ANOTAÇÕES REFERENTES AO ASSUNTO ABORDADO NO MATERIAL DISPONIBILIZADO PELA MANHÃ
Por: Artur Toscano • 12/11/2021 • Relatório de pesquisa • 2.768 Palavras (12 Páginas) • 218 Visualizações
ECIT MANOEL LISBOA DE MOURA
ALUNO(A): ARTUR GOMES TOSCANO LINS
TURMA E CURSO TÉCNICO: 1º ANO B, LOGÍSTICA
PROFESSORA E DISCIPLINA: SAMARA, EDUCAÇÃO FÍSICA
ANOTAÇÕES REFERENTES AO ASSUNTO ABORDADO NO MATERIAL DISPONIBILIZADO PELA MANHÃ. (26/10/2021).
A ginástica é uma forma de exercícios físicos que é classificada em duas modalidades, as competitivas onde existe competição, como nas olimpíadas e também as não competitivas, como as praticadas em academias. A ginástica muitas vezes é procurada para quem quer melhorar o corpo, emagrecer ou até mesmo fortalecer os músculos e também melhorar o aperfeiçoamento mental em forma de relaxar a mente.
A ginástica desenvolveu-se efetivamente na Grécia antiga, a partir dos exercícios que os soldados praticavam, incluindo habilidades e também acrobacias.
A palavra ginastica, surgiu do grego Gymnastiké, que é a arte de fortificar o corpo e também dar-lhe agilidade. Ela se tornou um esporte olímpico a partir da Grécia, pois os gregos começaram a utilizar nas Olimpíadas de Atenas no ano de 1896, mas só para os homens. E foi no ano de 1928 que a participação das mulheres foi liberada em Amsterdã.
Como foi citado no começo do texto a ginástica é classificada em duas modalidades, as competivas e não competitivas. Entre as competitivas estão:
- Ginástica acrobática: que tem como objetivo fazer acrobacias de forma que se tenha habilidade, força, equilíbrio, flexibilidade e também é realizada em equipe;
- Ginástica artística: também é uma forma que se deve ter força, equilíbrio e habilidade, um exemplo, é o cavalo de alças;
- Ginástica rítmica: esta modalidade envolve movimentos em forma de dança em variados tipos e dificuldades e também com a utilização de pequenos equipamentos;
- Ginástica de Trampolim: nesta modalidade são usados um e dois trampolins para um ou dois atletas que devem executar uma série de dez elementos;
Entre as não-competitivas estão:
- Contorcionismo que consiste em exercitar movimentos de flexibilidade poucos comuns e geralmente é mais usado em espetáculos de circo;
- Ginástica cerebral: praticada através de exercícios e movimentos coordenados do corpo que, executados de maneira apropriada, acessam e estimulam partes específicas do cérebro;
- Ginástica laboral: geralmente praticada no ambiente de trabalho para funcionários, durante o horário de trabalho, para se evitar lesões de esforços repetitivos;
- Ginástica localizada de academia: são os exercícios feitos em academias que ajudar o condicionamento físico e também emagrecer e para alguns também o fortalecimento muscular;
- Hidroginástica: melhora a capacidade aeróbica e cardiorrespiratória e como o nome já diz é uma ginástica praticada na água;
Além de muitos procurarem ela para dar formas ao corpo e também ajudar a emagrecer, ela também é mostrada como forma de arte, como por exemplo, a ginástica olímpica. A ginástica não consiste apenas em exercícios feitos em academia, de certa forma ela é tudo que faz você movimentar seu corpo de forma que se exercite.
Podemos notar também já que conhecendo mais sobre a ginástica a grande influência que a França tem sobre a ginástica brasileira. Dessa forma gostaria de abordar estas “anotações” e já ir introduzindo um contexto mais acadêmico.
Sabendo que desde já este trabalho haverá a comparação de textos sobre métodos de ginástica produzidos no Brasil e na França. Para tanto, foi realizado um estudo histórico limitado às décadas de 1900 a 1930, tendo como fonte de análise as opiniões e pensamentos de Georges Damenny e Fernando de Azevedo. Sua conclusão é que, nos textos de ambos os autores, a ginástica científica é defendida por ser uma prática equilibrada e controlada. No entanto, as influências de outras tradições produziram culturas ginásticas ecléticas nos dois países.
INTRODUÇÃO DO TEMA ENTRE OS DOIS PAÍSES.
No século XIX, a ginástica realizada por jovens franceses era criticada pelos médicos. Ela era praticada de forma irracional, o que tornava a pessoa fraca, ao invés de fortalece-la fisicamente. Segundo os médicos, era preciso metodizar a ginástica para torná-la consistente com as teorias fisiológicas, que contrapõem o valor do esforço físico e defendem o desenvolvimento econômico e energético no treinamento. Com essa argumentação, na França do final do século XIX, ganha-se importância a realização de uma ginástica caracterizada pela racionalidade científica.
Esses novos exercícios físicos do século XIX se espalharam lentamente na França, contudo possibilitaram novas maneiras de pensar a atividade física e o corpo. O interesse das pessoas em exercícios calculados aumentou dia a dia, produziam resultados mensuráveis e mudaram gradualmente a forma como as escolas e os militares os faziam. As obras de Fernando de Azevedo podem nortear o impacto dessas performances francesas na educação física brasileira. Portanto, este trabalho tem como objetivo comparar os textos produzidos pelos dois países sobre a temática dos métodos exatos da ginástica, em especial dos pensamentos de Georges Damenny e Fernando de Azevedo, a fim de entender o ensino da ginástica nas duas visões.
Para tanto, foi realizado um estudo bibliográfico, utilizando um método histórico um tanto arbitrário dos anos 1900 aos 1930. A principal fonte de análise são os textos produzidos por Georges Damenny e Fernando de Azevedo em diferentes contextos culturais do início do século XX. Com isso, poderemos determinar as semelhanças entre as visões da ginástica dos dois países, mas também as diferenças. Metodologicamente, o objetivo é estabelecer uma história comparativa entre a ginástica brasileira e a francesa. A partir do início do século XX, a crescente influência da ginástica francesa no Brasil provou que era razoável escolher a ginástica francesa.
O significado da história comparada no campo da historiografia do esporte não está na justaposição de diferentes contextos nacionais, mas na busca sistemática de semelhanças e diferenças entre diferentes culturas. Portanto, essa comparação possui uma característica interessante, ou seja, a capacidade de fazer uma problematização transnacional original, que pode nos fornecer pistas sobre o que é comum e o que é específico (Melo, 2007).
O GRANDE CENÁRIO FRÂNCES:
Perto da conclusão do século XIX, o médico francês Fernand Lagrange (1846-1909) diz que a higiene nas atividades não se cercava em esforço esgotante, mas, ao contrário, era trabalho regular e premeditado. No exemplar Physiologie des exercices dus corps, ele afirma que não existe um exercício para tudo e para todos as pessoas.
Logo, não bastava meramente se mexer, era vital fazer a prática de forma inteligente, entender suas características por forma de um conhecimento específico, cada momento mais próximo da ciência em uso no período.
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