Estética e Formatividade Arte Musical em Sala de Aula
Por: Daiane Darc • 16/4/2017 • Trabalho acadêmico • 586 Palavras (3 Páginas) • 292 Visualizações
Estética e Formatividade.
Arte Musical em Sala de Aula
A Formatividade é fazer, inventar e interpretar uma obra. Luigi Pareyson chegou nesse conceito com a ajuda de críticos e apreciadores da arte.
O desdobramento estético - filosófico da teoria pareysoniana podem contribuir para um trabalho investigativo do contexto do ensino de musica trata se do investigar e interpretar a obra, com ensino musical humanamente respeitoso, criativo, solidário e reflexivo.
Como educadores ao compreendermos a estética como uma experiência artística, poderemos afirmar que nossas aulas de música são verdadeiros laboratórios geradores de estética, tanto da obra em seu estágio formante como formada. Trabalhando na pratica de ensino as atividades de composição, interpretação, apreciação, entre outras, poderíamos então afirmar que nossos alunos são verdadeiros compositores, intérpretes, estetas e críticos.
Numa aula de apreciação musical apresentar obras de artes para o aluno contemplar o belo para atrair seus olhares na observação e na reflexão em torno da obra, refletir sobre a beleza de algumas canções interpretadas, aprimoram e elevam as indagações do aluno para além da arte, isto é, para a o desconhecido da vida como um todo.
Os alunos também pode compor sua própria obra, o educador musical tem que estar reflexivo e atento à construção do processo artístico dos seus alunos, exemplos quais são os problemas que envolvem a obra de arte e quais seriam as contribuições do conhecimento destes problemas para vida do aluno e seus limites.
Consideramos nossos alunos como legítimos compositores, intérpretes, estetas e apreciadores, pois verificamos que embora suas invenções, interpretações ou apreciações muitas das vezes pareçam ingênuas ou sem valor artístico, baseados na teoria da formatividade constatamos que no fazer ou no pensar, ainda principiante dos nossos alunos, o processo inventivo que orienta um adulto é o mesmo que os orientam. De acordo com Pareyson, a formatividade está presente em toda produtividade humana.
Trabalhando em sala de aula atividades de criatividade e sua autonomia para se expressar oque pensam e não como a sociedade quer velas, que criam perguntas e não respostas prontas e que saiam de sua zona de conforto mergulhando em novas experiências. O futuro dos nossos alunos em várias categorias do conhecimento, não esperamos resultados que os qualifiquem como excelentes músico ou críticos de arte, mas como humanos criativos para a vida.
As propostas educativas que prezam por uma aprendizagem humana e criativa, que valorizam e respeitam o processo construtivo dos alunos, são concepções de ensino que favorecem o diálogo e a aceitação. O educador musical não se preocupe tanto ensinar o instrumento em si, mais sim capacitar nossos alunos a pensar sobre a arte e sua produção.
É importante que o professor fique atento aos problemas da arte, e atue como um mediador propositalmente especulativo, isto é, levantando questões que possam interessar e direcionar o aprendizado de maneira filosófica, porém sem induzir o aluno com questões históricas ou sociais. Acreditamos na capacidade de imaginação e fruição do aluno, no entanto, devemos ter consideração e respeito ao seu pouco tempo de experiência vivida, o que resulta numa habilidade filosófica em estágio que ainda não se encontrou completamente. Assim sendo, quando é apresentado ao aluno um determinado repertório para ser apreciado ou executado durante a aula, acreditamos que neste primeiro contato com o novo, é preciso que o professor tenha cuidado para que suas reflexões pré-concebidas não vençam como regras absolutas que possam contaminar o momento contemplativo do aluno. Acreditado na constituição do desenvolvimento humano mediado pelas relações sociais e experiências coletivas.
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