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Fichamento do texto - A Construção do Personagem, de Stanislavski

Por:   •  24/12/2017  •  Resenha  •  630 Palavras (3 Páginas)  •  906 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO – UFMA

TEATRO – LICENCIATURA. 2013.1

THOMAZ TOBIAS DE CASTRO NAVA PAIVA

PROFESSORA: ANA TERESA RABELO – CARACTERIZAÇÃO

FICHAMENTO DE CITAÇÃO

“A CRIAÇÃO DA PERSONAGEM” – CONSTANTIN STANISLAVSKI

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Stanislavski, Constantin. A Construção da Personagem. [s.l]: civilização brasileira [s.d]. pg.27 – 58

“Porque, se não usarmos nosso corpo, nossa voz, um modo de falar, de andar, de nos movermos, se não acharmos uma forma de caracterização que corresponda à imagem, nós, provavelmente, não poderemos transmitir a outros o seu espírito interior, vivo.” (p.27)

“[...] a materialização física de um personagem a ser criado surge espontaneamente, desde que se tenha estabelecido os valores interiores certos” (p. 28)

“Por que eu iria mudar interiormente por causa de um leve estrabismo? Sou o mesmo quer de olho aberto ou fechado, quer de sobrancelha levantada ou abaixada” (p.29)

“Será que todas essas ninharias exteriores podem exercer alguma atuação em meus sentimentos, nas minhas relações com os outros no aspecto físico do meu papel?” (p.30)

“Por certo é preciso ter a voz bem empostada e treinada para poder modificá-la” (p.30)

“Esse artifício exterior ocultou-nos sua personalidade comum, familiar” (p. 31)

“Cada indivíduo desenvolve uma caracterização exterior a partir de si mesmo e de outros” (p. 31)

“A única condição é não perder seu eu interior enquanto estiver fazendo essa pesquisa exterior” (p. 32)

“[...] eu não era eu, no sentido da minha visão habitual de mim mesmo. Ou, para ser mais preciso, não estava sozinho, mas com alguém que procurava em mim mesmo sem poder encontrar” (p. 34)

“Aquela segunda vida que eu vivera paralelamente à minha vida habitual era secreta, subconsciente” (p. 35)

“’Não adianta olhar, é melhor não achar o homem mofado’” (p. 35)

“[...] estado de divisão interior, de insegurança e de incessante busca de alguma coisa que não conseguia achar[...]” (p. 36)

“Se estivesse sozinho no camarim, longe de todo aquele ambiente perturbador certamente teria compreendido quem era o misterioso estranho dentro de mim. Mas o falatório e a zoeira impediam-me de retirar-me de mim mesmo e penetrar inescrutável coisa que se passava no meu interior.” (p. 37/p.38)

“[...] pus-me a andar de um lado para outro na sala, sentindo todas as partes do meu corpo, feições, linhas faciais, assumirem suas devidas posições e se estabelecerem. Depois de percorrer a sala duas ou três vezes com passo incerto, desigual, olhei no espelho e não me reconheci. Desde a última vez que me olhara, uma nova transformação ocorrera.” (p.38/p.39)

“Isto afinou minha boca, transformando-a numa linha reta e raivosa. A ponta aguçada de um lado dos lábios e o lardo clarão de penas do outro acentuavam a expressão corrosiva de meu rosto” (p.40)

“Dividi-me, por assim dizer, em duas personalidades. Uma, permanecia ator, a outra, era um observador” (p.43)

“Há atores e principalmente atrizes que não sentem necessidade de preparar caracterizações ou de se transformarem noutros personagens, porque adaptam todos os papéis a seu encanto pessoal. Edificam o seu êxito exclusivamente sobre essa qualidade.” (p. 45)

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