Danilo Vilela
Pesquisas Acadêmicas: Danilo Vilela. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: DaniloVilela27 • 7/5/2014 • 2.257 Palavras (10 Páginas) • 300 Visualizações
História da arte: ensino e pesquisa na prática
Resumo: O presente artigo objetivou construir o Estágio Supervisionado de
Licenciatura em Artes Visuais da Universidade Estadual de Ponta Grossa. O espaço
para a docência foi o Colégio Estadual João Ricardo Von Borell Du Vernay, atuando
de forma colaborativa com a professora efetiva da disciplina de Artes e orientadora,
um Projeto de docência envolvendo: planejamento- observação –ação e reflexão da
prática educativa em Artes Visuais, ainda com observações e direção de classe
numa turma de primeiro ano do ensino médio. A escola teve como exigência seguir
o planejamento anual da disciplina de artes.Sendo assim, a escolha dos
conhecimentos a serem trabalhados na docência foi pertinente ao plano de estudo e
do planejamento da regente de classe, que elegeu a Arte Medieval especificamente
a Arte Bizantina e Arte Românica.Os resultados da docência no Estágio
Supervisionado, pautam-se nos referenciais teóricos embasados principalmente em
Battistoni (1987), Carmo (1996), Cotrim (2005), Proença (2007), Osinski (2002) e
Nunes (2004); A pesquisa em ensino de artes Visuais foi de abordagem Qualitativa,
por meio da Pesquisa-Ação, tornado-se esta a própria metodologia de ensino a partir
da espiral cíclica de Carr&Kemmis, o que proporcionou uma aprendizagem
significativa pelos alunos sobretudo os resultados interconectando o saber vivido
do aluno e o saber artístico e científico em Artes Visuais num percurso de
aprendizagem para a docência na atuação do acadêmico compreendendo o estágio
em arte como construção de conhecimento num processo de intervenção
pedagógica.
Palavras – Chave: Docência; Pesquisa-Ação; Artes Visuais; Ensino Médio
INTRODUÇÃO
1 Professora de História do Estado do Paraná, Licenciatura em História -UEPG. Pós-graduada em Metodologia da História,
Educação Patrimonial e Metodologia da Arte. Graduada em Artes Visuais -UEPG. Prticipa do Grupo de Estudos e Pesquisa em
Artes Visuais, Educação e Cultura-GEPAVEC-/CNPq. Email: andycarcoelho@ig.com.br
2 Professora de Artes Visuais do Curso de Licenciatura em Artes Visuais da UEPG/PR. Doutora em Educação e atuando com
Metodologia de Ensino e Estágio Supervisionado em Artes Visuais e coordenadora do grupo de Estudos e Pesquisa em Artes
Visuais, Educação e cultura – GEPAVEC – UEPG/CNPq.Email:analuiza@uepg.br
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Construir conhecimento no Estágio Supervisionado não é simplesmente
despejar conteúdos em sua forma cartesiana na aprendizagem dos alunos em
relação as Artes Visuais na escola. Assim, o artigo descreve parte da prática de
docência que se realizou como pré-requisito à conclusão do Estágio Supervisionado
II, o campo de Estágio foi o Colégio Estadual João Ricardo Von Borell Du Vernay, da
cidade de Ponta Grossa.
No que diz respeito ao referencial teórico, buscou-se embasamento nos
autores Battistoni (1987), Carmo (1996), Cotrim (2005), Proença (2007), Osinski
(2002) e Nunes (2004).
A metodologia da pesquisa utilizada foi à abordagem Qualitativa, por meio
da Pesquisa-Ação. Com o presente artigo, pretendeu-se sobretudo, discutir os
resultados e apresentar uma análise do processo de ensino em artes-visuais, bem
como visualizar a atuação do acadêmico verificando o processo pedagógico por
meio dos planejamentos e da prática em sala de aula ,na formação inicial para a
docência.
HISTÓRIA DA ARTE MEDIEVAL COMO CONHECIMENTO NO ENSINO E
APRENDIZAGEM DAS ARTES VISUAIS
Ensinar significa também aprender, o que levou os envolvidos aos estudos
da História da Arte Medieval aprofundado e que após planejar, apresentou-se aos
alunos destacando que na Idade Mádia, a queda do último imperador romano, em
476, ocorrida no contexto das invasões germânicas, que segundo Carmo (1996), é o
fato que marca o fim da Antiguidade e o início do que se convencionou chamar
Idade Média. Esse período vai até 1453, quando a cidade de Constantinopla foi
conquistada pelos turcos, que segundo Nunes (2004, p. 67):
Na Idade Média assentada predominantemente na agricultura, o trabalho servil
acontecia nas pequenas comunidades distantes do mercado da cidade. A posse
da terra era condição de liberdade e poder e quem não a possuía tinha sua vida
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igual à dos antigos escravos, embora livre juridicamente. Não havia, neste
período, a exaltação do trabalho. Mas foi exatamente o trabalho de servidão o
sustentáculo da estrutura social e econômica da época, dando aos proprietários de
terra a manutenção da economia medieval.
O trabalho servil era, portanto uma condição natural espelho de uma época,
a economia
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