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FICHAMENTO: Introdução À Filosofia Da Arte. (NUNES, B. 2011).

Por:   •  30/11/2018  •  Trabalho acadêmico  •  8.203 Palavras (33 Páginas)  •  567 Visualizações

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO – IFMA/CCH

Aluno: Levy Cálide dos Santos Pereira

Professora: José Antônio Pinheiro Júnior

Disciplina: Filosofia da Arte

Licenciatura em Artes Visuais − 2º Período

FICHAMENTO: Introdução À Filosofia Da Arte. (NUNES, B. 2011).

São Luís - MA

2018

NUNES, B. Introdução À Filosofia Da Arte. São Paulo: Editora Ática, 2011. p. (8-125).

 “Vemos assim que Platão suscitou três ordens de problemas acerca das Artes em geral: A primeira abrange a questão da essência das obras pictóricas e escultóricas, comparadas com a própria realidade; a segunda, a relação entre elas e a beleza; e a terceira, finalmente, diz respeito aos efeitos morais e psicológicos da musica e da poesia” (NUNES, 2011. P08)

“Platão conseguiu problematizar, isto é, transformar em problema filosófico a existência e a finalidade das Artes, assim com um séculos antes, os filósofos anteriores a Sócrates haviam problematizado a natureza” (NUNES, 2011. p08)

“Abstraindo os escritos sobre poesia e musica dos discípulos de Aristóteles, dos estóicos e dos epicúreos, que se perderam, e que, a jugar pelo que deles incorporaram os gramáticos e retóricos gregos e romanos, nada de fundamental acrescentaram á poética nenhuma especulação de importância acerca da Arte encontramos antes de Plotino (204-270 d. C.)” (NUNES, 2011. p09)

“A Beleza, para os filósofos medievais, pertence essencialmente a Deus. É a luz superior, o brilho da Verdade Divina nas coisas fazendo-se sensível aos olhos do espírito. A relação entre a Beleza às artes não é essencial, mas acidental. Os Doutores da Igreja não reconheceram na vocação da arte, por eles conceituada de modo mui geral, a vocação do Belo” (NUNES, 2011. P 09)

“A reflexão filosófica em torno da Arte derivou, assim, para uma ciência que fez da apreciação da Beleza o seu tema fundamental. Fruto de certas tendências manifestadas no pensamento teórico desde o século XVII, a nova ciência concebeu a Arte como aquele produto da atividade humana que, obedecendo a determinados princípios, tem por fim produzir artificialmente os múltiplos aspectos de uma só beleza universal, apanágio das coisas naturais.” (NUNES, 2011. P10)

“Em suas Reflexões criticas sobre a poesia e a pintura (1719), o Abade Du Bos via no deleite do espírito o efeito essencial do Belo. Que mais se poderá dizer senão que esse efeito, provocado, sob certas condições, tanto pelas coisas como pelas obras do homem, é imediato? Dois sentidos, a vista e o ouvido, desempenham função primordial na produção de tal deleite.’’ (NUNES, 2011. P11)

“Mais próxima do sentimento do que da Razão, essa visão interior constitui, para Addio (1672- 1719), uma faculdade inata, específica, que é privilégio da espécie e que permite ao homem deleitar-se com o reconhecimento do Belo.” (NUNES, 2011. P12)

“Ao julgarmos, segundo o agrado ou desagrado que sentimos, que uma coisa ou uma obra é bela, é o deleite experimenta do o fundamento dos nossos juízos de gosto. Originando-se da qualidade das impressões recebidas, ele acompanha determinadas formas, a mar visão/Francis Hutcheson (1694- 1746), um dos pioneiros da Estética. ao afirmar a Beleza reina onde quer que a percepção apreenda relações agradáveis, deixava bem claro que o Belo é espiritual, mas que sua produção depende da sensibilidade Não é pela faculdade de conhecimento intelectual que o Belo é captado, nem sua impressão corresponde à experiência rudimentar da satisfação um desejo físico.” (NUNES, 2011. P12)

“Assim, de tudo o que produz essa satisfação sui generis, podemos dizer que é Belo, que possui dimensão da Beleza, dimensão aberta ao espírito através da sensibilidade. Em grego, a palavra aisthesis, de onde derivou estética, unifica o que é sensível ou o que relaciona com a sensibilidade” (NUNES, 2011. P12)

“Kant admite três modalidades de experiência: a cognoscitiva (do propriamente dito), inseparável dos conceito mediante os quais formamos ideias das coisas e de suas relações; a crítica, relativa aos fins morais que procuramos atingir na vida; e a Independência estética, fundamentada na intuição ou no sentimento dos objetos que nos satisfazem, independentemente da natureza real que possuem Essa satisfação começa e terminam com os objetos que a Agradando por si mesmos, eles despertam e alimentam em nos o espirito uma atitude que não visa ao conhecimento e à consecução dos interesses práticos da vida.” (NUNES, 2011. P13)

“É muito fácil, analisando-se a experiência estética, compreendendo por que do aparecimento dessas tendências e de pretensões Dois são os aspectos de toda experiência estética: um subjetivo que sente e julga), e outro, objetivo (os objetos que condicionam ou provocam o que sentimos ou julgamos)” (NUNES, 2011. P13)

“As correntes que focalizam o aspecto objetivo valorizam os elementos materiais (sons, cores, linhas, volumes), as relações formais puras tritmo, harmonia, proporção, simetria), as formas concretas no espaço e no tempo, capazes de produzir efeitos estéticos. Dentre mais recentes, obras de arte como objetos estéticos privilegiados, examinando-as do ponto de vista de sua es trutura, pretendern determinar-lhes as características essenciais e, só com base nesse levantamento preliminar, estabelecer conclusões de objetiva que se apliquem a todas as artes.” (NUNES, 2011. P14)

“Precisamos, no entanto, distinguir entre Estética e Filosofia da Arte. A rigor, o domínio dos fenômenos estéticos não está circunscrito pela Arte, embora encontre nesta a sua manifestação mais adequada” (NUNES, 2011. P15)

“Foco de convergência de valores religiosos, éticos, sociais e políticos, a Arte vincula-se à religião, à moral à sociedade como um todo, suscitando problemas de valor (axiológicos), tanto no âmbito da vida coletiva como no da existência individual, seja esta a do artista que cria a obra arte, seja a do contemplador que sente os seus efeitos.” (NUNES, 2011. P15)

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