Analise historica
Por: Marcus Pinheiro • 23/11/2015 • Trabalho acadêmico • 418 Palavras (2 Páginas) • 213 Visualizações
Análise Histórica
Foi após a vinda dos imigrantes por volta de 1748, que houve um crescimento na cidade a partir do centro urbano em direção ás fontes d´água, os fortes, o quartel e as igrejas. A expansão urbana começa a irradiar ao norte e sul do triangulo central.
A cidade crescia de forma desnorteada serpenteando os morros, rios e o mar. A única regulamentação que havia na época era a provisão régia de 1747, que estabelecia regras apenas para a criação do espaço público.
Os vazios urbanos que existiam por consequência dos obstáculos topográficos, hidrográficos e geológicos desaparecem no começo do século XX com o aparecimento de novas técnicas construtivas que possibilitaram a abertura de outros eixos viários e o prolongamento dos mais antigos.
O quadro social começa a se alterar com certa rapidez , decorrente da transição da vida rural para a urbana. O valor das terras dentro e nas bordas do triangulo central aumentou. Várias chácaras antigas foram sucessivamente sendo desmembradas após a partilha pelos herdeiros e se tornam loteamentos de todos os tamanhos e formas.
Com a ligação ilha-continente através da construção da porte Hercílio Luz, em 1925, houve a necessidade de aperfeiçoar o sistema viário e foi a partir dai que o traçado da cidade toma forma definitiva e as avenidas Mauro Ramos, Hercílio Luz e Rio Branco se consolidam.
O primeiro Plano Diretor de Florianópolis na Câmara Municipal data de 1955, nele o conceito de cidade baseava-se no urbanismo progressista, originada do modelo de cidade racionalista criada nos Congressos Internacionais de Arquitetura e Urbanismo (CIAM) .
Para Florianópolis foram propostos certos princípios, como: o descongestionamento e o adensamento das áreas centrais, e o aumento dos meios de circulação e das áreas verdes.
Houve como primeiro passo um zoneamento da cidade para delimitar onde se encontrariam, no futuro, o centro cívico, a universidade, o estádio, e o centro comercial e industrial.
O Plano Diretor de 1976 consolida a área urbana central da ilha como centro administrativo-intitucional-financeiro da área metropolitana com o desenvolvimento da ponte Colombo Salles, terminais rodoviários estadual e municipal, e os prédios do legislativo, judiciário e executivo.
Podemos destacar a proposta de um sistema viário hierarquizado. A Via Expressa estaria integrada com uma rede de vias de tráfego rápido, que por sua vez estariam ligadas ás vias setoriais, as quais estariam ligadas às vias locais, situadas nas áreas residenciais.
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