Fundamentos da Educação "Inclusão Social" Entrevista.
Por: Joelma Moreira • 11/8/2019 • Trabalho acadêmico • 1.042 Palavras (5 Páginas) • 232 Visualizações
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ACADEMICA: JOELMA DA SILVA MOREIRA- RA:8001203
Fundamentos da Educação Inclusiva no Brasil e no Mundo
ENTREVISTA
Portfólio apresentado à disciplina Fundamentos da Educação Inclusiva do Curso de Graduação em Licenciatura em Artes Visuais do Centro Universitário Claretiano.
Prof.ª, Maria Auxiliadora Bernabe de Freitas.
São Paulo 2018
Entrevista com a Atriz e psicopedagoga Nina Mancim.
Quantos alunos público-alvo da educação especial frequentam o curso que você coordena?
O objetivo do curso é a inclusão através da arte, portanto, atualmente atendo cerca de 25 alunos entre pessoas com deficiência e pessoa sem deficiência.
Quais as necessidades educacionais que eles apresentam?
Os alunos apresentam deficiências físicas, visuais, auditivas, intelectuais e pessoas sem nenhuma deficiência.
Você enquanto coordenador(a)do curso, realizou algum curso ou tem recebido alguma formação específica acerca da inclusão de alunos público-alvo da educação especial? Se sim, como foram esses cursos e/ou formação?
Minha formação foi com objetivo de trabalhar com Teatro e educação por iniciativa própria. No começo trabalhava com crianças do ensino fundamental em escolas particulares, ministrando aulas de teatro, depois tive a oportunidade de trabalhar com pessoas com deficiência. Daí senti a necessidade de maior profundidade nos estudos. Por conta própria realizei meus estudos.
Você recebe ou recebeu apoio de setores responsáveis pela educação especial? Se sim, esse setor tem promovido o apoio à inclusão, garantindo recursos humanos, materiais e financeiros que viabilizem o atendimento de qualidade aos alunos com necessidades educacionais especiais nas classes comuns, tal como prevê legislação?
O curso é realizado com apoio do espaço físico do Teatro Ruth Escobar, fora isso não recebemos nenhum tipo de apoio para manutenção do curso ou montagem de espetáculo, as aulas são ministradas de maneira voluntária.
Como os alunos público-alvo da educação especial têm sido avaliados?
A avaliação é realizada diariamente através da atuação nas atividades propostas, envolvimento e atuação diante do grupo e também individualmente. E que nos deixa sempre muito satisfeitos, considerando as deficiências e o grau de dificuldades de cada um.
Que tipo de formação você adquiriu para atender essas pessoas? Tal formação foi promovida pela rede pública ou foi o próprio professor que buscou?
Me formei em artes cênicas e com o objetivo de agregar a arte e educação me graduei em pedagogia e depois senti a necessidade de aprimorar meus conhecimentos e realizei a pós-graduação em psicopedagogia com TCC voltado para pessoas com deficiência e a inclusão através da arte. Hoje sou voluntária na Cia Olhos de dentre e dirijo um Grupo de Teatro para Terceira Idade e outro Grupo de Teatro para Pessoas com Deficiência na Universidade Metodista de SP.
Visando à organização da educação inclusiva, em sua opinião, o que precisa ser melhorado na escola, no curso que você coordena?
O curso que desenvolvo não é realizado dentro da escola e sim no Teatro, porém na minha opinião o que precisa ser melhorado dentro das escolas é exatamente a formação dos professores que na maioria das vezes não tem nenhum preparo para lidar com pessoas com deficiência.
Desde que você assumiu esse projeto quais foram as dificuldades?
Não foi nada fácil, não tinha nenhuma experiência. Tive medo, mas foi um momento lúdico, acreditei nesse dia que aquilo era minha missão. O mais difícil não é lidar com a pessoa com deficiência como se pensa, o mais difícil é levar esse projeto essa ideia para as pessoas essa é minha luta até os dias de hoje. Hoje agregamos pessoas de com todo tipo de deficiências e inclusive pessoas com baixo poder aquisitivo.
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Conforme a atriz e pedagoga, a disposição e disponibilidade de recursos atualmente só depende do Teatro Ruth Escobar, que fica na rua dos Ingleses, na Bela Vista.
Fora isso, a experiência de Nina, veio pela graduação em psicopedagogia voltada para pessoas especiais, e também pela experiência como atriz.
Como vimos a legislação para deficientes não chegou nos palcos do teatro, mas isso não impediu de pessoas corajosas como Nina Mancin e com a grande ajuda, do teatro Ruth Escobar, que uniu tantas pessoas com deficiências num mesmo espaço e experimentando aquilo que parecia tão distante e intocável.
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