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Fichamento - O que é arte. Coli, Jorge

Por:   •  20/12/2018  •  Pesquisas Acadêmicas  •  861 Palavras (4 Páginas)  •  687 Visualizações

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COLI, Jorge. O que é Arte. 15ª ed., Editora Brasiliense, São Paulo – SP, 1995

Resumo

O trabalho do autor baseia-se na análise de acontecimentos cotidianos alheios sobre a arte e na sua própria vivência destes acontecimentos, como relato de uma prática.

Jorge Coli dá início a sua problematização firmando a ideia de que a arte é algo indefinido. (p.3)

Segundo ele, não é possível indicar o que é arte de forma precisa, pelo fato de que já foi definido por tantos tratados sobre estética e ainda assim não foi encontrada uma definição cabível, além de contrapor a opinião de cada autor que já tentou a definir. (p.4)

Ele também fala que não há uma linha ou trajetória para delinear o que é arte ou não, ainda que algumas obras, por exemplo, sejam empregadas como “obras de arte”. (p.4)

Coli explica que lugares como museus e instituições são os que determinam o que é apontado como arte pela sociedade. As atitudes, os locais e o discurso são instrumentos utilizados para designar se objetos são ou não considerados uma arte. Porém, quando fala-se do discurso é preciso discutir um pouco mais. A classificação de alguma coisa como arte é atribuída pela crítica que se diferencia em relação aos gostos, sendo assim, a uniformidade será quase impossível de ser alcançada e por isso irá partir do consenso da maioria. (p.6)

O discurso muda ao longo da história, tornando-se assim, algo instável. O que é arte hoje pode não ser considerado amanhã. As mudanças na sociedade no decorrer do tempo podem ser uma causa da variação do discurso, mudando a partir da transição dos conceitos atribuídos pela sociedade. Esse discurso será atingido por meio da classificação estilística e de uma determinação de estilo, que será feita avaliando as características da obra, sempre buscando uma objetividade em sua análise com o objetivo de conseguir uma base segura para críticas e deduções. (p.7)

Ao longo do livro, Coli traz muitos aspectos reflexivos acerca da arte e, nos capítulos seguintes, ele tenta buscar uma solução para o problema da complexidade em definir o que é arte. Ele fala que mesmo que não possua uma definição clara e lógica sobre o que é arte, qualquer pessoa com algum contato com a cultura chega a identificar alguma obra de arte. Isso pode ser explicado pelo fato de que a cultura tem uma noção que nomeia algumas de suas atividades e as particulariza, ajudando assim, a determiná-las e reconhecê-las diante de uma obra que vemos. (p.8)

Segundo o autor, o comportamento que as pessoas têm quando estão diante de uma obra analisada, se contrói por meio do discurso, das atitudes e dos locais, como já foi dito, e é influenciado e moldado por esses instrumentos para identificar qual obra tem mais valor em relação a outra, criando assim uma “hierarquia de objetos artisticos”. (p.8)

Jorge, no entanto, questiona tal julgamento, argumentando que não acredita que existam objetos que sejam menos ou mais “arte” que outros. Outro ponto interessante de se discutir é a atitude humana diante da ideia de arte. Para o autor é de admiração. Ele dá uma definição profunda da arte destacando certas manifestações da atividade humana diante das quais o sentimento é admirativo. (p.9)

Coli nos

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