Cibercultura
Por: Fernanda Bazaglia • 23/5/2015 • Trabalho acadêmico • 382 Palavras (2 Páginas) • 422 Visualizações
Universidade Paulista – UNIP
Prof: Dany Ribeiro
Cibercultura
Naqoyqatsi
São Paulo, 14 de abril de 2015
Fernanda Bazaglia de Seixas
RA. C3574E- 5
2º e 3º Semestre
Análise
O filme fala do planeta como um todo, conectado, globalizado, inserido na tecnologia que encurta distâncias e acelera o processo de destruição devido ao seu mau uso (Mediosfera). A trilha sonora possui grande importância, pois dá intensidade as imagens. Imagens digitalmente manipuladas que se referem a influência tecnológica digitais no nosso dia a dia como aponta para o fato de, um mundo tão abarrotado de informações para processarmos, assimilarmos, e tirar algum significado delas, dependemos cada vez mais de filtros para enxergarmos o mundo que nos cerca de verdade. É um filme que não existem diálogos e também não são feitas narrações.
Cenas com efeitos especiais para justificar a constante apropriação que o mundo atual tecnológico nos permite e nos impulsiona a fazer e a ter. Desta forma o diretor acaba demonstrando também a presença da tecnologia se faz essencial e predominante no filme e sem a tecnologia, nem o próprio filme e nossa vida atual existiriam (Mimese). O filme leva as pessoas a refletir sobre a nossa relação com a natureza, a influência da tecnologia em nossas vidas e as novas maneiras de nos relacionar dentro de um mundo conectado a tecnologia. Em especial sobre a competitividade, conflitos no mundo e a violência (Espaço).
A mensagem que mais sobressai no final do filme é a de que a humanidade chegou ao ponto de tornar-se alienígena em seu próprio planeta, tamanha é a distância com que encaramos todas as tragédias, realizações e belezas da Terra. Ao evoluirmos tecnologicamente acabamos por perder nossa identidade, estamos em crise, e para mostrarmos que somos únicos, somos diferentes e especiais, então só nos resta os desafios (esportivos) e o culto a arte, que não é mais expressão cultural, mas ego e vontade de ser visto e amado como particular. O filme me fez refletir bastante sobre o ser humano criador e o ser humano destruidor, o conhecimento e a guerra, o limitado e o infinito, o bem e o mal, os sentimentos e a ausência. Em alguns momentos eu fiquei bem entediada, mas foi só aparecer algumas imagens conhecidas que tudo ficou bem, como a Madonna e a ovelha Dolly.
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