Elementos da comunicação visual

Elementos Básicos da Comunicação Visual

       Quando alguma coisa é feita como por exemplo desenhada, pintada, esculpida, entre outras essa obra é composta por alguns elementos básicos. E esses elementos não devem ser condundidos com os materias ou no que essas obras foram expressas, sendo esses o princípio daquilo que vemos estes como o ponto, linha, textura, dimensão, escala, forma, direção, cor, tom e movimento.

        O pensamento gestaltista, que refere a psicologia da gestalt e tem muito a nos dar, não somente a relação de fenômenos psicofisiológicos e a expressão visual e essa teoria se dá pela forma que é abordada a compreenção e forma que os sistemas exigem que se reconheça algo como um objeto por tudo o que ele é formado.

 A utilização desses elementos proprorciona para o individuo uma forma de conhecimento e entendimento de um grupo completo desses elementos visuais e como forma de entendimento de uma obra individual é ótimo para quem quer ter um potencial criativo e artistico aguçado e para entender sua própria expressão. Os meios visuais, que serão retrados mais para frente são completamente essenciais e tem uma grande presença em nosso meio e os elementos por mais simples que sejam, pode ser usados em uma riqueza de coisas.

       Para se entender o todo da linguagem visual, é necessário se concentrar e entender os elementos visuais individualmente, um por um para se ter um entendimento maior e mais aprofundado.

• PONTO

      Elemento da linguagem visual mais simples e irredutivelmente minímo e na natureza a “roda” é o mais comum existente sendo que no meio natural a reta e o quadrado são raros. O ponto causa uma grande atração para os olhos, sendo ele naturalmente do local para qual os olhos o avistaram ou este tenha sido criado pelo homem para um objetivo qualquer.

     Quanto mais complexa for a imagem e as medidas utilizadas para prepara-la, mais pontos serão utilizados e quando vistos esses pontos poderam dirigir o olhar da pessoa que o visualizar.

     Esse fenômeno perceptivo foi explorado por Seurat em quadros pontilhistas de cores diversificadas apesar desde somente utilizar 4 cores, o preto, vermelho, azul e amarelo e tenha aplicado essa tecnica de pontilhismo com pinceis pequenos e ponteagudos.

     E todos os artísticas que utilizavam esse método, exploravam o método de fusão, contraste e organização desses pontos que no final se concetrizava aos olhos do expectador.

     E a capacidade que os pontos tem de conduzir o olhar do expectador é ampliada quando se tem maior proximadade dos pontos.

   

• LINHA

      Quando os pontos estão muito próximos um do outro que ficam impossíveis de visualiza-los individualmente, dando uma maior sensação de direção, este grupo de pontos se modifica dando origem a outro elemento a LINHA, também podendo definir este elemento como um ponto em movimento, pois por exemplo usamos um marcador com ponta em forma de circulo, para traçar uma marca continua, no caso a linha.

       A linha nunca é estática, este elemento é inquieto e inquiridor de esboço, tendo uma grande liberdade e é importante para a pré-visualização e para o sistema de notação, como a escrita, sendo extremamente necessária em outras coisas no qual a linha é essencial para estes, porém na questão artistica esse elemento é essencial para o desenho.

       A linha pode assumir uma diversidade de formas para expressar o estado de espírito do ser e ser usada para a divisão e delimitação de dois ou mais tons e cores.

• FORMA

        Como a linha que se dá com a união de pontos, a forma se dá pela união das linhas e com a linha temos a complexidade da forma, uma linha mais elaborada, teremos uma forma mais elaborada. Dessas formas, temos 3 que são as mais básicas: O quadrado, o circulo e o triângulo e essas figuras são simples e planas, fundamentais e que são fáceis de desenhar e imaginar. E a partir de combinação e variação dessas formas, se dá origem as outras infinitas formas que se tem.

• DIREÇÃO

       Todas as formas básicas mostram três direções visuais básicas, sendo elas o quadrado com as direções horizontal e vertical, o triângulo com a direção diagonal e o circulo com a direção curva.

• TOM

          As linhas que fazemos para criar um projeto, esboço ou desenho ou qualquer figura, geralmente em casos que se precisa separar cores, ou seja, intensidade das cores, claridade e obscuridade da imagem tem como nome o tom.

          A luz que rodeia as coisas, é refletida e cai sobre os objetos, onde ate esse mesmo tem claridade ou obscuridade.

       Quando observamos os tons na natureza, estamos observando a própria luz e quando falamos em tonalidade no que quer que seja, pintura, fotografica, desenho, fazemos referencia ao material utilizado para imitar o tom natural.

       Entre o claro e o escuro na natureza se tem diversas tonalidades gradativas, porém nas artes gráficas e na fotografia são mais limitadas. Na escola de Bauhaus e em outras, sempre se desafiou aos alunos descobir gradações entre o branco e o preto.

       A perspectiva é um artifício muito utilizado para representar algo naturalmente e esse método recorre ao tom para se ter uma realidade mais convincente. A claridade e a obscuridade são importantes para a nossa percepção, até que usamos o preto e o branco de uma forma tão espontanêa, que fazemos sem vacilar.

       E essa capacidade de tonalidade é a maneira mais próxima de descrever a luz e com esta capacidade que conseguimos enxergar.

• COR

         As representações monocromáticas que são tão aceitas, são substitutos tonais da cor, substituto disso que na verdade é algo completamente cromático. As cores geralmente nos remetem a sensações e está ligada a informação e esta tem 3 dimensões sendo elas: Matiz, que é a cor em si, natural, onde se tem 3 cores naturais sendo ela o vermelho, amarelo e azul, podem misturar qualquer cor, que nessas não conseguiram chegar, por isso chamada de primárias e o ensinamento sobre as cores podem se dar pelo estudo do circulo cromático.