvez antes não teria concebido, à respeito da distinção entre intuição e intelecto e a igual importância e relevância de ambos; ele explícita que há um julgamento preconceituoso no entorno da intuição, enquanto processo cognitivo, situação esta, que torna a aprendizagem em um todo, de certa maneira limitada e empobrecida. Pois, ao meu ver é certamente necessário, parar de situa-la somente como uma particularidade reservada as artes, a clarividência, a poesia ou música; e como consequência poder tirar a arte do lugar restrito e inferiorizado que tem feito parte ao longo dos anos nos currículos.

Sobre intuição, o texto nos leva a compreendê-la primeiramente e merecidamente como um processo cognitivo, uma particularidade da percepção, ou seja, é a habilidade de conceber de forma direta o resultado da interação gerada em condição getaltista, por ser limitada a percepção e não está separada do pensamento, a intuição participa de todo processo cognitivo. Numa perspectiva histórica, o conceito de intuição serviu para designar qualquer capacidade mental que não fosse caracterizada intelectual; Descartes a compreendia como a faculdade mais confiável da mente e afirmava que a intuição é mais simples que a dedução e consequentemente mais precisa. Para Platão, a intuição era o mais alto nível da sabedoria humana; em outras palavras, um instinto inato, um dom.

Por sua vez, a cerca do intelecto, assim como a intuição ele também é compreendido como um processo cognitivo, porém, o mesmo não carrega sobre si, o descrédito enquanto possuidora de propriedade cognitiva como a primeira pois diferente dela, as operações provenientes do intelecto desenvolve -se através de inferências lógicas observadas conscientemente, sobre a qual podem ser ensinadas, como uma máquina. Segundo Giambattista Vicco, a intuição e o intelecto podem ser identificadas como poesia e filosofia respectivamente, visto que as duas se opõe entre si. No conflito gerado a partir da divisão romântica entre esses dois processos cognitivos no século XIX, os que eram adeptos da razão e críticos aos devotos da intuição, condenava como irracional o caráter não-racional da mesma, concepção discriminatória que se faz presente ainda nos dias de hoje.

Desse modo, é interessante e importante ressaltar a relação de dependência entre esses dois processos cognitivos, ainda que de forma complexa, e com o intelecto sustentando a fama de único processo que trabalha nos processos cognitivos do pensamento, por está a luz da consciência e ser ensinável. Portanto, é necessário que se rompa com o preconceito concebido no entorno desses dois processos, e busque enfatizar a significância justa de ambos, no que diz respeito à colaboração e na rivalidade que também se manifesta na mesmíssima medida entre eles, de modo que um interfere na eficácia do outro. Deve-se urgentemente reconhecer a importância da intuição, enquanto processo cognitivo, sendo esse o divisor de águas, na quebra

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